terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Rio contra o crime: o reality show em tempo real


Meu comentário

Importantes as analises feitas pelo Observatório da Imprensa, questionando a super exposição da operação de guerra no Rio, através da imprensa, que sempre foi impedida de mostrar a realidade para o publico. 

Por que a ação das forças de segurança foi acompanhada tão de perto pela imprensa?
O detalhe: essa ação foi realizada logo após o lançamento do filme Tropa de Elite2, mostrando o BOPE, a tropa de elite da polícia do Rio de Janeiro, subindo o morro e matando traficantes da mesma forma como fez agora. 

Será que tem interesses políticos por trás? Será que tem muito dinheiro em jogo, por causa dos jogos que serão sediados no Rio de Janeiro?


Do Observatório da Imprensa

“A fascinante violência no Rio de Janeiro foi de novo um sucesso.”
A frase final de um artigo do editor de Destak (sexta-feira, 26/11), jornal carioca de distribuição gratuita nos sinais de trânsito, vale como sintoma do que foi a cobertura jornalística (imprensa escrita e televisão) do terrorismo delinquente nas ruas do Rio e da consequente reação das forças policiais. 

Em termos de modelagem ideológico-editorial, não há diferença entre a pequena e a grande imprensa.


Como preliminar, é preciso deixar claro que a operação policial, com o apoio logístico da Marinha e reforço posterior do Exército e da Polícia Federal, foi recebida com aplausos pela população, inclusive a maior parte dos moradores do complexo de favelas invadido, todos já psicologicamente saturados dos efeitos desgastantes do domínio dos bandos ilegalistas sobre os cidadãos de todas as classes sociais.

Na sociedade e na web: uma ligeira vista de olhos pelas redes sociais permite localizar endereços de Facebook com caveiras (emblema do Bope) estampadas.

Por outro lado, se nas ruas do “asfalto” o medo ronda pedestres e motoristas, nos morros, ou “comunidades periféricas”, registra-se o imenso alívio de moradores que, além do cerceamento do direito constitucional de ir e vir, eram ultimamente obrigados a servir comida a marginais desfalcados da renda costumeira do tráfico de drogas, em virtude da ação das “unidades pacificadoras”.

Um comentário:

MOREIRA NETO disse...

Vamos ver o que vai acontecer depois disso tudo!!!
Muito boa a matéria
abraçosss