
A Anatel está mudando a lei para beneficiar a Oi, que comprou a empresa do filho de Lula.
Um dos donos da Oi, Carlos Jereissati, é sócio no shopping-center Praia de Belas, em Porto Alegre, e de Jorge Murad, o genro de José Sarney.
Se tudo der certo, a árvore genealógica do lulo-sarneyzismo vai ficar assim: Lula nomeia a afilhada de José Sarney, ela muda a lei para favorecer o sócio do marido da filha de José Sarney, cuja empresa bancou o filho de Lula, que assina a lei.
Para ouvir e ler a íntegra, clique AQUI:
6 comentários:
Ricardo Santos:
É agora eu sei que não foi uma tal de Adriana (Oi Ceará) quem mandou me despedir da Oi...
Do que tem medo o Senador ?
Sarney, no seu artigo de domingo passado, revela seu medo de grampos telefônicos. Medo de grampos legais e ilegais.
Na revista Veja desta semana, a coluna Radar informa que Sarney usa uma caneta que detecta se alguém está gravando sua conversa.
Mas se Sarney é um homem sério, honesto, legal, democrata....de que tem medo o Senador ?
Tem medo de grampos legais, autorizados pela Justiça ? Por quê ?
Tem medo de seus amigos gravarem suas conversas ? Sim, porque ele não conversa com inimigos, apenas com amigos...
Afinal, de que tem medo o Senador ? Tem culpa no cartório ?
A Constituição, segundo Marco D´Eça e Decio Sá
I - Está garantida a liberdade de imprensa, menos no Amapá, onde ninguém pode falar mal do Sen. Sarney.
II - Todos têm liberdade de opinião, menos o Jornal Pequeno. Se ele falar mal de Sarney, será processado.
III - Todos têm liberdade de expressão, menos Ricardo Santos, pois será processado por Marco D´Eça.
IV - Qualquer jornalista da Mirante, principalmente Marco D´Eça e Decio Sá, são livres para se expressar, manifestar opiniões, caluniar, ofender, injuriar e difamar. Ninguém pode reclamar ou processar esses jornalista, ou serão acusados de censores.
MARIDO DE ASSESSORA DE SARNEY FAZ LOBY JUNTO A ANAC
EU QUERO
E investidores brasileiros já procuraram o chinês Lap Chan, da VarigLog, para se associar a ele, o que atenderia às exigências da Anac. "A empresa é promissora. Temos interesse", confirma Clésio Oliveira, da DTCO. Ele diz capitanear "um fundo brasileiro de logística portuária" que estaria apenas esperando o fim da disputa de Lap com os atuais sócios para fazer oferta. Oliveira é casado com Vandira Peixoto, assessora de José Sarney em Brasília.
A NOTA SOBRE O MARIDO DE VANDIRA ESTÁ NA COLUNA DE MÔNICA BERGAMO DA FOLHA DE SÃO PAULO
MÔNICA BERGAMO
bergamo@folhasp.com.br
DEU NO O GLOBO DE HOJE: GRUPO LIGADO A FAMILIA SARNEY QUER A VARIG LOG, E O LOBY É FEITO PELO MARIDO DE VANDIRA PEIXOTO SECRETÁRIA PARTICULAR DE SARNEY.
Dois grupos disputam sociedade na VarigLog
A briga societária e judicial não foi suficiente para afastar o interesse pela empresa.
Um grupo de bancos e outro ligado à família Sarney estão no páreo.
ECONOMIA, página 25
Dois novos grupos querem entrar na VarigLog
CRISE NO AR: Empresário confirma que procurou Lap Chan, do Matlin Patterson, mas em 2007 e março deste ano
Dois novos grupos querem entrar na VarigLog
Clésio Oliveira, ligado ao setor portuário, e ex-executivo da Varig estariam à frente de investidores interessados
Erica Ribeiro, Geralda Doca
e Leila Suwwan
RIO, BRASÍLIA e SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP). Mesmo com todos os problemas societários e judiciais, a VarigLog já é alvo de investidores interessados. Um grupo liderado por Clésio Oliveira, ligado ao setor de portos, estaria interessado na empresa e já teria declarado isso a algumas fontes. Em outra frente, um ex-executivo da Varig reuniu instituições financeiras e aguarda o desfecho da briga entre os ex-sócios brasileiros da VarigLog e o fundo americano Matlin Patterson para se apresentar.
Segundo fontes do mercado, o grupo de Clésio teria como principais participantes o ex-Senador Gilberto Miranda e o ex-presidente da VarigLog José Carlos Rocha Lima. O GLOBO não conseguiu contactá-los ontem. Fernando Sarney, filho do Senador José Sarney, negou os rumores de que também estaria interessado, junto com Clésio, e teria se reunido com Lap Chan, dono do Matlin Patterson, que está no comando da VarigLog.
- Nego veementemente. Não vi, não conheço esse senhor (Chan) - disse Fernando, que confirmou conhecer Clésio.
Rocha Lima foi nomeado interventor da VarigLog pela Justiça de São Paulo em fevereiro, quando os sócios brasileiros foram afastados por gestão temerária. Em março, ele acabou afastado pelo mesmo motivo.
O assédio de Clésio à VarigLog é confirmado por representantes do setor aéreo. O secretário-geral do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Anchieta Hélcias, confirmou ter encontrado Clésio há três semanas no Piantella, um dos restaurantes mais famosos de Brasília:
- Ele contou que estava à frente de um grupo do setor aeroportuário querendo comprar a VarigLog - disse Hélcias, acrescentando que foi Clésio quem o procurou para dar a notícia.
Segundo fontes, Clésio é ligado ao setor portuário há mais de 30 anos. Ele mora em Brasília e é casado com Vandira Peixoto, assessora do Senador José Sarney.
Em nome de um grupo de investidores, Clésio confirmou que buscou os sócios da Volo do Brasil em setembro de 2007 para saber se havia interesse em vender a VarigLog. As conversas arrefeceram com a briga entre os sócios brasileiros e estrangeiros a partir de dezembro, na Justiça Federal de São Paulo.
Em março, pouco antes da saída dos brasileiros do controle da Volo foi feita uma nova sondagem, mas o negócio não foi adiante, disse Clésio. Para fontes, a proposta de Clésio será uma das muitas apresentadas à VarigLog, como aconteceu na época da venda da Varig.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou, em São José dos Campos, que quando a Volo comprou a VarigLog "a composição acionária era tipicamente brasileira" e respeitava o limite de 20% de estrangeiros:
- Acordos de acionistas são ineficazes porque a lei brasileira não permite (mais de 20% de capital estrangeiro).
Segundo Jobim, se ficar comprovado que há mais de 20% de capital estrangeiro, "a empresa deixa de operar".
COLABOROU Cláudio Cesar de Souza, especial para O GLOBO
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