quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DENÚNCIA: TSE TIRA PÁGINA DO AR

Há uma semana publiquei aqui a seguinte nota: TSE NÃO TEM OUTRA ALTERNATIVA.

Nesta nota apresentava mais um dos documentos constantes no próprio site do TSE que provam que o funcionário público concursado Fernando Aquino que atuou como advogado de Sarmey em sua eleição para senador no Amapá, trabalhou sim fora do seu período de férias. O que é ilegal, um crime eleitoral.

Finalizava a nota dizendo o seguinte:
"É pelo visto, só existem duas opções? O TSE mancha sua imagem para sempre, aceitando tal defesa e Sarney comprova seu poder de influência nesses órgãos. E aí, não se admirem se mais tarde o site do TSE estiver fora do ar, e seus arquivos terem desaparecido. Ou Sarney será cassado".

Pois é durante toda esta semana tentei acessar o site do TSE. E o que aconteceu? Fora do ar...

19 comentários:

Ricardo Santos disse...

Ricardo Santos:

Srs. Quando o nosso país deixará de ser injusto? Os corruptos á solta, com favorecimentos da justiça.( por que os corruptos têm tantos privilégios?) Por que eles gozam de imunidade se a imoralidade parte deles?? O poder judiciário está entrelaçado maritalmente com o legislativo, que não toma iniciativas para agir em nome da moralidade e do cumprimento das leis!!!
Que tal uma campanha para as proximas eleiçoes, se não retirarem essas vantagens dos deputados (políticos em geral)votaremos NULO.

Anônimo disse...

Sarney além de mobilizar pessoas e poderes, a seu favor é capaz de ter mandado (por debaixo dos panos) para que retirassem do ar. Lógico, para alguem que tem acesso a investigaçoes sigilosas que mobilizou uma estrutura da PF para mostrar poder cassando e prendendo gente no Maranhão... Além dos grampos que coloca, colocou e perseguiçoes para aqueles que não rezão na sua cartilha!!!
Sarney é um monstro de 7 cabeças?? Veja os exmplos históricos e saberás que ele não é um santo(que diga, Renan, Chiquinho Escorcio, e tantos outros..)!!

Anônimo disse...

Apagão?? que tal aquele que o senador Cafeteira quando foi falar em sau defesa após ser SACANEADO teve de forma criminosa seu direito de resposta jogado por terra... E a mando de quem??? Hun... um santos esse São Sarney!!!

Anônimo disse...

Esse apagão nao acontecerá sem uma ordem de cima!
o senado federal

Anônimo disse...

Isso que está acontecendo não pode ficar impune. Te segura José!

Anônimo disse...

Não sejamos tolos em acreditar que o TSE o cassará. Preferirá manchar sua imagem, Sr. Ricardo. Isso se ao menos se dispuser em julga-lo, infelizmente.

Anônimo disse...

Ricardo, antes de mais nada também tentei acessar o site do TCE durante a semana e o tempo inteiro fora do ar. MISTERIO como diria Dr.Pêta.
Mas acho que já passamos da hora de repensar certas coisas em nosso Estado, chegou a hora de ambos os lados, família Sarney, família Lago, família Bogéa e quem quer que seja pararem pra pensar no que tem sido feito pelo POVO do MA nesses últimos anos...aliás a muito temp que não vemos um povo unido, só olhamos pro proprio umbigo pensando em interreses meramente pessoas.
O povo do MA clama por piedade...o povo do MA precisa de libertação em todos os sentidos, vivem fazendo essa guerra eterna e o povo sofre a cada dia que passa...passou do momento de termos, em nosso Estado, vergonha na cara.
De nada adianta essa guerra idiota, sinceramente. Não aguentamos mais sermos um dos piores, se não duvidar o pior IDH desse país...chega! CANSAMOS!

Anônimo disse...

Os CRIMINOSOS fazem e acontecem na politica e nós povo, ainda aceitamos??? FORA SARNEY, RENAN, CHIQUINHO ESCORCIO!!!

Anônimo disse...

Tudo tem seu preço e a ju$tiça tem o dela $$$$$Sarney paga qualquer preço para continuar na política roubando!!!

Anônimo disse...

ESSA DUPLA SARNEY-ESCORCIO... é brincadeira!!! a sarnoburguesia tá caindo na real - muitos estão migrando... pois aqui no MARANHÃO JÁ ERA!!! AOS QUE AINDA ACREDITAM QUE VAI ROLAR AINDA BOQUINHA um aviso: OLHA ESSA NOTICIA DO TSE A COISA VAI FEDER - FORA !!!

