Folha do Maranhão
Prefeitura de Paço do Lumiar operava esquema através de
folha de pagamento paralela
Desembargadora Nelma Sarney aparece com uma suposta
indicação na 'folha paralela' da prefeitura de Paço do Lumiar
Contabilidade sobre pagamentos dos servidores da Prefeitura
de Paço do Lumiar
Despacho de Thiago Aroso para o ex-secretário Eduardo
Castelo Branco
Documentos que vazaram na internet trazem novas revelações
sobre o esquema ilegal de um suposto pagamento de mensalidades a vereadores em
troca de sustentação política do governo na Câmara de Paço do Lumiar, conhecido
como Mensalão. No entanto, os parlamentares não são os únicos que estão sob
suspeita de fazer parte do esquema.
Há outra lista de beneficiários. No grupo, constam partidos
políticos, jornalistas, oficial de justiça, desembargadora e meios de
comunicação que não necessariamente sabiam da movimentação ilegal de recursos,
mas podem ter recebido sem conhecer a origem do dinheiro que pagou por seus
serviços.
De qualquer forma, a contabilidade assinada supostamente
pelo vereador Thiago Aroso, então chefe de gabinete da prefeita Bia Venâncio,
afastada do cargo, mapeia o fluxo dos recursos. Os supostos pagamentos eram
feitos através de uma folha de pagamento paralela. Até 17 de setembro de 2012,
data do vazamento dos documentos, a Prefeitura de Paço do Lumiar tinha um total
de 2.805 servidores ao custo de R$ 3,3 milhões por mês. Conforme o documento,
somente 1.138 servidores seriam efetivos; 1.402 seriam contratados exercendo a
função sem ter prestado concurso público e 265 exerciam cargos comissionados.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, todos os
papéis foram apreendidos pela Operação Allien, deflagrada na semana passada
pela Polícia Federal e que resultou no afastamento da prefeita Bia Venancio e
do vereador Thiago Aroso.
Confira abaixo a íntegra dos arquivos com a suposta folha de
pagamento paralela (em PDF):
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