terça-feira, 20 de março de 2012

Atenção maconheiros, uni-vos…

Nada contra a turma do fumacê, mas nosso país precisa tanto da força dos jovens, do empenho, observação e envolvimento nos processos políticos… É tanta marcha, tanta reivindicação, tanto ôba, ôba, de jovens pedindo liberação disso e daquilo, que fico pensando se essa juventude que vive criando movimentos, não deveria estar empenhados em outras coisas  mais importantes…
Mas, esperar o que da juventude brasileira? Nesse país com uma educação tão cara, penso que nossos jovens deveriam ter outras prioridades… Tenho saudades da geração que  enfrentou os fuzis e lutou contra a ditadura militar no Brasil…
Que pena constatar que essa juventude prefere fazer o que diz o Gabriel Pensador, “mandar a fumaça para a cachola”, calando por completo o poeta Chico Buarque, quando canta que o país continua “dormindo e a nossa pátria mãe tão distraída sem perceber que está sendo subtraída em tenebrosas transações”…
Do G1
Marcada para 19 de maio, a Marcha da Maconha de São Paulo está sendo planejada com dois meses de antecedência. Os organizadores cadastraram o evento, que foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em um site de financiamento coletivo via internet. Eles esperam arrecadar R$ 15 mil para a realização do ato a favor da droga.
Os recursos podem ser doados por qualquer um, anonimamente ou com o nome divulgado no site de financiamento, o Catarse. Se a marcha obtiver R$ 20 mil até 1º de maio, a coordenação do evento vai promover um show com grupos pró-legalização, diz Gabriela Moncau, uma das organizadoras. “A ideia [do financiamento] é comprar materiais de uso fixo da marcha, como megafone, bandeiras e faixas, que podemos usar outras vezes.”
O evento é criticado por entidades como a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead). O presidente, Joaquim Ferreira de Melo Neto, considera que a Marcha da Maconha abre “um precedente perigoso”.
“Daqui a pouco vamos ter marcha a favor da cocaína, marcha do crack, a favor de drogas sintéticas. A liberdade de expressão deve ser respeitada, mas é preciso cuidado para não atentar contra a saúde da maioria da população”, diz Melo Neto. A entidade é formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais que trabalham com dependência química.

Nenhum comentário: