quinta-feira, 4 de outubro de 2007

FAVORZINHO RETRIBUÍDO: SARNEY EMPREGA TODA FAMÍLIA DE ADVOGADO

Toda família do advogado de Sarney durante sua campanha para Senador no Amapá está agora lotada no gabinete do Senador, seu aliado fiel Gilvam Borges.

O advogado é funcionário concursado do Senado federal é agora chefe de gabinete de Gilvam. E ainda pôde levar mais 8 parentes juntos. Segundo informações, em sua maioria não aparecem no local.

O advogado Fernando Aurélio de Azevedo Aquino (OAB/DF 14691), funcionário concursado do Senado Federal, matrícula 49.673 empregou praticamente toda sua família. Fernando Aurélio foi o autor de inúmeras ações contra jornalistas amapaenses que falavam mal de Sarney. Clic e Veja aqui:

Quer dizer um funcionário que deveria estar trabalhando em Brasília ficou foi a serviço de Sarney durante sua campanha para Senador, período em que moveu as ações contras os jornalistas amapaenses.

O "trabalhinho extra" rendeu benesses. Veja abaixo...

8 PARENTES ESTÃO CONTRATADOS

A família Aquino, à exceção do próprio, ganhou emprego no Senado sem precisar fazer concurso e ocupando cargos de confiança.

Estão lotados no gabinete ao lado do policial:

- Sua esposa, Leila Caixeta Aquino,
- Seus irmãos Francisco Hélio Aquino e Miriam de Azevedo Aquino
- Os cunhados Levy Carlos Caixeta de Sá, Rodrigo Caixeta e Ana Lúcia Aquino
. E outros dois familiares - Tersandro Benvindo de Aquino e João Benvindo – que não tiveram os graus de parentesco revelados.

Os parentes do chefe de gabinete de Gilvam ocupam cargos de vários níveis de assistente parlamentar, com salários entre R$ 1,9 mil a R$ 2,5 mil. Leila, mulher de Aquino, exerce o cargo de confiança mais bem remunerado, o de secretária parlamentar. Seu salário é de R$ 5,8 mil.

Ilegalidade:

Praticando o cabidão de empregos o servidor, funcionário público e advogado de Sarney e o senador Gilvam Borges infringem a lei.

Lei que trata do Regime Jurídico dos Servidores Públicos diz que é proibido ao servidor "manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil".
Contratar parentes também afeta o princípio constitucional da impessoalidade.

PARA RELEMBRAR QUEM É GILVAM BORGES

O Senador Gilvam Borges perdeu a eleição de 2002 para João Capiberibe (PSB-AP). Aliado de José Sarney (PMDB-AP), ele foi buscar na Justiça Eleitoral a vaga que perdeu nas urnas. Acusou Capiberibe de comprar dois votos por R$ 26 cada um.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou o pedido de Gilvam, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu a seu favor. Em novembro de 2005, ele assumiu a vaga e, no mês seguinte, as nomeações dos Aquino começaram a ser publicadas no Boletim Administrativo de Pessoal.

SARNEY proíbe imprensa de falar mal dele no Amapá

O advogado de Sarney foi o responsável por centenas de ações contra jornalistas no Amapá. Alguns deles, blogueiros hoje agonizam (digo financeiramente, porque calar jamais) diante da perseguição implacável que o senador Sarney impõe através de seu prestigio nas altas cúpulas em Brasília.

Alcinéa Calvalcante é uma dos 9 jornalistas que têm sob sua cabeça facadas em débito devido a processos ganhos por Sarney, em multas que variavam de R$ 25 mil a R$ 106 mil. No caso de Alcinéa, o débito chega hoje a quase 1 milhão de reais.

A CENSURA DE SARNEY

Enquanto mantém um monopólio de comunicação no Maranhão para falar bem dele, Sarney durante a campanha eleitoral do ano passado, tentou de todas as formas calar os jornalistas amapaenses.

Foram mais de cem ações contra jornalistas, blogs, jornais e programas de rádio no Amapá. Ganhou todas no TRE. No maior atentado à liberdade de expressão em toda a história do
Amapá, Sarney conseguiu tirar do ar blogs, programas de rádio e sites de jornais.

Na maioria dos casos, Sarney processou os amapaenses apenas porque reproduziram matérias que tinham saído na imprensa nacional e notas de colunas de jornalistas como Cláudio Humberto, Ricardo Noblat e Cora Ronai.

Tais notas e matérias Sarney considerava ofensivas se reproduzidas por amapaenses.
Era um crime contra a honra dele, era injúria e difamação.
(confira no segundo post, e veja as informações do Globo On Line e do blog da Alcinéa Cavalcante)

COINCIDÊNCIA OU ARMAÇÃO?

O jornal Pequeno levantou ontem uma dúvida importante de ser esclarecida. As manifestações seriam ocasionais ou armadas.

Confira e nos diga o que acha. Clic no Link: