sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

E TOME CHANTAGEM EM LULA!!!

Onde há fumaça há fogo, a imprensa séria do país divulgou que o pedido de licença do senador Sarney, que pretende passar quatro meses afastado do Senado era uma forma de forçar o presidente Lula atender seus pleitos dentro do Ministério de Minas e Energia, que aos olhos do velho senador é a verdadeira galinha dos ovos de ouro do governo federal, pois agrega as mais importantes estatais algumas até mais conhecidas e importantes que o próprio ministério, como é o caso da Petrobrás.

Sua filha, a também senadora Roseana mandou divulgar em seu jornal que também estava se licenciando, no entanto bastou Lula dar carta branca ao ministro Edison Lobão para nomear seus auxiliares que Roseana recuou e já mandou anunciar que talvez não precise mais licenciar-se e que decidirá sobre isso na terça-feira, ou seja, mais uma vez o presidente Lula se vê acuado pelas chantagens da dupla Sarney/Roseana.

Toda vez que deseja algo e não é prontamente atendido o velho cacique bate o pé, faz beicinho e chantagem até conseguir o que quer.
Quem não lembra da eleição para governador, que ao perceber a vaca indo para o brejo de mala e cuia praticamente obrigou Lula a enfrentar 40 graus de calor na cidade de Timon, para no palanque levantar o braço de Roseana e implorar até pelo amor de Deus ao povo maranhense que votasse na senadora. Ainda bem, que para a felicidade de todos nós não teve seu pedido atendido.

14 comentários:

Anônimo disse...

SARNEY USA CARRO OFICIAL PARA IR AO CASAMENTO DO FILHO DE RENAN CALHEIROS

O SENADOR JOSÉ SARNEY USOU UM CARRO OFICIAL DO SENADO PARA IR AO CASAMENTO DO FILHO DO CUMPADRE RENAN CALHEIROS, QUESTIONADO PELA REPORTAGEM DA FOLHA, DON BIGODON SIMPLESMENTE IGNOROU OS JORNALISTAS. ALÉM DE SARNEY, A FILHA DELE, ROSEANA TAMBÉM ESTAVA NA FESTA DOS CALHEIROS.


22/02/2008 - 10h51
Parlamentares vão a casamento de Renan Filho com carro oficial

MARIA CLARA CABRAL
ADRIANO CEOLIN
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Ao menos quatro senadores e um deputado usaram ontem à noite carros oficiais para ir à festa de casamento de Renan Calheiros Filho, prefeito de Murici (AL) e filho do senador e ex-presidente da Casa Renan Calheiros, com Renata Pires.

Questionados pela Folha, o senador Inácio Arruda (PC do B-CE) disse que só foi ao evento cumprimentar o noivo e iria para o aeroporto. Já o senador Efraim Morais (DEM-PB) respondeu: "Você já não viu que eu vim (de carro)? Põe aí no jornal".

O senador José Sarney (PMDB-AP) usou carro oficial, mas não quis falar com a reportagem. Segundo seguranças, outro, placa 0018, veio com Renan. O ministro Humberto Martins, do STJ, também usou carro oficial.

Em outro, chegaram os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI). Eles não falaram com a reportagem. "Não há regra. Vale o bom senso", disse Agaciel da Silva Maia, diretor-geral do Senado.

A festa, que teve cerca de 400 convidados, aconteceu no Recanto das Águas, salão na área nobre de Brasília.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u374913.shtml

Anônimo disse...