Anônimo disse...

E O AMIGO DO ZULEIDO ERA OUTRO

Depois de emplacar capa da revista CARTA CAPITAL na semana passada, de tentar passar de todas as formas através de seus veículos de comunicação que Zé Reinaldo era intimo de Zuleido Veras, eis que José Sarney é pego pela perna ou melhor pela VEJA na mentira. VEJA desta semana mostra, numa ampla matéria, cujo o título é "O PMDB VOLTA À SUA MINA", porque Sarney quer tanto reconduzir Silas "Rodou" ao posto de Ministro da Minas e Energia, cujo o orçamento bilionário é o maior do governo federal e mostra que Sarney e Renan "são especialmente ligados a Zuleido Veras, aquele da Gautama". Desesperado sem ter como desmentir as revistas Sarney aloprou de vez e escreveu um artigo enaltecendo o proprio ego no seu Jornal de hoje, antes porém, Sarney mandou seus jornalistas publicarem matéria acusando o atual eo ex governador de terem se utilizado do trabalho escravo na eleição passada, isto na edição de sábado. Sarney, completamente desnorteado afunda em seu próprio mar de lama e pensa que atacando seus adversários enganará o povo. Certamente ele pensa que todos nós somo xucros de pai e mãe. VAI ACHANDO DON BIGODON, VAI ACHANDO.....XÔ SARNEY ! GOLPE NÀO !

Anônimo disse...

JOSÉ REINALDO ATACA SARNEY E REAFIRMA QUE FOI O SENADOR QUEM O BOTOU NA OPERAÇÃO NAVALHA E POR CONSEGUINTE NA CADEIA.

O EX GOVERNADOR CONFIRMA O QUE JÁ HAVIA DITO AO JORNALISTA CHICO VIANA NA TELEVISÃO DURANTE A SEMANA QUANDO REVELOU PARA ESPANTO GERAL QUE A MINISTRA ELIANA CALMON HAVIA LHE PEDIDO DESCULPA. ALIÁS A MIRANTE, COMO NÃO PODIA DEIXAR DE SER DIVULGOU ESTE FATO COM ESTARDALÇO, DANDO A ENTENDER QUE ZÉ REINALDO MENTE, DANDO AINDA A ENTENDER QUE OS SARNEY SE ENCARREGARAM DE ENVIAR A MATERIA A MINISTRA E O PROCURADOR GERAL DA REPUBLICA, PASSANDO A NITIDA IMPRESSÃO DE QUE TEM LIVRE ACESSO A AMBOS. OU SEJA DANDO UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ. VEJAM ABAIXO A INTEGRA DA ENTREVISTA DE JOSE REINALDO A O IMPARCIAL SEGUIDA DO LINK PARA A PAGINA DO MATUTINO:


Entrevista José Reinaldo Tavares
04-Nov-2007
“Meu projeto [candidatura] não é pessoal, é de grupo”
HENRIQUE BOIS
DA EQUIPE DE O IMPARCIAL

A nova rotina do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, quando deixa a casa onde mora de aluguel no Calhau, inclui palestra e conversas sobre o futuro político do grupo que contribuiu decisivamente para levar ao poder. Às vésperas de se tornar pai pela décima primeira vez, o artífice da Frente de Libertação do Maranhão continua demonstrando tranqüilidade em suas análises do universo político, mesmo quando fala de adversários.
No início do mês passado esteve em Imperatriz para um encontro do político promovido pelo seu partido, o PSB. Aceitou também convites dos prefeitos de Pindaré e Açailândia. Voltou a percorrer o estado, enfim, agora na condição de vitorioso. Afinal, foi José Reinaldo Tavares que desafiou o poderio do grupo Sarney nas urnas, mas sabe que a luta continua.
Em maio foi preso, sendo envolvido na Operação Navalha. Acredita que tudo não passou de mais uma ardilosidade do Sarney para lhe atingir. Na semana passada voltou a falar sobre o assunto e sobre sua “possível” candidatura à sucessão do prefeito Tadeu Palácio em 2008. Tem conversado sobre o assunto com os amigos e desconversado com a imprensa sobre esse projeto. È, porém, claro quanto a 2010: quer ser candidato ao Senado Federal.
Acusado de corrupto pelos adversários continua lançando dardos em direção aos Sarney. “Roseana tem uma casa em Curupu que é um negócio que nem na “Caras” deixa botar, para não chamar a atenção. Eles eram funcionários públicos como eu. Como então conseguiram fazer esse patrimônio enorme?!” questiona em entrevista a O Imparcial.

