terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sobre a "Carta do PSOL", esclarecimentos

Em oposição o grupo que assina a “Carta” tem a nosso ver uma política isolacionista e auto proclamatória que quer transformar o partido em instrumento de interesses pessoais e eleitoreiros.

A candidatura da professora Socorro que é dirigente estadual e presidente do partido em Paço do Lumiar (onde foi candidata prefeita em 2008) foi discutida por nosso campo político e apresentada em manifesto interno ao partido em novembro de 2009 e desde então vimos construindo este projeto.

Ocorre que Paulo Rios passou a defender que ele próprio fosse o candidato único ao Senado, em verdadeiro desrespeito à proporcionalidade interna, posto que o seu grupo, que tem maioria na executiva, indicara os candidatos a governador e vice.

Em reunião para definição das candidaturas majoritárias apenas 05 membros da executiva votaram contra a candidatura da professora Socorro, nosso campo político recorreu à direção nacional que por unanimidade reconheceu que nossa força política tem legitimidade para compor a chapa majoritária e em obediência ao princípio da proporcionalidade determinou que fosse homologada a candidatura da professora Socorro ao Senado.

Desde então o outro grupo vem definindo que existe uma candidatura “oficial” do partido e outra que teria sido “imposta”. Os membros do outro grupo (sejam candidatos majoritários ou dirigentes) solenemente na campanha vem ignorando a professora Socorro como candidata majoritária do partido, comportando-se como se o partido fosse apenas o grupo deles.

Registramos que em nosso material de campanha (panfletos, cartazes e programa de TV) além do nome do nosso candidato a presidente da República, consta o do candidato a governador, vice e do 2º candidato ao senado do PSOL.

O cúmulo do absurdo se deu quando definiram de forma arbitrária retirar a professora Socorro do programa eleitoral gratuito sem nenhuma discussão e sem que nenhuma explicação fosse dada àquela altura. Essa postura que teve o pronto repúdio de ao menos 14 dos 17 dirigentes nacionais, entre os quais da presidente nacional do partido Heloísa Helena, do secretário geral nacional Afrânio Boppré, além da deputada federal Luciana Genro.

A professora Socorro com sua cara de maranhense seu jeito de cabocla com discurso e posição ideológica firme vem conquistando o eleitorado mais consciente do estado e sem aparição no horário eleitoral gratuito tem tido pontuação nas pesquisas sempre na 6ª ou 7ª colocação dos 11 candidatos, atrás apenas das candidaturas de grande estrutura (PMDB, PSB e PSDB) e sempre com o dobro ou triplo das intenções de voto do outro candidato do PSOL.

Em última pesquisa divulgada, esta semana, pontuou em 2,85% o que leva a crer que este é o motivo de tentar excluí-la do horário eleitoral gratuito.

A Justiça Eleitoral considerou em sentença do Mandado de Segurança nº 3900-57/2010.6.10.0000 a decisão da maioria da executiva em retirar a professora Socorro do horário eleitoral gratuito arbitrária e ilegal e determinou que a mesma fosse veiculada.

“No caso que se apresenta, verifico que o partido político, de forma arbitrária e ilegal, negou à impetrante o direito, assegurado pelo ordenamento jurídico vigente de participar da propaganda eleitoral veiculada no horário político gratuito em rádio e televisão. Arbitrária porque não lhe concedeu o direito à ampla defesa e contraditório, ilegal porque negou-lhe um direito assegurado em lei”

Reafirmamos que a professora Socorro é candidata ao Senado seu processo de deferimento da candidatura está sub judice em grau de recurso e que na segunda feira dia 13 de setembro será exibido o programa no horário eleitoral gratuito de rádio e TV da candidatura conforme determinação do juiz eleitoral.

Infelizmente essa postura arbitrária que tomou esse grupo não contribui para a construção partidária, para a campanha do nosso candidato a presidente Plínio de Arruda Sampaio e serve tão somente para ridicularizar o PSOL/MA.


Membros da Executiva Estadual do PSOL Maranhão

Nonnato Masson – Açailândia – sec. de articulações municipais
Carlos Leen – Imperatriz – sec. de direitos humanos
Joseilton Melônio – São Luís – secretário geral
Professora Socorro – Paço do Lumiar – tesoureira.

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