SARNEY VIRA PIADA NA IMPRESNSA NACIONAL

EM ENTREVISTA AO BLOG RADIO MORENO DO O GLOBOONLINE, SITE DO JORNAL O GLOBO, SARNEY SOLTA PÉROLAS IMPAGÁVEIS, PRIMEIRO ELE DIZ QUE É AMIGO E ADMIRADOR DE DILMA, DEPOIS DIZ QUE NUNCA BRIGOU COM ELA POR CARGOS, VAI ALÉM E CHAMA DE FOLCLORE A CHATEAÇÃO DELE COM LULA, QUE ESTA MUITO BEM COM ELE. DIZ AINDA QUE NA QUALIDADE DE EX PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO BRIGARIA POR CARGOS, MAS O MELHOR ESTÁ NO FINAL QUANDO ELE AFIRMA QUE DE ENERGIA ELE SÓ ENTENDE DE LIGAR A LUZ E DE VER SE O INTERRUPTOR DA CASA DELE ESTÁ FUNCIONANDO DIREITO E NUM ARROUBO DE FALTA MODÉSTIA DIZ QUE CONHECE TODO MUNDO NO BRASIL E QUE APENAS OPINA SOBRE AS PESSOAS. É UM TREMENDO FANFARRÃO ESTE SARNEY.

Política
Sarney nega mandar no setor elétrico: 'Só sei apagar a luz'

Depois de anunciar que irá se licenciar por quatro meses do Senado, José Sarney (PMDB) descartou, em entrevista à Rádio do Moreno motivações políticas para a sua decisão.

E, para demonstrar que não está aborrecido com o presidente Lula, disse que nenhum presidente da República com quem tenha convivido o tratou tão bem como o atual. Sarney foi generoso também nos elogios à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Na novela da nomeação de cargos para o Ministério de Minas e Energia, haveria uma queda-de-braço entre a ministra e o senador, o que ele nega:


http://oglobo.globo.com/pais/moreno/post.asp?t=sarney_nega_mandar_no_setor_eletrico_so_sei_apagar_luz&cod_Post=91160&a=27

Anônimo disse...

BOMBA! BOMBA! BOMBA!
PF COMPROMETE SILAS E PÕE EM PÂNICO O CLÃ SARNEY.

A REVISTA ISTOÉ, NAS BANCAS DE SÃO LUÍS NO PRÓXIMO DOMINGO E O JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO, MOSTRAM QUE A POLICÍA FEDERAL MONTOU RELATÓRIO SOBRE A OPERAÇÃO NAVALHA QUE COMPROMETE ATÉ O TALO O EX MINISTRO SILAS RONDEAU, HOMEM DE CONFIANÇA DOS SARNEY. O CLÃ OBVIAMENTE ESTÁ EM PÂNICO COM MEDO DOS DESDOBRAMENTOS QUE A INVESTIGAÇÃO PODE TER PRINCIPALMENTE EM CIMA DE FERNANDO SARNEY, QUE SABE-SE MANTINHA ATÉ ESCRITÓRIO NA CAPITAL FEDERAL CUJA UTILIZAÇÃO PRINCIPAL ERA RECEBER O ENCALACRADO SILAS SEMANALMENTE. DEFINITIVAMENTE O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO!

23/02/2008 | 0:00

PF compromete Silas Rondeau

Diagrama da Divisão da Inteligência da Polícia Federal sobre a Operação Navalha, enviado ao Ministério Público e ao STJ, cita o pagamento de suposta propina de R$ 120 mil ao ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau para garantir à construtora Gautama as obras do Programa Luz Para Todos no Piauí. O governador do Estado, Wellington Dias (PT), citado 17 vezes no relatório, lamentou o envolvimento do seu nome.

Anônimo disse...

A MATÉRIA A ISTOÉ NA INTEGRA, SEM FOTOS E GRÁFICOS QUE PODEM SER ACESSADOS NO SITE DA REVISTA CUJO O LINK ESTÁ NO FINAL DESTE POST.



