Aconteceu ontem, o 2º turno para presidente estadual do PT. Acompanhei de perto esta acirrada eleição, onde a decisão maior recai num só ponto: definir os rumos do tão sofrido e desgastado partido.
Sem dúvida, o PT nacional de Lula, tem sofrido desgastes e perda de identidade, devido às alianças políticas e escândalos de corrupção.
À parte, o PT local, é agora alvo de interesses duvidosos. Essa eleição pelo diretório estadual foi marcada pela disputa entre dois blocos distintos. Do lado de Dutra, pesam nomes cuja ideologia e identidade petista não fogem à luta, como Augusto Lobato, Franklin Douglas, Marcio Jardim, Sílvio Bembém, Carlito, Chocolate, Lamartine e outros.
Do lado de Washington, os sindicalistas comandados pela deputada Helena Helluy, Cléber Gomes e Fernando Magalhães (atual presidente municipal do PT).
Apesar da disputa nervosa, tudo transcorreu num clima pacífico.
Valeu a iniciativa dos dois lados com equipes de transporte e logística, onde os eleitores eram contatados por telefone e pegos em casa para votarem, dessa vez a galera de Washington não fez café da manhã nem churrasco para os eleitores.
Sobre a possível liderança comandada por Sarney, não é de hoje que o velho cacique oligarca tem esse desejo. Ainda mais quando se evidenciou nas últimas eleições para governo do estado que membros do PT de Washington, declararam apoio abertamente a candidata Roseana Sarney.
Para comprovar, reservei uma imagem, onde companheiros do PT, protestam com uma faixa mostrando ao presidente Lula que o PT de são luis não aceitava Sarney. Já a deputada Helena Helluy, num comício em Timom, dividiu o palanque com o presidente Lula e a filha do senador do Amapá.
Ontem às 17;00 já tínhamos notícias das primeiras urnas e na maioria Dutra estava ganhando. Hoje, até o meio dia 4.707 votos apurados Dutra estava com 2.642 e Washington, 1948 com. com uma diferença de 694, em todo Maranhão. Locais onde Washington bateu Dutra: São Luis, São José de Ribamar, Peri Mirim e Araióses. Na grande maioria Dutra venceu fácil.
Veja mais imagens do comício clicando AQUI:
8 comentários:
Veja só Ricardo, o que o Reinaldo Azevedo escreveu em seu blog, comentando sobre a transposição do São Francisco e sobre a greve de fome do bispo.
Começo pelo São Francisco. Se o problema do Nordeste fosse água, as regiões banhadas pelo São Francisco seriam verdadeiros oásis de produtividade. Não são. O estado mais pobre do país, o Maranhão, não tem problema de seca, vocês sabiam? Nos últimos 40 anos, o flagelo que toma conta do estado é bem mais humano: chama-se família Sarney. O Maranhão é Nordeste na economia, mas é Norte na geografia, no clima, na vegetação. Não há uma só determinante geográfica que explique ser o estado com os piores indicadores sociais do país. Tudo, ali, se explica pela política.
Parabéns, Dutra! Não será desta vez que Sarney irá pôr as mãos no velho PT de luta.
LULA SE VINGA DE SARNEY E ROSEANA E CONGELA LOBÃO
MAIS UMA DERROTA PARA O CURRINCULUM DE DOM BIGODON E DESTA VEZ IMPOSTA POR NINGUÉM MENOS QUE O PROPRIO PRESIDENTE LULA QUE CANCELOU AS NOMEAÇÕES QUE SERIAM FEITAS EM TROCA DA APROVAÇÃO DA CPF. QUEM NOS CONTA É O NOBLAT. SEGUE A INTEGRA DA MATÉRIA E O LINK DE ACESSO.
Deu em O Estado de S. Paulo
Sem CPMF, nomeações políticas ficam suspensas
Grupo de Sarney, que reivindica controle de todo o setor elétrico, já foi advertido de que presidente não vai mais tratar do assunto neste ano
De João Domingos:
Com a derrota na votação da emenda constitucional que prorrogava a CPMF, o Planalto decidiu congelar as nomeações políticas para os cargos de segundo escalão e estatais. O grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), que reivindica o domínio de todo o setor elétrico, já foi informado de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende mais tratar do assunto neste ano. Com isso, uma provável nomeação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o Ministério de Minas e Energia deve ficar para o ano que vem. Assinante do Estadão leia mais
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_Post=84321&a=111
MAS DO CONGELAMENTO DE LOBÃO, AGORA PELA GLOBO.COM.
Sem CPMF, Planalto suspende nomeações políticas
Provável nomeação de Edison Lobão (PMDB-MA) para ministério deve ficar para 2008.
Sem a CPMF, PMDB pode ficar sem diretoria internacional da Petrobras.
