A confirmação da candidatura do deputado federal Flávio Dino, ao governo do estado, mexeu de vez com o emocional da governadora empossada Roseana Sarney, que nunca escondeu o medo de ter que enfretá-lo numa disputa majoritária, e principalmente, de ficar cara a cara com ele no debate de idéias e projetos.Comentam nos bastidores políticos que o chefe maior da oligarquia, o senador José Sarney, tentou até o último instante impedir a candidatura de Dino, junto a direção nacional do PC do B, usando para isso até o presidente Lula, por saber que com Flávio na disputa pelo executivo estadual as coisas se tornam ainda mais difíceis para sua filha.
Roseana, conseguiu juntar 17 partidos políticos em torno de sua combalida candidatura á reeleição, dentre estes, muitos sem nenhuma densidade eleitoral e sem nenhuma representativa. São os chamados "nanicos", enquanto Flávio Dino, tem em sua coligação não mais que 3 partidos, porém, traz consigo toda a militância do PT, PC do B e PSB.
Para muitos analistas da política, Roseana Sarney, levou os partidos,mas os votos ficaram com Flávio Dino, pois, com ele ficou uma militância poderosa e aguerrida e incomparavelmente maior que a da governadora empossada.
Para Sarney, pior que ver Flávio Dino atrapalhando os planos de reeleição da filha, é ver José Reinaldo Tavares, seu maior inimigo, abocanhar uma das vagas para senador e a partir de 2011, enfrentá-lo em igualdade de condições no mesmo campo de jogo.
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