A Provas da operação navalha
Relatório da polícia federal implica o ex-ministro Silas Rondeau, o governador Wellington Dias e o presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, num esquema com a Gatama no Pi

POR HUGO MARQUES


O empresário Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama, desembarcou em Brasília na quarta- feira 20 e foi direto para uma reunião com advogados. Ele soube que o Ministério Público Federal está prestes a apresentar a denúncia contra os 42 indiciados da Operação Navalha. ISTOÉ obteve com advogados a cópia de um relatório com um diagrama que a Divisão de Inteligência da Polícia Federal enviou ao Ministério Público e ao Superior Tribunal de Justiça, sobre irregularidades em contratos públicos com a Gautama. Com o título de “Corrupção no Ministério de Minas e Energia”, o diagrama mostra as conexões que levam a um suposto pagamento de uma propina de R$ 120 mil ao ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau para que o programa Luz Para Todos no Piauí fosse entregue à Gautama. Além dele, um novo personagem faz parte da rede detectada pela PF: o governador do Piauí, Wellington Dias, do PT. Homem de confiança da ministra Dilma Rousseff, o nome do presidente interino da Eletrobrás, Valter Cardeal, também é mencionado no relatório. “Não há nada que dê sustentação às denúncias”, insiste Zuleido Veras. “Está caindo tudo.”


TRIÂNGULO Zuleido Veras (de bigode), Wellington Dias e Silas Rondeau (em sentido horário) são citados no relatório e no diagrama da PF

As investigações da PF sobre corrupção no programa Luz Para Todos ganham força em seu conjunto, quando expostas em um quadro com todas as etapas já apuradas. São trechos de escutas telefônicas, fotografias, contradições de depoimentos e uma série de documentos apreendidos. O diagrama expõe a agenda de Zuleido Veras nos dias que precederam o suposto pagamento da propina. Em 13 de março, quando a diretora comercial da Gautama, Maria de Fátima Palmeira, entrega um envelope pardo ao ministro Silas, a agenda de Zuleido registra o telefonema que teria marcado o encontro: “Falar com ministro Silas”. Tem ainda a anotação: “Falar com Sérgio sobre MME”. Segundo a PF, é uma referência ao lobista Sérgio Sá, da Engevix, que intermediou as negociações entre a Gautama e o Ministério. A agenda de Zuleido registra ainda: “Ver nossos projetos no PAC”. Há também registro de uma conversa com “Piauylino”. Trata-se do ex-deputado pernambucano Luiz Piauhylino. A PF investiga um suposto pagamento de propina a Piauhylino. O nome dele também aparece numa lista de parlamentares que receberam presentes da empreiteira. Há ainda anotação de contato com o deputado José Carlos Araújo, do PR baiano. Bem depois da data da anotação da agenda, Araújo acabou sendo o relator do processo que inocentou na Câmara o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), investigado em razão de suas ligações com a Gautama.

AS ESCUTAS MOSTRAM SÉRGIO SÁ AGENDANDO ENCONTROS COM VALTER CARDEAL PARA DISCUTIR O ESQUEMA

Além da agenda de Zuleido, a PF recolheu a agenda do diretor financeiro da empresa, Gil Jacó Carvalho Santos. É ali que aparece a anotação que, para a Polícia Federal, é uma clara referência ao pagamento de propina a Silas Rondeau. No dia 6 de março, uma semana antes da entrega do envelope no Ministério, está registrado: “120.000 MINISTRO – BSB”. Procurado, o advogado do diretor financeiro, Frederico Donatti Barbosa, não quis se pronunciar. O diagrama também cruza outros documentos com as escutas telefônicas que foram feitas. No dia 9 de março, Zuleido já revelava numa das conversas grampeadas que “estavam indo cento e vinte, para entregar a Ivo”. A PF assegura que se trata de Ivo Almeida Costa, assessor do ministro. É uma conversa com Tereza Lima, funcionária da Gautama em Brasília. Zuleido pergunta a Tereza se ela sabe quem é Ivo. “Lá do Ministério”, responde ela. Zuleido a repreende: “Ok, mas não precisava dizer de onde era.” Foi Tereza quem pegou no Aeroporto de Brasília o envelope entregue no Ministério, com um funcionário da Gautama chamado Florêncio. Quem levou o envelope ao Ministério foi Maria de Fátima Palmeira. Lá, ela foi recebida por Ivo, e participou de uma reunião com ele, Sérgio Sá e o então ministro Silas Rondeau. Nos depoimentos que prestaram ao Superior Tribunal de Justiça, que conduz o inquérito, Rondeau e Ivo divergem. O ex-ministro diz que não há registro de visita de Zuleido a seu gabinete. Ivo, por sua vez, confirma que Zuleido esteve uma vez com Rondeau, junto com o lobista Sérgio Sá. Procurado por ISTOÉ, o advogado do ex-ministro, José Gerardo Grossi, não se pronunciou.