O IMPARCIAL - O senhor tem projeto de concorrer à Prefeitura de São Luís em 2008?
José Reinaldo Tavares - Não é este um projeto meu. Muito amigos têm me procurado para tratar do assunto. Meu projeto não é pessoal, é um projeto de grupo. Quando governador o que mais sentia falta era a presença do Senado. Tínhamos quatro senadores: três do Maranhão e um do Amapá. No entanto, nenhum disposto a trabalhar pelo Maranhão. Então isso me deu muito trabalho. No Senado devemos ter uma representação melhor possível. Um exemplo: foi uma luta imensa para eu aprovar o contrato com o Banco Mundial, de combate à pobreza. Precisei fazer peregrinações imensas, levar muita gente até Brasília. Socorri-me com os senadores de outros Estados para poder aprovar. Devo me candidatar 2010 para o Senado para poder ajudar o governo do estado. O Maranhão que está completamente fora dos planos dos atuais senadores.

Uma eventual candidatura sua pelo PSB poderia causar uma fissura na coligação que dá apoio ao governador Jackson Lago?
Lutei muito para unir a oposição. Famosa e antiga oposição que hoje está no governo. Então não vou ter projeto pessoal. Não iria agora partir para, através de uma candidatura, originar uma desunião ou motivo para ser alegado para essa desunião. Só iria se fosse um projeto do grupo, de interesse do grupo. Não sendo, também não tenho esse projeto.

A movimentação no sentido de lançar vários candidatos à prefeitura para se editar em São Luís uma vitória do grupo Sarney constitui alguma ameaça para a oposição na Ilha?
Vejo plenas condições de elegermos um candidato, a despeito de se dizer que a concentração de reduto anti-Sarney é aqui em São Luís. No Maranhão, é onde está a população mais instruída. A eleição de Jackson é um reflexo disso. Para quem dominava o Maranhão da maneira como vinha acontecendo, na base da calúnia e da difamação, e a invenção de fatos desabonadores de seus adversários, acho que há uma luta ainda muito grande por parte deles sem chance de êxito.

Nessa luta pela alternância do poder no Estado, qual o papel que o senhor acha que desempenhou naquele momento da história?
A população tem uma noção grande de como foi a luta, a importância da minha presença no governo e a maneira como foi conduzida a eleição para a vitória. Em todos os lugares onde passo essa é a primeira coisa que falam para mim. Por maior que trabalhem a desinformação, as pessoas não são tolas; elas conseguem ver que alguma coisa está mudando.

Em sua opinião, o grupo Sarney ainda ameaça retomar sua condição hegemônica na política maranhense?
Hoje eles não têm grupo, nem militância. Eles têm pessoas que estão ali à custa de benefícios, de empregos ou de algum ganho. No fundo até as pessoas que o rodeiam não acreditam mais nesse poder eterno. Quando ele saiu do governo ele tinha um grupo de amigos, de pessoas que o rodeavam e acreditavam nele. Hoje ele está reduzido a Lobão, João Alberto e à família. Sarney sabe que todo o legado político dele marcha no sentido do ocaso. Durante toda a vida, ele tem lutado para ter uma imagem de pai no Maranhão, e de estadista no país. No Maranhão, essa condição não existe mais. No país está perdendo. Hoje não há um dia em que a imprensa nacional não o desanque. Eu o conheci era com um governador idealista, pelo menos dava essa a impressão. Mas Sarney se reduziu a uma pessoa que só luta pelo poder. Não tem outro objetivo na vida. Com o poder na mão, o usa para benefício da família (dele).

Os adversários do PDT costumam fazer comparação da longevidade do poder do partido na ilha com a do Sarney no Estado. O senhor encontra algum paralelo nessa história?
Não há paralelo entre o governo do PDT em São Luís e o do Sarney no Maranhão. O Sarney era um poder absoluto, mandava não só nos governadores, mas também em quase todas as prefeituras, deputados estaduais, federais e senadores. E também nas instituições. Tinha uma influência enorme no Judiciário. Foi realmente um poder exercido de uma maneira que leva ao desgaste. Pelas pesquisas feitas na época, constatei que a população não queria mais o Sarney. Só que não acreditavam que poderia tirar o Sarney. Vejo São Luís como uma cidade que tem outra maneira de se informar, com outra maneira de fazer política e com muita efervescência cultura. O desgaste do poder existe, mas acha que o Tadeu (Palácio) recuperou muito essa liderança. O Jackson é um líder inconteste em São Luís.

Em linhas gerais quais os projetos que o senhor apontaria como essenciais para o desenvolvimento da capital do Estado?
Acho que São Luís tem de aproveitar melhor seu potencial turístico. Aproveitar sua grandeza histórica e cultural. Somos até superior a Bahia, que tão bem faz isso. Essa área é muito importante. A área de serviço também. Por outro lado, acho que investimento em educação de qualidade será a chave do desenvolvimento, como vem ocorrendo no mundo. Há que se investir com urgência em alguns setores como transporte de massa. Temos hoje quilômetros de engarrafamento na cidade.

O senhor personifica hoje o adversário mais contundente do senador Sarney no Maranhão. Essa condição o coloca mais vulnerável como alvo dos ataques do grupo?
O Sarney tem usado imagens trabalhadas para me atingir. Fala que comprei a eleição do Jackson, que fiz o governo mais corrupto do Maranhão. Usa tudo que pode para poder me denegrir. Esse negócio da Operação Navalha foi ele que me botou dentro.

De que forma política vem atuando o grupo Sarney depois da derrota no ano passado?
Ele atua nos tribunais, querendo cassar o Jackson Lago. Essa seria a única maneira de ele tentar retornar ao poder no estado. Lutará enquanto o Sarney tiver força. Acho que terá essa força somente enquanto Lula estiver no governo. Por isso não se pode achar que a Frente não tem mais sentido. Mesmo porque essa frente foi criada com o objetivo muito maior do que ganhar uma eleição. Esse era apenas um dos seus objetivos. Havia outros. O principal é retirar o Maranhão do atraso. Todos nós sabemos que o grupo político que estava aí durante 40 anos contribuiu decisivamente para esse atraso.

O senhor acredita em uma armação jurídica na Operação Navalha?
Não tenho dúvida que fui vítima de uma armação, para me soterrar politicamente. Mostrar que se podiam fazer aquilo comigo, podiam fazer com qualquer um. Se você olhar o processo, verá que a autorização para escuta telefônica minha, só foi dada no dia 7 de maio. Fui preso no dia 17 de maio. O que está alegado lá?! Que eu tinha ganhado um carro de presente. Acho que essa situação está bastante superada. O processo tem três datas diferentes. Mostrei a provisão do meu Imposto de Renda na compra do carro. Tudo isso foi superado. A causa maior é que tinha dado uma concorrência para Gautama. A acusação é que eu me reunia com os empresários para produzir um editar de licitação que fosse totalmente fechado e dirigido para a Gautama. Todo aquele aparato que fizeram comigo, comprova que não houve nenhuma investigação, porque a licitação já tinha sido feita no dia 19 de março, publicado no Diário Oficial da União e no Diário Oficial do Estado no mesmo dia, 22 de março. Portanto, dois meses antes da operação. Fui preso por isso, porque ia dar a licitação a Gautama. O resultado é que entraram 21 empresas. Prova que não havia conluiu, nem direcionamento para ninguém. A Gautama foi desclassificada. Ganhou a Sucesso, que era ligada a Roseana, que fez trecho da estrada de Barreirinha.

Que danos o senhor acredita que o episódio rendeu à sua imagem, como político no Maranhão e o país?
Olha, o Sarney alimentava a mídia e mandava matéria pronta daqui quase diariamente para todo o país. Até que informei por e-mail para Globo. Daí em diante eles não exibiram mais as imagens. Alimentavam colunas com uma imagem péssima de mim. Passeie a ser um criminoso diante da mídia. Mas isso foi se depurando. O processo não terminou. Muitos que estão ali estão na mesma situação que eu. Não foram investigados para dar uma estrutura de corrupção. Agora caberá ao Ministério Público fazer uma acusação formal, ou nos tirar da lista. Como cheguei a se exposto, dificilmente acredito que eles voltem atrás. Se o processo continuar vai para tribunal federal e assim terei condição de me defender, coisa que nunca tive.

