segunda-feira, 5 de novembro de 2007

POR QUE QUEREM TANTO SILAS RONDEAU?

A Revista Veja traz esta semana os verdadeiros motivos do desejo ardente do PMDB em ver retornar ao Ministério de Minas e Energia, Silas Rondeau que está entre os acusados de obter vantagem ao favorecer a empresa Gautama na realização de serviços.

A revista cita Sarney junto com o Renan Calheiros entre os principais interessados neste triunfante retorno a qual chama de "demonstração explícita da supremacia do interesse político sobre o interesse público".

A matéria relembra relação supostamente escusa de Silas Rondeau ainda quando era diretor da Eletronorte em relação a um convênio entre Alcoa e Eletronorte. Diretores da Eletronorte defendiam um reajuste maior, mas Silas se alinhou com uma proposta simpática à Alcoa. E finaliza:


"logo depois da assinatura do novo contrato, Rondeau foi visto no restaurante Piantella, em Brasília, ao lado dos diretores da Alcoa - tradicionais doadores de campanha da família Sarney.

Vale observar que segundo palavras do próprio Sarney hoje em entrevista, se Lula retornar Silas Rondeau "estará na verdade corrigindo uma injustiça".

LEIA NA integra aqui:

3 comentários:

Anônimo disse...

O FERNANDO SARNEY É A ÚNICA PESSOA EM CONDIÇÕES DE RESPONDER ESSA PERGUNTA.

Anônimo disse...

o filho de sarney, o sr. fernando josé, sabe melhor que ninguém da importância de ter alguém ligado à sua familía dirigindo os destinos enérgeticos do país. aliás essa é a praia dele, lembram durante quanto tempo ele mandou e dirigiu a cemar até joão alberto carcará demiti-lo????

Anônimo disse...

Eu posso indicar onde se encontra a resposta a esta pergunta: no blog do Nassif tem a matéria abaixo
"A operação que Pinguelli não explicou" que informa como a CEMAR - vendida por 30 milhões - já rendeu 493 milhões em 3 anos e meio.


Do "Valor" de hoje:

"Para a GP, a Equatorial foi um dos casos de maior retorno de seu portfólio. A gestora investiu R$ 30 milhões na Cemar três anos e meio atrás e embolsou no total R$ 493 milhões entre a primeira venda de uma fatia para o PCP no ano passado, a abertura de capital e a operação fechada ontem. "Foi um retorno excepcional", diz Octavio Lopes, sócio da GP".

Em abril de 2004 escrevi um conjunto de artigos mostrando o escândalo que estava sendo a transferência de mão beijada da Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão) para a GP Investimentos, em pleno governo Lula. Não houve licitação. A condição era o mero equacionamento das dívidas da empresa com a Eletrobrás. Tudo foi possível devido ao fato do então presidente dda Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, ter aceitado a proposta da GP de renegociação das dívidas sem sequer se dispor a analisar outras propostas na mesa.

Amanhã voltarei ao tema.