A agenda de Gil traz outras referências para a Polícia Federal sobre como funcionava o esquema de corrupção envolvendo as empresas de Zuleido. Na mesma página em que está anotada a referência ao ministro, aparece uma anotação de destinação de R$ 47 mil para “Márcio – Mauá”. Trata- se, ainda segundo a PF, de uma referência ao ex-vice-prefeito da cidade paulista de Mauá Márcio Chaves, do PT, que também foi responsável pela empresa Saneamento Básico do Município de Mauá – Sama. A propina estaria ligada a um contrato irregular de esgoto sanitário no valor de R$ 1,6 bilhão entre a prefeitura e a empresa Ecosama, pertencente a Zuleido, num prazo de 30 anos. O Ministério Público de São Paulo já pediu anulação do contrato na Justiça. Márcio Chaves é amigo pessoal do exministro José Dirceu. Quando Márcio teve a candidatura cassada em 2005, por participar irregularmente de uma festa durante a eleição, o então chefe da Casa Civil fez uma defesa pública em favor do amigo. “Seria uma grande injustiça política não termos uma segunda eleição”, dizia Dirceu.

O governador Wellington Dias aparece com destaque no diagrama produzido pela PF. Dias e seu ex-vice Osmar Júnior, hoje deputado pelo PCdoB piauiense, surgem no quadro da PF simbolizados como homenzinhos verdes. É o mesmo tipo de desenho que identifica o ex-ministro Rondeau. Dias é citado 17 vezes no relatório de inteligência da PF sobre o Luz Para Todos, precedido por Rondeau, mencionado 18 vezes. “Eu lamento profundamente ver meu nome nisto”, diz o governador. “Nunca vi o Zuleido na minha vida.” Ele admite, porém, ter tido reunião no Ministério com a participação de Sérgio Sá. “Eu acho que a Gautama mergulhou na licitação apostando na tradição que havia no Brasil de ganhar reajuste no decorrer das obras”, diz o governador. “Até hoje a Gautama nos atrapalha.” De fato, na semana passada, a Gautama conseguiu liminar na Justiça impedindo que a Chesf faça obras do Luz Para Todos no Piauí.

UMA SEMANA ANTES DA ENTREGA DO ENVELOPE A RONDEAU, HÁ O REGISTRO: “120.000 MINISTRO – BSB”

A Provas da operação navalha
Relatório da polícia federal implica o ex-ministro Silas Rondeau, o governador Wellington Dias e o presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, num esquema com a Gatama no Pi

POR HUGO MARQUES


De acordo com a seqüência investigada pela PF, os acertos no Piauí teriam começado ao meio-dia da quinta-feira 25 de janeiro de 2007, quando Rondeau foi a Teresina anunciar a liberação de R$ 1,7 bilhão em geração e transmissão de energia no Estado. “O Piauí é o primeiro Estado a receber recursos do PAC”, dizia Silas Rondeau. Nesta visita, estavam ao lado de Silas o presidente da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Jorge Targa, o diretor regional do Luz para Todos, José Ribamar Santana, e Valter Cardeal, da Eletrobrás. Quem intermediou todos os contatos da Gautama com o governo foi o lobista Sérgio Sá, da Engevix. Contemplada com trechos da Rodovia Norte-Sul, a Engevix continuou recebendo dinheiro do governo federal após a Operação Navalha, no ano passado. Foi Sérgio Sá, “com o intuito de obter vantagem para a organização criminosa”, diz a PF, quem intermediou contatos entre o governador Wellington, o vice Osmar Júnior, Jorge Targa, Silas e Zuleido. “O Sérgio não recebeu e nem ofereceu vantagem econômica para ninguém”, diz o advogado Irineu de Oliveira, que o defende. “Ele apenas possibilitou o relacionamento do Zuleido com o Ministério de Minas e Energia”. Estes contatos do lobista com o governador e o ministro começaram a ser feitos em 2006, após encontro com o presidente Lula, numa visita ao Estado. A partir dali, entende a PF, a quadrilha começou a discutir uma fórmula para liberar recursos mais rápido e publicar editais que não fossem barrados pelo TCU. A PF transcreve assim uma conversa gravada no dia 12 de julho de 2006: “Sérgio diz que foi tudo bem. Junto com Wellington, Osmar e Jorge, conversaram com Silas e estava tudo encaminhado na Eletrobrás com relação ao resto do dinheiro para o Luz Para Todos e conversaram bastante sobre a questão dos editais.” Em uma das escutas, gravada dia 29 de agosto de 2006, Sérgio diz que vai se encontrar com Osmar “no Palácio da Alvorada”, e combina com Zuleido Veras que retornaria a ligação após o encontro.