Da Agência Estado
Com a derrota na votação da emenda constitucional que prorrogava a CPMF, o Planalto decidiu congelar as nomeações políticas para os cargos de segundo escalão e estatais.
O grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), que reivindica o domínio de todo o setor elétrico, já foi informado de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende mais tratar do assunto neste ano. Com isso, uma provável nomeação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o Ministério de Minas e Energia deve ficar para o ano que vem.
Até mesmo acordos comprometidos anteriormente correm risco. É o caso do senador Valter Pereira (PMDB), que era contrário à prorrogação da CPMF, mas mudou o voto depois de obter do governo a promessa de que poderia indicar os delegados regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso do Sul.
Pereira votou a favor do imposto do cheque. Como a prorrogação não passou, o governo não tem a mínima pressa em preencher as vagas que ele reivindicava.
O senador Expedito Júnior (PR-RO), que votou contra a CPMF, afirmou ontem que pretende continuar na base do governo. Ele contou que seus pleitos não foram atendidos e, no dia da votação, recebeu ligação do próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, que lhe deu a notícia.
“Eu queria a transposição de todos os servidores de Rondônia para a esfera federal, além da transferência para a União da dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia, o Beron. O ministro falou que meus pleitos eram justos, mas não dava para atendê-los.”
Expedito resistiu a todos os apelos feitos pelo Planalto - seja por intermédio do governador de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido), seja pelo presidente de seu partido, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento - para ajudar a aprovar o tributo. Disse que, ao fazer o apelo para que a União assumisse a folha de pagamento dos servidores e a dívida do Beron, procurou garantir a seu Estado o que a União já deu para os ex-territórios.
“Esse é um direito. Uma hora será atendido.” Ele negou, ainda, que tenha indicado um diretor para a BR Distribuidora. “Nem sei onde fica. Isso só pode estar sendo espalhado pelo Planalto, para me prejudicar, visto que não votei a favor da CPMF.”
Com a queda do imposto do cheque, o PMDB deverá ficar sem a Diretoria Internacional da Petrobras, reivindicada por peemedebistas mineiros.
O partido indicou primeiro o nome de João Augusto Henriques para o posto, mas houve um veto a ele por parte do Planalto. Chegou, então, a vez de Jorge Luiz Zelada, mas a perda dos R$ 40 bilhões levou o presidente Lula a decidir por retardar qualquer mudança na diretoria da Petrobras. As informações são do jornal " Estado de S. Paulo".
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL228025-5601,00-SEM+CPMF+PLANALTO+SUSPENDE+NOMEACOES+POLITICAS.html
Ricardo Santos:
Acabei de ler um comentário num blog sobre a disputa de domingo.
Uma tal Rose Frazão, faz comentários sobre alguns companheiros do PT de forma grotesca. Eu conheci essa Rose no colegio Maristas durante uma eleição que Helena Helluy era candidata a prefeita e Bira do Pindaré a vereador, fizemos boca de urna juntos. No tempo ela era FANÁTICA por Bira como é hoje por Helena Helluy e Washington. Rose fala no seu comentário que pessoas fora do partido faziam bagunça e brigas na porta do Sindicato dos Bancários durante o PED, eu sou Petista antes dela nascer (não estou filiado) sou vizinho do Cleber Gomes ele me conhece muito bem. Participei no domingo do PED e vi quando ela de forma mais grotesca arracava das mãos das pessoas e rasgava os santinhos com o nome dos candidato Dutra. Ela discutia com as pessoas e brigava, assim como fala mal de Dutra e dos companheiros, não merece confiança uma pessoa rasteira dessa.
Ricardo Santos:
O espaço está aberto para esclarecimentos sobre esa imagem!
O EX-GOVERNADOR JOSE REINALDO TAVARES, MOSTRA NO ARTIGO DE HOJE QUE SARNEY VAI DESCENDO A LADEIRA.
Vai descendo a ladeira
José Reinaldo
O presidente Lula tem ouvido e dado prestígio a algumas figuras carimbadas do Senado muito além do que elas realmente valem e representam. Na verdade, o presidente vem sendo usado por esses senadores que colocaram no dia-a-dia do senado e no trato com os interesses maiores do governo uma agenda de fisiologismo como há muito não se via no país. Instituíram um toma lá dá cá que passou a comandar essas relações, o que desgastou muito o presidente e a classe política perante a nação, acabando por concorrer fortemente para a derrota do governo na votação da CPMF.
Ao cair nas conversas ardilosas desses políticos, entregando ministérios, estatais, cargos de toda a ordem a alguns senadores, Lula, inevitavelmente, deu força a esse grupo e levou muitos outros a acharem que esse era o caminho, e passaram a cobrar caro pelo seu voto a ponto de um dos senadores dizer que estava precisando de um “chinelinho” novo.