A luta contra o domínio do senador na política do Maranhão enveredou para o campo pessoal?
Nunca combati o Sarney. Nunca o insultei. O que falo é sobre o resultado do governo dele. È o descalabro, o péssimo governo feito pela Roseana. Não tenho pessoalmente nada contra ele, mas contra os métodos e os interesses contra o desenvolvimento do Estado que ele defende. Não há grupo político no país que tenha tido a oportunidade de carrear recursos para seu estado como teve o Sarney. Ele foi amigo de todos os presidentes da República. Companheiro de todos. Chegou a ser presidente. Faça a comparação do Maranhão com a Bahia, onde teve também um governo autoritário e oligárquico. O ACM lutou pela Bahia, que era um dos últimos estados do Brasil e passou a ser o quinto da federação. Para lá Antonio Carlos levou grande complexos industriais, petroquímico, a indústria automobilística. O legado do Sarney para o Maranhão foi zero.

Seus adversários costumam enquadrá-lo na condição de milionário. Em todos esses anos de vida pública o senhor acumulou bens para se tornar rico entre os pobres do Maranhão?
Fui praticamente tudo o que mexia com dinheiro nesse país. Fui do DNOS, Nova Cap, secretário de obras de Brasília, ministro, deputado, vice-governador e governador. Quando sai do governo o único bem que eu tinha era um apartamento em Brasília. Como tinha me separado em 12006, tinha 40% do apartamento. Havia uma hipoteca de R$ 217 mil, que acabaram me protestando. Hoje moro numa casa alugada. Vivo de salário. Agora veja a família do Sarney. Cada um tem um palácio maior que outro. A Roseana tem uma casa em Curupu que é um negócio que nem na “Caras” deixa botar, para não chamar a atenção. O Jorge Murad não deixa ninguém fotografar. Todos tem apartamentos e casas monumentais. E por aí vai. Eles eram funcionários públicos como eu. Como então conseguiram fazer esse patrimônio enorme?! Todo mundo vê que não há como comparar.

Qual sua avaliação desses nove meses do governo Jackson Lago?
Vejo claramente a opção do governo que é melhorar a vida das pessoas que tenham as condições mais precárias no estado. Eles estão principalmente na área rural. Os investimentos do governo estão se concentrando em escolas, água, saúde, na construção dos socorrões, estradas. O governo tem se dedicado muito. Acho que esse é caminho certo. Ao mesmo tempo, tenta atrair grandes empresas para cá. Acho que o Maranhão tem um futuro muito grande na biomassa bioenergia, que é uma prioridade do governo federal. O Maranhão está encontrando seu rumo

Há acusações da oposição ao governador Jackson de que ele não lutou pela siderúrgica para o Maranhão?
Quando o Sarney era presidente o governador Cafeteira tentou fazer um acordo com os italianos para trazer uma siderurgia para o Maranhão. O Sarney sufocou o projeto. Ele foi a Roma pessoalmente para barrar o projeto. Não quis trazer para cá para que o Cafeteira não ficasse mais popular que ele. A siderúrgica estava certa aqui no Maranhão. Fui duas vezes a Xangai assinar protocolos internacionais. A presidente da Boasteel me disse que não havia lugar melhor no mundo para se instalar uma siderúrgica. Estávamos reunidos aqui com a Vale aceleradamente. Os engenheiros e técnicos da Vale que ficaram muito ligados a nós diziam-me: governador abra o olho porque o Sarney está fazendo tudo para que esse projeto ou atrasar ou paralisar Ele não queria que o projeto fosse feito em meu governo de maneira nenhuma. Eu não acredito que o Sarney queira ajudar o Maranhão. Já deu provas suficientes que luta contra. O projeto do Banco Mundial é a prova mais contundente. No dia em que conseguimos a aprovação no Senado, ele em desespero foi para tribuna e gritava de lá: “aprova, mas não sai”.

Qual é o retrato que o senhor tem hoje do senador Sarney?
No dia 1º de janeiro ele fez um artigo em que mostrou o que ele é. O ódio que ele destilou ali me insultando de todas as formas que ele achou. Aquilo é o tipo dele. Só tirou o verniz. Na véspera ele estava transtornado, em depressão. Depois de quarenta anos era a primeira vez em 1º de janeiro que iria assumir um governador que não era nem Sarney, da família, nem indicado por ele. Ali ele viu a materialização da derrota, que chamou a atenção de todo o país. Então, transtornado do jeito que estava, externou tudo aquilo que ele sentia. Até a cultura ele deixou de lado. Puxou macumba, vade retro, tudo que ele podia. Até o pessoal da Mirante ficou chocado com o artigo.

http://www.oimparcial.com.br/

Anônimo disse...

BLOG VIA O MUNDO DESANCA PESQUISA DOS SARNEY FEITA PELO ESCUTEC, E INFORMA QUE O INSTITUTO É NA VERDADE O DATAFOLHA, DO GRUPO QUE EDITA O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO, CUJOS OS PROPRIETÁRIOS SÃO AMIGOS DE LONGA DATA DO SEN SARNEY.

