Ao ultrapassar e parar em frente aos supostos criminosos o sargento foi alvejado, e os bandidos fugiram. Além de estar sozinho no carro, sem qualquer tipo de preparo para a interceptação, Garra tentou chamar o socorro através do rádio das novas viaturas, porém não funcionava, ao tentar ligar para o Ciops, pelos telefones celulares da Ronda da Comunidade as linhas estavam congestionadas.
Por sorte, policiais que passavam pelo local avistaram a viatura parada com a sirene ligada e socorreram o PM, que se encontra fora de perigo.
Segundo um soldado que não quis se identificar, por medo de retaliação, nada nas novas viaturas funciona, os rádios estão todos com defeitos, ninguém consegue se comunicar com o Ciops, os celulares vivem com as linhas congestionadas e pedir reforço é quase impossível, cada viatura com seus patrulheiros tem que fazer suas abordagens sozinhas independente da situação.
“O serviço da complicado, pois arrumam de um lado, mas no outro está uma bagunça ninguém consegue se comunicar na PM”, afirma indignado o soldado, pelo ocorrido com seu companheiro.
Outro problema relatado é que as viaturas são proibidas de se deslocarem para lugares que não são da área do seu batalhão, muitos policiais militares na ânsia de ajudar os colegas em situações de perigo vão para lugares fora da sua área de patrulha e acabam tomando advertências por querer dar reforço. “A corporação esta totalmente descontente, pelo menos no 8ª Batalhão o serviço está complicado”.
Devido à infelicidade que aconteceu com o sargento Garra, alvejado com quatro tiros e ficou agonizando pela falta de comunicação, todos os policiais militares do programa Ronda da Comunidade agora são obrigados a usar coletes a prova de balas.
Essa foi à solução encontrada pelo alto comando da corporação para evitar outras situações como esta, já que os defeitos nos rádios e nos celulares das novas viaturas sem sintonia com o Ciops não tem previsão de serem resolvidos.
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