terça-feira, 31 de julho de 2012

Para que serve a governadora Roseana Sarney?



Em 12 anos de mandatos, a filha do senador Sarney coleciona eleições vitoriosas e campanhas milionárias. Em sua última campanha política, Roseana Sarney sagrou-se como a política que mais gastou, sua campanha foi feita pelo publicitário Duda Mendonça (milionário e mensaleiro do PT).
Eleita, Roseana prometeu fazer um governo dos sonhos, mas até agora, a população só viu pesadelos, tome-se o exemplo da falta de abastecimento de água potável, das praias estão totalmente poluídas, sem falar que a capital dos 400 anos permanece sem um aeroporto digno, ocasionando baixas no turismo.
Água, um direito que está sendo negado aos maranhenses…
Se por um lado a falta de abastecimento faz com que os maranhenses comprem água para beber, tomar banho, e saciar suas necessidades básicas, ainda temos o problema dos alimentos caros, de um sistema de saúde precário, e a violência em alta…
Tudo isso nos obriga a pensar quem são os verdadeiros culpados, na omissão dos políticos, autoridades competentes, e dos governantes. Para que serve uma governante do tipo Roseana Sarney, se não age como deveria pelo seu povo? Será que Roseana pensa que o lugar que ocupa é exclusivo seu, ser governador do Maranhão é como receber herança familiar, ou na sua cabeça o Maranhão é o único lugar do Brasil que o sistema de governo é uma monarquia, que ela é rainha?
OBS: Pouca gente sabe, mas nas leis do Brasil consta que promessas feitas por candidatos que foram eleitos e não cumprem suas promessas, podem ser retirados do cargo eletivo que ocupam.
Fiquem abaixo com a reportagem retirada do Jornal Vias de Fatos:
Governo anula licitação e Roseana é denunciada por crime de responsabilidade
A Assembleia Legislativa do Maranhão recebeu, no último dia 26 de julho, uma denúncia contra a governadora Roseana Sarney Murad, “por crime de responsabilidade”. De iniciativa do engenheiro Domingos Freitas Diniz, ela pede que a governadora seja processada e julgada pelo Poder Legislativo Estadual. A ação está relacionada ao colapso vivido atualmente em São Luís, a partir da falta de água potável em dezenas de bairros e da imensa poluição dos rios e praias da ilha, resultado do caos no sistema de esgoto da cidade.
O regimento da Assembleia trata, de forma clara e explícita, sobre a “participação da sociedade civil” no processo legislativo. Neste mesmo regimento, no seu artigo 172, está dito que “as petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa física ou jurídica contra ato ou omissão das autoridades e entidades públicas (…), serão recebidas e examinadas pela Ouvidoria Parlamentar, pelas Comissões ou pela Mesa, conforme o caso”.
Em sua iniciativa, Freitas Diniz denunciou que o governo Roseana anulou, no último dia 21 de junho, a concorrência que havia definido as construtoras que iriam realizar as obras para resolver os problemos do sistema Italuís. Foi anulado todo o procedimento administrativo feito ao longo de meses e que, segundo o próprio governo, iria solucionar a falta de abastecimento de água potável na cidade de São Luís, que hoje é feito, em grande parte, a partir de suspeitos e precários carros-pipa. A anulação foi publicada no Diário Oficial do dia 26 de junho. Por este e outros motivos, conforme o documento encaminhado à Assembleia, Roseana cometeu crime de responsabilidade “por atentar contra a segurança interna do Estado” e por “deixar de tomar, nos prazos fixados, as providências determinadas por lei”.
Na denúncia está registrado também que, no dia 23 de setembro de 2009, a governadora Roseana Sarney decretou estado de “calamidade pública em São Luís” por 90 dias. No decreto assinado por ela, está dito que São Luís “sofrerá um previsível colapso” com “o rompimento da tubulação da adutora Italuís I”. Neste mesmo decreto, a governadora deixou claro que esta situação caótica ocasiona “riscos à vida de um número elevado de pessoas”. Apesar de ter admitido formalmente esta situação de desgraça pública, os 90 dias se passaram e nada foi feito. Pior, passaram quase três anos e o problema no sistema de abastecimento de água, a partir do Rio Itapecuru, não foi solucionado. E agora, para fechar, o governo do Estado anula a concorrência que iria fazer a obra para tentar sanar definitivamente o problema.
Freitas Diniz afirma, no seu documento, que esta anulação da concorrência “nos causa, habitantes de São Luís, uma insegurança pessoal terrível. Sem o Italuís não viveremos. É impossível. A produção de água dos Sistemas Batatã – Sacavém, Paciência e poços de águas subterrâneas na Ilha é pequena”.
As empresas que iriam executar o serviço do Italuís eram a Edeconcil, EIT e Pb Construções. O Prazo inicial era de 15 meses. Depois, o governo informou que seria em 12 meses. Porém, no primeiro semestre deste ano, antes do governo anular tudo, a EIT, empresa ligada ao esquema Fernando Sarney, teve problemas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), fato que barrou o início da obra. A EIT é a mesma empreiteira que, no primeiro governo de Roseana, recebeu pagamento e não fez a estrada Paulo Ramos Arame e, recentemente, esteve envolvida no escândalo da Operação Boi Barrica, a mesma na qual Fernando foi definido como “chefe de uma organização criminosa”. Agora, depois deste entrave com esta construtora ligada ao irmão e sócio da governadora, tudo volta para a estaca zero e São Luís segue em estado de calamidade…


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