sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Notícia bomba!!!!!

Polícia Federal suspeita que empreiteira pagou propina para aliados de SarneySegundo reportagem da ‘Folha de S. Paulo”, um relatório da Polícia Federal produzido pela Operação Castelo de Areia, cita pagamentos ilegais feitos pela Camargo Corrêa ao PT e ao PMDBRelatório da Polícia Federal afirma que a empreiteira Camargo Corrêa pagou ilegalmente ao PT e ao PMDB cerca de R$ 2,9 milhões em propina relacionada à obra da eclusa do Tucuruí, no Pará.

O documento foi produzido durante a Operação Castelo de Areia e o seu conteúdo foi noticiado nesta sexta-feira (22) pela Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, a PF aponta como supostos beneficiários dos pagamentos integrantes do grupo político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que controlaria o ministério de Minas e Energia.

A Camargo Corrêa informou a Folha que não irá se manifestar sobre documentos da Operação Castelo de Areia, que está suspensa por ordem judicial. A empreiteira questiona a legalidade das provas e uma decisão provisória do Superior Tribunal de Justiça suspendeu a investigação e todos os processos relacionados ao caso.

Se a decisão for confirmada, todos os documentos pela Castelo de Areia perderão sua validade legal.De acordo a PF, em um manuscrito apreendidos com Pietro Bianchi, diretor da construtora, há registro de que foram repassados ao PT e ao PMDB 3% de uma parcela de R$ 97 milhões recebida pela empreiteira para a construção da eclusa. Os recursos destinados ao PMDB foram repassados a “Astro/Sarney” e os do PT a “Paulo”.

Para a PF, “Sarney” é “provavelmente” Fernando Sarney, filho do presidente do Senado (investigado pela PF desde 2006, Fernando Sarney já foi indiciado por formação de quadrilha) e “Astro” seria Astrogildo Quental, diretor financeiro da Eletrobrás e ex-secretário estadual do Maranhão no governo de Roseana Sarney. Segundo a Folha, os peritos da PF não conseguiram identificar “Paulo”.

Em outros registros, entretanto, estaria escrito o nome de Paulo Ferreira, que a PF suspeita ser o tesoureiro do partido.(Fernando Sarney e Astrogildo Quental, que estudaram juntos Universidade de São Paulo, e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeu, seriam parte de um grupo de corrupção conhecido como o grupo da Poli de 78. Leia reportagem de ÉPOCA.)

Pelo menos duas pessoas ligadas ao ministério de Minas e Energia foram citadas no relatório: a inscrição “Ex. Min. Sil.”, ao lado de um registro de pagamento de R$ 300 mil, “ao que tudo indica”, segundo a PF, se refere ao ex-ministro Rondeau, que deixou o cargo em 2007, após ter sido investigado na Operação Navalha; já a inscrição “Lobinho”, encontrada em um manuscrito citando um pagamento de R$ 500 mil, seria, também de acordo com a PF, um apelido para Edison Lobão Filho, suplente e filho do senador Edison Lobão, atual ministro de Minas e Energia.

José Sarney e outros citados negam as suspeitas, que dizem servir para “criar escândalos”.

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