terça-feira, 17 de abril de 2012

Três anos da cassação de Jackson Lago e Pastor Porto, avançamos ou retrocedemos?






Após três anos da cassação de Jackson Lago e Pastor Porto, o Maranhão avançou ou retrocedeu?



Nessa terça feira, dia 17 de abril, completa 3 anos que os ministros do TSE, num julgamento sem precedentes na história do Brasil, cassaram o governador Jackson Lago e de seu vice, o Pastor Porto.

O processo foi tão rápido, quase não passa pelo TRE, indo direto parar nas mãos dos ministros, que condenaram por abuso de poder econômico os vencedores de uma eleição disputada no voto, como nunca no Maranhão tinha acontecido.

Sem terminar seu mandato, o primeiro governador que não foi eleito pela força do senador Sarney, não se encontra mais entre nós, mas seus os pensamentos, os anseios de libertação e mudanças continuam vivos.


Restando hoje, que a suprema corte reconheça suas falhas e comece a julgar os verdadeiros casos de abusos que estão sendo praticados diariamente. Acompanhe abaixo os trechos retirados do blog do Governo Interrompido, que mostra os detalhes da cassação.




Sobre a Cassação

Depois disso, Lago foi acusado no final de 2007 por membros da familia Sarney de cometer irregularidades como abuso de poder e compra de votos durante as eleições de 2006, Em 2 de março de 2009, o TSE julgou ação movida pela coligação da candidata derrotada Roseana Sarney e decidiu, por quatro votos a três (a imprensa divulgou irresponsavelmente 5 a 3), anular os votos de Lago e de seu vice, Luiz Carlos Porto, mais conhecido como "Pastor Porto" (PSDB).

 Em razão disso, a candidata derrotada Roseana Sarney passou a ter mais da metade dos votos válidos da eleição de 2006, fazendo com que o TSE então determinasse que a mesma tomasse posse, Jackson e Porto continuaram em seus cargos até o fim do julgamento de recursos.

Em 16 de abril de 2009, o TSE confirmou a cassação do mandato de Lago e Porto e ordenou a diplomação inconstitucional da segunda colocada no pleito, a então senadora Roseana Sarney. Entretanto, Lago se recusou a abandonar o Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão. 

O movimento de resistência ao novo governo recebeu o nome de "balaiada" (em alusão à revolta que ocorreu no estado entre 1838 e 1841) e recebeu apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da Via Campesina, do deputado federal Domingos Dutra (PT) e do deputado estadual Valdinar Barros.

Após a saída do Palácio dos Leões, Jackson prometeu continuar sua vida política no diretório estadual do PDT.

Familia

Lago é casado com a também médica Maria Clay Moreira Lago, e é pai de três filhos. Clay Lago foi secretária de Solidariedade Humana durante o governo de José Reinaldo Taveres, quando do rompimento deste com a família Sarney.  


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