O CONTADOR A agenda de Gil Jacó, contador da Gautama, revela a suposta propina para o ministro Rondeau

ZULEIDO O dono da Gautama registra encontros com Rondeau e com Sérgio Sá, da Engevix,

O relatório da PF diz que Sérgio Sá auxiliou Zuleido a também resolver junto ao Ministério de Minas e Energia e à Eletrobrás um “impasse” que estaria dificultando a liberação de recursos para a Gautama. As escutas mostram Sérgio tentando agendar encontros com Valter Cardeal, da Eletrobrás, para discutir interesses do esquema. “Nunca vi esse Sérgio Sá na vida e nunca me encontrei com Zuleido Veras”, diz Cardeal. Como diretor de engenharia da Eletrobrás, Cardeal negou adiantamento de dinheiro da Conta de Desenvolvimento Energético à Cepisa, para repassar à Gautama. Ele diz que nenhum centavo da Eletrobrás foi repassado a Zuleido Veras.

A Gautama pagava propina dentro e fora do Ministério de Minas e Energia. As gravações da PF mostram que o lobista Sérgio também levava parcela do dinheiro distribuído por Zuleido. Em uma das conversas gravadas dia 9 de março do ano passado, Zuleido diz que havia tirado “20” (R$ 20 mil) de Sérgio para completar os “120” (R$ 120 mil) que seriam entregues a Tereza Lima, da Gautama, e Ivo, para darem ao ministro. Na mesma conversa, Tereza diz que falou com Ivo e este disse que só poderia pegar “a encomenda” no dia 13, dia em que o dinheiro teria sido entregue ao ministro. Na agenda de Ivo consta um contato dele com a funcionária Tereza no mesmo dia 13. A agenda de Gil Jacó descreve outros supostos pagamentos. O ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), o lobista Roberto Figueiredo, preso na Operação Navalha, aparece ao lado de uma cifra de R$ 45 mil. Ele foi secretário do Tesouro no governo de Fernando Collor. O advogado de Figueiredo, José Eduardo Rangel de Alckmin, não se pronunciou.

A denúncia da Operação Navalha está pronta há mais de seis meses. Mas na quinta- feira 21 continuava no computador da subprocuradora da República Lindôra Araújo. O procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, já demonstrou seu desconforto com tanta demora. A subprocuradora Lindôra promete apresentar sua peça logo. “A denúncia está pronta e espero apresentá-la em uma semana”, garante.


http://www.terra.com.br/istoe/

Anônimo disse...

ISTOÉ MOSTRA OS PORQUÊS DA LICENÇA DO CACIQUE SARNEY....