DISCORENDO SOBRE A RÁDIO PERTENCENTE AO DEP JOAQUIM HAICKEL, O JORNALISTA LUIZ CARLOS AZENHA ACABA DIVULGANDO UMA INFORMAÇÃO DESCONHECIDA DO GRANDE PÚBLICO, A DE QUE O INSTITUTO ESCUTEC NA VERDADE É O DATAFOLHA, SABE-SE LÁ PORQUE MASCARADO PELO SISTEMA MIRANTE. AZENHA MOSTRA AINDA O MODUS OPERANTE COM O QUAL O SISTEMA SARNEY TRATA SEUS LEITORES. SEGUE A INTEGRA DA MATÉRIA, SEM A IMAGEM DE U DOCUMENTO DA ANATEL QUE PODE SER VISTO NO LINK DA MATÉRIA NO BLOG NO FINAL DESTE POST.


No Maranhão, o Sistema contra-ataca

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações, a ANATEL, a Rádio FM Maranhão Central Ltda. é controlada pelos sócios José Carlos de Morais, Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel e Nagib Haickel Filho. O sobrenome do deputado, nesse caso, parece ter sido escrito com um erro: HAICHEL - e não Haickel.

Em recente entrevista a este site, o deputado estadual Joaquim Haickel informou que controla 49% das ações da rádio, que o irmão dele Nagib tem 1% e que os outros 50% são de Teresa Cristina Murad Sarney, casada com Fernando José Macieira Sarney, filho do ex-presidente José Sarney.

Aparentemente, as informações de mudança societária - se ela de fato ocorreu - ainda não foram registradas pela ANATEL.

Dizendo-se empresário do ramo de radiodifusão, o deputado - que é figura central da base política dos Sarney e cumpre seu quarto mandato estadual - disse em entrevista a este site que são mentirosas as informações publicadas sobre ele pelo blogueiro Ricardo Santos, dando conta de que o controle de concessões públicas por políticos é ilegal. O deputado lançou dúvidas sobre a própria existência do blogueiro maranhense, que faz oposição aberta à família Sarney.

Durante a entrevista, o deputado demonstrou incerteza sobre quem havia sido seu sócio inicial no empreendimento. Ele afirmou, literalmente: "Eu acho que o nome era Jurandir Leite. O Fernando (Sarney) e a Teresa (Murad Sarney) só entraram depois."

O site da rádio diz: "Fundada em 12 de junho de 1989, uma data especial, dia dos namorados, a Rádio Mirante FM logo se tornou um caso de amor com os ouvintes da Região do Vale do Pindaré. A frente do projeto de levar informação, entretenimento e música de qualidade para milhares de pessoas através das ondas do rádio, estavam os empresários Joaquim Nagib Haickel e Fernando José Macieira Sarney."

Porém, nem o nome de Jurandy de Castro Leite, nem o de Fernando Sarney constam no registro da ANATEL sobre participação societária. O nome que aparece como sócio do deputado é o de José Carlos de Morais.

Embora o deputado exerça a função parlamentar, que acumula com atividades na radiodifusão, literatura e Jornalismo, ele também aparece como diretor e sócio da FM Cidade de Presidente Dutra Ltda., de Presidente Dutra. De acordo com os arquivos da ANATEL, os sócios do deputado no empreendimento são Alberico de França Ferreira Filho e Warwick Américo C. de Oliveira.

Na entrevista dada a este site, o deputado afirmou, sobre a concessão que recebeu quando José Sarney era presidente da República: "Você, presidente da República, podendo dar, sendo legal e lícito dar, vai dar para um inimigo seu?"

Disse também que usa a rádio para dar explicações ou justificativas ao público, mas que não se trata de proselitismo: "Eu não uso a minha rádio e nem a minha televisão politicamente. Vou te explicar o porquê. Isso tem um custo muito grande. Eu não vou dizer que eu não uso nunca. Eu já usei algumas vezes, já pedi para entrar ao vivo na minha rádio para explicar ou para justificar alguma coisa. Já fiz isso e acho que vou fazer todas as vezes que precisar. Mas eu não faço proselitismo."

Para demonstrar que não faz isso o deputado apontou para o fato de que teve apenas 497 votos em Santa Inês, cidade-sede da rádio, nas eleições de 2006. Portanto, o deputado já pediu para entrar ao vivo na rádio e vai continuar fazendo isso para dar explicações e justificativas aos 497 eleitores.

