domingo, 21 de outubro de 2012

“Decisão é estapafúrdia”, reage proprietário do DataM



Abusos em campanhas sempre aconteceram nas eleições do Maranhão, prova disso foi a ação inédita da Polícia Federal que prendeu muita gente e apreendeu somas milionárias durante as eleições de 2012.
Há quem garanta que a “compra de votos” aconteceu mesmo sob a vigilância, que em alguns casos, “deixavam passar despercebido”, em outros, nem tanto.
É justamente disso que trato nesse comentário, na política maranhense, em alguns casos as autoridades parecem pender para um lado. No caso do juiz do Sergio Muniz, pesam suspeitas de ter deixado não se sabe por qual motivo, o processo de cassação da  governadora Roseana Sarney ter adormecido por meses nas gavetas do TRE.
Mas não é que segundo turno das eleições da capital,  novamente o juiz entrou em cena? Desta vez ele parece prejudicar o Instituto DataM, que foi o único que chegou mais perto da verdade no 1º turno. 
Fiquem abaixo com a matéria retirada do blog do jornalista Gilberto Leda:

Decisão comentada no meio político
O titular do blog conseguiu, há pouco, conversar com o jornalista José Machado, proprietário do instituto DataM, sobre a decisão do juiz Sérgio Muniz que o proíbe de divulgar resultados de qualquer pesquisa de intenção de votos, realizadaem São Luís, que não registre os números de votos em branco e nulos (veja aqui).
Segundo Machado, a “decisão é estapafúrda”. “Todas as minhas pesquisas são feitas com o maior rigor e dentro de critérios técnicos. Os questionários, plano amostral e todos os outros detalhes das minhas pesquisas são abertos e podem ser consultados antes da divulgação delas”, argumentou.
O empresário lembrou que a coligação “Pra Fazer Muito Mais”, do prefeito João Castelo (PSDB), só resolveu representar contra suas pesquisas depois que começou a aparecer atrás. Machado disse, tembém, que recorrerá de todas as decisões contrárias ao DataM.
“Não sei onde esse juiz encontrou irregularidades para condenar o DataM, mas eu vou recorrer contra uma decisão estapafúrdia e que atenta contra o estado democrático de direito. O curioso disso tudo é que a coligação do prefeito João Castelo só começou a representar contra as pesquisas DataM a partir do momento em que apareceu atrás do adversário dele”, completou.

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