O cacique pede licença

José Sarney vai se afastar do Senado para escrever um livro no momento em que trava uma queda-de-braço com o PT e perde poder no Maranhão

Por RUDOLFO LAGO


Na semana passada, o senador José Sarney (PMDBAP) anunciou que pedirá uma licença de quatro meses do Senado. Oficialmente, o ex-presidente diz que usará esse tempo para concluir seu livro de memórias, que inicialmente iria se chamar “Testamento para Roseana”, mas que foi rebatizado como “Boa Noite, presidente” (cujos trechos ISTOÉ antecipou na sua edição de nº 1983). A licença anunciada pelo senador acontece em um momento agitado. Nos últimos meses, Sarney vem protagonizando uma pesada queda-de-braço com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, tendo como pano de fundo o comando do setor energético do País. Seu apadrinhado, o ex-ministro das Minas e Energia Silas Rondeau, ainda enfrenta os efeitos das investigações da Operação Navalha, promovida pela Polícia Federal e que está às vésperas de receber o parecer do Ministério Público. Em 2006, Sarney perdeu pela primeira vez em anos o comando do Estado do Maranhão. Seu filho Fernando enfrenta problemas na Justiça e sua filha, a senadora Roseana, está às voltas com problemas de saúde. “Estou cansado”, confessa Sarney. Aos 79 anos, o político brasileiro há mais tempo em atividade (seu primeiro mandato como deputado foi em 1955) vê-se desafiado, acuado pelo PT no plano federal e pelo PDT no Maranhão.

Desde o início da sua atuação política, Sarney esteve ao lado do poder. Apesar de filiado à UDN, partido que fazia a mais forte oposição ao governo João Goulart, Sarney apoiava o presidente e condenou inicialmente o golpe militar de 1964. Logo em seguida, estava no partido governista, a Arena, ao lado dos militares. No final da ditadura, era o líder do PDS, o partido que sucedeu à Arena. Na derrocada do regime, rompeu com o PDS e se tornou o candidato a vice de Tancredo Neves, no movimento que pôs fim à ditadura. A morte de Tancredo o colocou na Presidência da República. Sarney só não teve influência política importante durante os dois anos e meio de governo de Fernando Collor. Depois de emplacar seu filho, o deputado Sarney Filho, no Ministério do Meio Ambiente no governo Fernando Henrique Cardoso, Sarney apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. É dele o Ministério das Minas e Energia, com Edison Lobão. Mas Sarney não esperava ser peitado pelo PT, especialmente por Dilma, na briga pelos espaços públicos no atual governo. “O PT não sabe trabalhar em conjunto”, tem se queixado a amigos.

Na briga com Dilma após a posse de Lobão, Sarney já queimou duas indicações, que a ministra da Casa Civil vetou, para a presidência da Eletrobrás: Astrogildo Quental (que acabou na diretoria financeira da estatal) e Evandro Coura. Tenta emplacar um terceiro nome: José Antônio Muniz, presidente da Eletronorte. Dilma resiste. Na briga com ela e com o PT pelo comando do setor energético, Sarney já se viu obrigado a movimentos que normalmente não aceitaria. Para garantir a nomeação de Edison Lobão, teve de procurar o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), com quem até então se confrontava no partido, e pedir ajuda a ele. Foi a pressão conjunta das bancadas da Câmara e do Senado que fez com que Lula cedesse e nomeasse Lobão para o Ministério.

Mas Sarney avalia que bem antes disso o PT já o fustigava. O senador considera que a operação da Polícia Federal que resultou na demissão de Silas Rondeau do Ministério das Minas e Energia foi uma armação política. Da mesma forma, ele se refere ao inquérito da PF que intimou seu filho Fernando Sarney por “movimentações financeiras atípicas” em outubro de 2006, às vésperas das eleições do ano passado no Maranhão. A PF investiga saques e depósitos de R$ 3,5 milhões das empresas da família Sarney, administradas por Fernando. Suspeita-se que os recursos tenham sido usados na campanha de Roseana, candidata a governadora, e Sarney Filho, candidato a deputado federal, o que caracterizaria abuso de poder econômico.