Porém, na entrevista original dada ao site, Joaquim Haickel não considerou que o sinal da rádio atinge 24 municípios, com uma população de mais de 720 mil pessoas, segundo o próprio site da emissora. Considerada toda a região, o deputado teve 7.526 votos, 22,9% do total - de acordo com levantamento feito no Tribunal Superior Eleitoral a partir de sugestão do próprio deputado. Num município vizinho a Santa Inês, Satubinha, o deputado obteve 38,1% dos votos.

Esse levantamento não incluiu os municípios que sintonizam a emissora de televisão de Santa Ines, da qual o deputado também é sócio e que tem o irmão dele como diretor-gerente. A emissora, retransmissora da Globo, produz um telejornal local que, segundo o deputado, não fala nem bem, nem mal dele:

"Eu não ia gostar muito que ela (emissora) falasse mal de mim, até porque eu sou humano. Você pode até no seu blog, até para dar exemplo, deixar que uma ou outra pessoa fale mal de você no seu blog, ou melhor, uma ou outra pessoa diga a sua opinião a seu respeito em seu blog. Eu acho que tem que ser um espaço democrático. Na minha televisão, todas as vezes que há notícia eu procuro ouvir os dois lados dela."

Em mensagem eletrônica a este site, o deputado disse que mesmo que não tivesse recebido os 7.526 votos que obteve na área de cobertura da Rádio FM Maranhão Central - aquela em que ele dá explicações e justificativas ao vivo - ele teria sido eleito.

Ele explicou: "O motivo de ter estes votos são outros que não o fato de ser proprietário de canais de Rádio e Televisão nessa região. Desde 1998 os prefeitos desses municípios são meus correligionários políticos e tendo eles se elegido em 2004, me apoiaram em 2006. Como também você mesmo pôde comprovar no município sede de nossas emissoras, Santa Inês, tenho obtido pouquíssimos votos. Nas três ultimas eleições, todas depois da implantação da Rádio e da Televisão, foram apenas 479 votos em 2006, apenas 171 em 2002 e 509 votos em 1998, contra mais de 5.000 votos que obtive em 1986 e pouco mais de 300 votos em 1982."

Joaquim Haickel também afirmou: "Acredito realmente que quem imagina que é possível conseguir votos apenas por ser proprietário de emissoras de Rádio e TV subestima a capacidade do eleitor e por isso não merece ser levado a sério."


Consultas aos arquivos do governo federal disponíveis na internet são frustrantes, tendo em vista que a página sobre participação societária em concessões de rádio e televisão está "em manutenção" e encaminha as consultar para a ANATEL, que exige senha para quem quer fazer uma consulta completa.

Encaminhei pedido de esclarecimento à agência sobre a composição acionária da Rádio FM Maranhão Central Ltda., dado que a ANATEL ainda considera o deputado Joaquim Haickel sócio de José Carlos de Morais.

O nome de José Carlos também aparece no quadro societário de várias outras emissoras ligadas ao grupo Sarney: Rádio FM Vale do Mearim Ltda., de Caxias; Rádio Litoral Maranhense Ltda., de São Luís; Rádio Nativa FM Ltda., de João Lisboa e no Sistema Timon de Radiodifusão Ltda., que compreende o canal de TV 7 e uma emissora de rádio em ondas médias na cidade de Timon.

José Carlos também aparece como sócio e diretor da principal emissora de televisão do grupo Sarney, a TV Mirante Ltda., da qual são sócios Manoel Moraes Guedes, Fernando José Macieira Sarney, o deputado federal José Sarney Filho e a senadora Roseana Sarney Murad. A TV Mirante retransmite o sinal da Rede Globo no Maranhão.

No governo FHC, as concessões passaram a ser licitadas. Porém, a legislação não se aplica às retransmissoras de sinal, nem às rádios e TVs obtidas por associações comunitárias.

De acordo com documento obtido junto ao Ministério das Comunicações e datado de janeiro de 2005, a Fundação Nagib Haickel é concessionária de seis emissoras em FM nas cidades de São Luís, Imperatriz, Timon, Cotó, Caxias e Bacabal, além de uma emissora de televisão, o canal 15, em São Luís. No documento, Carmen Lucia Lopes Peres, Francisco Rocha Neto e Lúcia de Fátima Pinto da Rocha aparecem como sócios e diretores das rádios, mas apenas como diretores da TV.