Logicamente a parte principal era destinada ao chefe da turma, o senador José Sarney, que não se conformava mais em não ter sob seu comando o Ministério das Minas e Energia, sem dúvidas o mais endinheirado deles, a “jóia da coroa”. E queria “de porteira fechada”, ou seja, não só a indicação do ministro, mas também de todos os cargos importantes da pasta. Aliás, nesse ministério todos os cargos são importantes, como se fossem vários ministérios dentro de um só. Equivalem a um ministério: a Petrobras, a Eletrobrás, a Nuclebrás, a Eletronorte, etc., etc.. E as diretorias de cada um desses são verdadeiros impérios.
A revista VEJA desta semana diz que o senador José Sarney é “o rei do setor elétrico brasileiro”, certamente por ser um grande especialista no ramo. De onde vem tanto preparo para dirigir um setor vital para o futuro do Brasil ninguém sabe, pois o mesmo é advogado e imortal e nunca se ouviu falar nesses pendores. Por que será?
O que o faz tão importante para merecer tornar de modo perpétuo (durante o governo Lula) as indicações para o setor elétrico, a ponto de chamar a atenção da grande imprensa brasileira é porque teria um comando enorme entre os senadores da situação e da oposição, e os votos necessários para vencer qualquer votação e ser o presidente do Senado quando quisesse e lhe aprouvesse.
Depois do que aconteceu, como se apresentar ao presidente Lula e cobrar o ministério? Que tipo de conversa vai usar para justificar tamanha derrota? Principalmente porque tem uma fiel escudeira, a sua filha senadora Roseana Sarney, com enorme prestigio e influência entre os senadores, como não se cansa de anunciar as suas rádios, televisões e jornais. E que tinha elaborado um documento que deixaria os seus colegas embasbacados e assim eram favas contadas os votos necessários para a vitória do governo.
Não estavam nem aí para as pesquisas de opinião que mostravam que a grande maioria da população já não estava agüentando tanto imposto e queria a extinção da CPMF.
Melhor teria feito o presidente Lula se tivesse negociado uma versão aceitável para os partidos da oposição e assim tivesse chances reais de manter a contribuição. Desdenhou da oposição certamente levado pelos seus conselheiros que achavam que no final a oposição não se manteria unida e assim seria inevitável a vitória. Essa, na verdade, foi a receita utilizada muitas vezes no Maranhão, muito aproveitada por Sarney para vencer durante quarenta anos as eleições majoritárias no estado.
Mas, a oposição estava com a opinião pública do seu lado e sabia que os recursos da Saúde são constitucionais e não será lá que o governo cortará, se realmente for necessário. Foi uma ameaça vazia. E também a arrecadação do governo federal este ano ultrapassou o previsto no orçamento em mais de R$ 60 bilhões, maior que o valor arrecadado pela CPMF.
A decadência da velha política é o maior bem que pode acontecer ao nosso país. Será a libertação do presidente Lula, que assim poderá levar o Brasil à sua definitiva modernização. Ele não precisa de gente desse tipo ao redor.
O lúcido e combativo senador do Amazonas, Artur Virgílio, acertou em cheio quando falou que não queria um “cacique” como presidente do senado. Que com seus métodos oligárquicos iria enodoar a instituição, pois eleito presidente do Senado usaria o seu poder para perseguir adversários políticos em seu estado de origem.
O senador Pedro Simon disse a mesma coisa com outras palavras e inquiriu o senador do Amapá na reunião de seu partido, o PMDB, sobre o seu desejo de voltar a presidir o Senado, naquela ocasião ou no futuro. Com a resposta negativa disse que valeu passar por tudo que passou para ouvir o senador José Sarney dizer que nunca mais se candidataria ao cargo. E disse também que não saía do PMDB, porque Sarney passa e o partido fica, e que ele não ia deixar o partido em que viveu tantos momentos dignos da história brasileira ser dominado por José Sarney. Era tudo que ele queria evitar.
Esse Sarney odiento e vingativo não consegue mais enganar ninguém. Nem aqui nem fora daqui. É a decadência galopante.
A Veja online, na coluna Radar, informou esta semana que o senador José Sarney está lutando com muito empenho para recompor suas relações com Fernando Henrique e com o governador José Serra.
Sente que poderão ganhar as próximas eleições presidenciais e já está tentando se arrumar.
Pelo poder esquece até o que disse de Serra, em discurso no Senado, quando sua filha foi flagrada no escândalo da Lunus juntamente com seu marido Jorge Murad.
Vai descendo a ladeira!
http://www.jornalpequeno.com.br/2007/12/18/Pagina69778.htm
Não foi Dutra que venceu! Foi Sarney que perdeuuuuuuuuuuuuuu.
Abraços e feliz natal.
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