Sarney acha que, longe do Senado, poderá de alguma forma vingarse do PT e do governo pelos problemas que vem sofrendo. O governo enfrentará a CPI dos Cartões Corporativos e depende do PMDB para manter a sua maioria no Senado. Com Renan ainda frágil em razão das denúncias que sofreu no ano passado, o nome que poderia garantir alguma unidade à base peemedebista seria Sarney. Como existem outros senadores também irritados com os vetos de Dilma (José Maranhão e Waldir Raupp também não conseguem indicar seus apadrinhados), não é impossível que o PMDB dê em breve um susto no governo. Sarney poderia ajudar a evitá-lo. Mas pretende assistir a essa confusão de longe. Escrevendo suas memórias.


http://www.terra.com.br/istoe/

Anônimo disse...

vc tem que descobrir se esta licenca dele sera remunerada ou nao.
pq como eh para tratar assuntos literarios, o povo brasileiro nao pode paga-lo para isto


ass. aspone

Anônimo disse...

iO, SEU jOCA, MANDA ESSE QUALIRA TOMAR NO CU

Anônimo disse...

Canalha invejoso!
Por hoje, é só, covarde!

Anônimo disse...

Ta com saudade do Observador? Canalha, covarde

Anônimo disse...

Boneco pedófilo, tem meu nome, que vc odeia, mas publica, pedófilo, todos os comentários, protocolista. BABACA.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Como eles hoje sabem, ou melhor sabem por antecedencia que o processo de cassação, não era aquilo que eles esperavam e tambem sabem que se, eu disse se Jacson for cassado, roseana não poderá assumir, haja vista que ela disputou o governo pelo PFL(DEM), o mandato, seria então do partido e neste caso como ela e o carcará fazem parte do PMDB, teria então outra eleição. Me corrija se estou errado.

Anônimo disse...

DEU NA FOLHA DE SÃO PAULO E NO NOBLAT

PF afirma que Silas Rondeau encontrou dono da Gautama

De Josias de Souza e Andréa Michael:

O empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, esteve no gabinete de Silas Rondeau (Minas e Energia) duas semanas antes do suposto pagamento de R$ 120 mil ao então ministro, de acordo com relatório da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal, ao qual a Folha teve acesso.

Segundo o documento da PF, elaborado como resultado da Operação Navalha, Zuleido e Sérgio Sá, lobista da Gautama, foram ao gabinete de Rondeau tratar de um aditivo a um contrato da Cepisa (estatal de energia do Piauí) com a empreiteira, que venceu licitação de uma obra no âmbito do programa Luz para Todos.

O projeto seria financiado pela Eletrobrás, subordinada ao Ministério de Minas Energia. A PF relata que a reunião entre Zuleido, Sá e Rondeau teria ocorrido no dia 27 de fevereiro do ano passado. O diagrama da Diretoria de Inteligência detalha passo a passo as movimentações do empreiteiro e de seus funcionários até o suposto pagamento de R$ 120 mil a Rondeau no dia 13 de março, episódio que contou com a participação de Ivo Costa, assessor especial do ex-ministro.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=pf_afirma_que_silas_rondeau_encontrou_dono_da_gautama&cod_Post=91395&a=111

Anônimo disse...

25/02/2008 - 09h24
PF afirma que Silas Rondeau encontrou dono da Gautama

da Folha Online

O empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, esteve no gabinete de Silas Rondeau duas semanas antes do suposto pagamento de R$ 120 mil ao então ministro de Minas e Energia, informa nesta segunda-feira reportagem de Leonardo Souza e Andréa Michael, publicada pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Segundo a reportagem, documento da Polícia Federal, elaborado como resultado da Operação Navalha, aponta que Zuleido e Sérgio Sá, lobista da Gautama, foram ao gabinete de Rondeau tratar de um aditivo a um contrato da Cepisa (estatal de energia do Piauí) com a empreiteira, que venceu licitação de uma obra no âmbito do programa Luz para Todos.

O projeto, informa a Folha, seria financiado pela Eletrobrás, subordinada ao Ministério de Minas Energia. A reunião entre Zuleido, Sá e Rondeau teria ocorrido no dia 27 de fevereiro do ano passado. Já o suposto pagamento de R$ 120 mil a Rondeau teria ocorrido em 13 de março.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u375638.shtml