Já o ex-diretor geral do Sistema Mirante, José Aniesse Haickel Sobrinho, já falecido, aparece nos arquivos do governo como HAICHEL, assim como o deputado Joaquim Haickel aparece como HAICHEL na composição acionária da Rádio FM Maranhão Central Ltda.

José Aniesse aparece como sócio e diretor da Rádio Mirante Ltda., a FM do grupo Sarney em São Luís, tendo como sócios Fernando José Macieira Sarney, o deputado federal José Sarney Filho e a senadora Roseana Sarney Murad.

Curiosamente, no registro da Rádio Litoral Maranhense Ltda, AM do grupo Sarney em São Luís, José Aniesse Haickel também aparece como diretor e sócio de José Carlos de Morais - segundo a Anatel, sócio do deputado na rádio de Santa Inês.

O terceiro sócio da Rádio Litoral Maranhense Ltda. é Jurandy de Castro Leite, aquele que o deputado Haickel, segundo a entrevista que deu a este site, acreditava ser seu sócio original nas emissoras de Santa Inês.

Apesar desse emaranhado de nomes, quem manda mesmo no Sistema Mirante de Comunicação é a família Sarney. Muitas das concessões que opera foram dadas enquanto José Sarney era presidente da República. O jornal "O Estado do Maranhão" é o mais lido. Na edição deste domingo, publicou uma pesquisa afirmando que São Luís, a capital, reprova o governo de Jackson Lago, o político que acabou com 40 anos de controle dos Sarney no Executivo estadual.

A pesquisa foi encomendada pelo próprio jornal ao Datafolha... digo, ao Escutec: "Pesquisa O Estado/Escutec ouviu 801 moradores de São Luís, entre terça-feira e quinta-feira da semana passada, e constatou que mais de 60% da população vêem como enganosa a propaganda das realizações do governo, só 31,96% ainda acham que o trabalho ainda vai melhorar e quase a metade dos eleitores que elegeram Jackson Lago há um ano hoje não votaria mais nele."

O texto, divulgado pelo site iMirante, do grupo Sarney, termina com uma pérola de jornalismo "isento", convocando à discórdia na aliança governista: "Como pesquisa é instrumento hoje à disposição de todos os políticos, é provável que seja esse cenário que encoraja o prefeito Tadeu Palácio a puxar para si o comando da sucessão municipal no território tantos anos dominado pelo líder pedetista, que hoje faz um governo massacrado pela opinião pública."

Publicado em 5 de novembro de 2007

http://viomundo.globo.com/site.php?nome=OutroMundo&edicao=1463

Anônimo disse...

Ricardo,
Esse apagão no site do TSE significa que os ministros não estã nem um pouco interessados em divulgar os desmandos de Sarney e a influência que o mesmo exerce nos três poderes. É inaceitável, vergonhosa, e merecedora do nosso mais veemente repúdio essa subserviência dos ministros do TSE a esse senhor que parace querer perpetuar-se no poder ou à sombra dele, apesar de todos os escândalos por ele protogonizados.

Anônimo disse...

Hoje a página do TSE voltou ao ar, vamso ver por quanto tempo!!!

Anônimo disse...

Ricardo,

Também tentei, na semana passada, acesso ao sitio do TSE para obter uma certidão de que estava em dias com a Justiça Eleitoral, não obtive sucesso e, por conta do "apagão", atrasou-se a renovação do meu passaporte.

Anônimo disse...

SINCERAMENTE, ME PREOCUPA A ATÉ QUE PONTO ÉCAPAZ DE CHEGAR A LOUCURA DO SARNEY PELO PODER. ESSE HOMEM TÁ TOTALMENTE TRANSTORNADO, BASTA VER OS EDITORIAIS DO SEU PRÓPRIO JORNAL. SARNEY PERDEU TOTALMENTE O SENSO DA RACIONALIDADE. SÓ DEUS PODE SE COMPADECER DO SEU SOFRIMENTO.
POBRE SARNEY, CHEGOU AO FUNDO DO POÇO.

RastreadoreS de ImpurezaS disse...

ACHO ENGRAÇADO PORQUE DEPOIS AINDA RECLAMAM QUANDO CRITICAMOS A MÍDIA, FALAM LOGO DE CENSURA OU COISA PARECIDA! TSE A MUITO TEMPO PERDEU O RESPEITO NO BRASIL. CULPA DE ALGUNS JUIZES QUE SE ACHAM O PRESIDENTE DO BRASIL.

Mano B. Rock disse...

TSE, teu nome é sinônimo de enganação!