VEREADOR FAZ PROTESTO PARA CHAMAR A ATENÇÃO DO GOVERNO

O vereador Charles Brown da cidade de Barreirinhas, terminou agora a pouco, um protesto em frente ao Palácio Henrique de La Roque. Charles estava em jejum, e pretendia ficar acorrentado o dia inteiro em frente ao Palácio para chamar a atenção do governo do Estado, para a terrível situação que se encontra o único hospital de Barreirinhas, que está funcionando apenas 30%, devido a falta de repasses de verbas pela Secretaria de Saúde.

Pela manhã, Charles foi impedido de colocar faixas no local, mas foi chamado para conversar com alguns assessores de Roseana Sarney, que se comprometeram em agendar uma conversa com o governadora.

Na verdade, as coisas só chegaram a este ponto, pela má administração do atual governo, que surrupiou as verbas deixadas pelo governo passado às prefeituras. Sendo o Hospital São Lucas uma entidade filantrópica, Ricardo Murad, não renovou o contrato com o hospital.

Barreirinhas sendo uma cidade importante para o turismo do Estado, está abandonada, sem esgotos, água encanada, ruas esburacadas, um prato cheio para proliferação de doenças. O pior de tudo, além de não ter hospitais, Barreirinhas é uma porta de entrada para receber turistas de todo lado, facilmente podendo ter uma proliferaçã da gripe suína (INFLUEZA H1N1), pois o fluxo de turistas brasileiros e europeus que desembarcam por lá, ainda é grande.

"Está tudo ruim mesmo, até o T.R.E ainda não definiu a situação do prefeito que foi cassado, diplomado, afastado, assumindo a presidente da câmara municipal, para depois, o prefeito voltar a assumir o seu mandato", disse Charles.

Ainda hoje, o secretário de Saúde Ricardo Murad, foi chamado para prestar esclarecimentos na Assembléia Legislativa numa de suas explicações ele garantiu que não deixou de mandar verbas para alguns municípios, logicamente, o secretário não se referia a Barreirinhas, e sim aos municípios onde os prefeitos fazem parte do jogo político da oligarquia Sarney, como Alcântara, e outros que ajudarão na campanha em 2010. E quem sofre mesmo, é o povo.