quarta-feira, 10 de junho de 2009

PISANDO NO PRÓPRIO RABO!!!

O super secretário e governador de fato Ricardo Murad, que dentre suas atuais atribuições também é pauteiro do sistema mirante, anunciou com grande estardalhaço que as praias de São Luis, serão interditadas para banho, por estarem poluídas pela quantidade de esgotos diariamente derramados ao longo de décadas.

A intenção principal não é cuidar das parais e sim tentar atingir o prefeito João Castelo, implacavelmente perseguido pelo império de comunicação de propriedade da família Sarney/Murad. Porém, esquecem de citar que se hoje as belas praias da capital maranhense encontram-se neste lastimável estado, tem como principal culpado a oligarquia Sarney que durante quase 50 anos no poder nada fez para melhorar as condições de vida do povo.

Para onde será que vão os esgotos das mansões da família Sarney na praia do Calhau e na Ilha de Curupu? Será que ainda usam latrinas? Para quem acha que o povo gosta de morar em casa de taipa, quem sabe?Por que ao longo dessas 4 décadas mandando e desmandando no Maranhão, a oligarquia não tomou providências para que fatos dessa natureza fossem evitados?

E as estações de tratamento feitas pelo próprio Ricardo Murad quando gerente metropolitano, não funcionam a contento por que?São indagações pertinentes que carecem de respostas urgentes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Por obra de Sarney
Candidato a prefeito de Macapá trabalhava secretamente no Senado

Fiquei tão inebriado com a nobre argumentação do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) para justificar a nomeação para seu gabinete do neto do amigo José Sarney (PMDB-AP), fruto de um relacionamento extraconjugal de seu filho Fernando com uma miss brasiliense, que passei batido em uma grave denúncia contida na reportagem do Leandro Cólon e Rosa Costa no Estadão sobre os atos secretos do Senado.

- Se eu dissesse a Sarney que ia contratar o seu neto, talvez ele ficasse contra, já que esse neto nem frequenta a casa dele. Resolvi contratá-lo porque estava devendo favores ao Fernando (filho de Sarney) que havia me ajudado na reconciliação com Sarney. Quis retribuir e ofereci o cargo - justificou Cafeteira.

João Fernando Michels Gonçalves Sarney, de 22 anos, o neto, foi nomeado em fevereiro de 2007. E demitido no dia 3 de outubro de 2008 através de um ato secreto. Para repor o ato sua mãe foi contratada 48 horas depois para o mesmo cargo e com o mesmo salário. Isso é grave, gravíssimo.

Passei batido por que não percebi que o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Luiz Cantuária Barreto, que ocupava cargo de membro do Conselho Editorial do Senado, remunerado mensalmente em R$ 7,1 entre agosto de 2007 e outubro de 2008 é nada mais, nada menos que o ex-deputado estadual Lucas Barreto (PTB), candidato a prefeito de Macapá em 2008.

Aliás, tenho certeza que a Rosa e o Leandro, autores da reportagem, e muitos eleitores amapaenses tenham imaginado que Luiz Cantuária Barreto é o nome de batismo e registro de Lucas Barreto.

Quer dizer que ao invés de estar trabalhando em Brasília, o Lucas estava fazendo campanha eleitoral para prefeito de Macapá, tendo ficado no

3º lugar no primeiro turno, por pouco não indo para o segundo turno no lugar de Roberto Góes.

Pelo visto, o Lucas era fantasma no Senado, graças ao senador Sarney, a quem deve ter prestado relevantes serviços para ser aquinhoado com tamanha boquinha.

Durante quase 14 meses, o Lucas amealhou no cofrinho R$ 99.900,00 brutos sem nunca ter dado um pitaco no tal Conselho criado por José Sarney.

Continuo sem saber o que foi mais grave, se a nomeação do neto, obra do senador Cafeteira, amigo dos Sarney, com o claro propósito de pagar a “pensão” que o Fernando Sarney devia mãe do menino ou a do Lucas por obra e graça exclusiva de José Sarney, pois os senadores Papaléo Paes (PSDB-AP) e Gilvam Borges (PMDB-AP) não tinham cacife para nomeações secretas, já que os dois só fazem o que Sarney manda.

Talvez o caso Lucas seja o mais grave, pois ele foi exonerado logo depois de encerrada a campanha eleitoral de 2008. Portanto sua passagem fantasma pelo Senado pode ser considerada uma nova forma doação eleitoral através de caixa dois.

É mais grave por que ele omitiu o vinculo empregatício do Senado a Justiça Eleitoral.

Será que esse crime eleitoral vai ficar por isso mesmo?

Publicado ou Escrito por Chico Bruno

Georgina Braga disse...

é mesmo o fim dos tempos. ricardo murad como paladino da moral e bons costumes!!!???

professor pardal disse...

Olha o ricardo murad querendo falar de corda em casa de enforcado!!??