O senador Sarney precisa rezar. É o mínimo. Sem candidato viável a prefeito de São Luís, teve que apoiar o do PC do B, que foi para o segundo turno lá atrás. Em Macapá, Camilo Capiberibe, filho do ex-governador e ex-senador João Capiberibe, que ele cassou e a mulher deputada também, acusados de comprarem dois votos a 26 reais cada um, saiu para o segundo turno bem na frente (60 mil votos) do candidato de Sarney (48 mil votos).
Mas, no lamaçal da corrupção, Sarney deu uma sorte. Duas páginas terríveis da "Folha de S. Paulo", publicadas no dia da eleição, foram um pouco dissolvidas no noticiário eleitoral: a Polícia Federal e o Ministério Público Federal indiciaram a família Sarney e um grupo de amigos deles, nomeados por indicação de Sarney para o Ministério de Minas e Energia, a Eletrobrás, a Eletronorte, etc., por fazerem todo tipo de trampolinagens.
Há uma folha inteira de gravações telefônicas: coisas horrorosas.
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