quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

SENADORES E A CASSAÇÃO

No cafezinho
(Postado por Cristiana Lôbo em 16 de Dezembro de 2008)


A senadora Roseana Sarney resolveu fazer um lanche no cafezinho do Senado quando chegou o senador José Sarney. Logo perguntei se na reunião da bancada do PMDB desta quarta-feira ele será convencido a ser o candidato do partido à presidência do Senado;


- Deus me livre … respondeu ele. Sarney ainda lembrou que já ocupou o cargo e que já ouviu muitos discursos, a tarde toda. "São dois adjetivos, três predicados, uma preposição, que são repetidos em discursos de horas", brincou. Em seguida, ele resolveu ir embora.


- Vou acompanhar o caso do Maranhão …

Ele se referia ao julgamento no no STF sobre o pedido de cassação do mandato do governador Jackson Lago. Se for confirmada a cassação, Roseana, a filha, será convocada a governar o Estado.

Todos eles estão torcendo para que isso aconteça;



SENADORES DE VÁRIOS ESTADOS DISCURSARAM DA TRIBUNA PARA DEFENDER JACKSON LAGO

Ao discursar na sessão plenária , o senador Efraim Morais (DEM-PB) disse que uma das missões fundamentais da tribuna parlamentar é combater as injustiças, venham de onde vier, atinjam a quem atingir.

Segundo ele, a cassação de um mandato popular é um caso muito sério, não pode resultar de um processo eivado de irregularidades e de incongruências. - Por isso, hoje venho aqui defender o governador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, e o governador do Maranhão, Jackes Lago, ambos eleitos pelo voto popular e ameaçados de perder os mandatos obtidos em 2006.

Se cassarem os dois, estarão punindo homens públicos que dedicaram toda a vida ao povo da Paraíba e do Maranhão e, principalmente, cassando o direito do povo paraibano e maranhense de escolher livremente os seus dirigentes - protestou.


O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) reiterou a solidariedade aos governadores Cássio Cunha Lima e Jackson Lago, do Maranhão. Ele disse ter certeza de que a Justiça Eleitoral saberá honrar a vontade popular que elegeu os dois.


Os senadores Valter Pereira (PMDB-MS), Mão Santa (PMDB-PI) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) afirmaram que os Tribunais Eleitorais precisam rever a forma e os prazos dos processos eleitorais para afastar a insegurança jurídica que prejudica a todos.

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