segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sarney é ícone de que?
“Em 1965, filiou-se à Arena, braço político do regime militar, do qual permaneceu aliado até 1985.
Ironia das ironias, nessa data rompeu com o Palácio do Planalto exatamente para voltar ao Palácio do Planalto, carregado nos braços pelo inimigo.
Depois disso, foi importante aliado político de seus sucessores. Como se diz no Maranhão, jamais abandonou a rapadura.
Trata-se de um ícone da política brasileira, com uma capacidade de adaptação camaleônica, e um jogo de cintura de fazer inveja às dançarinas do “rebolation”.
Eu jamais poderia imaginar que um dos próceres do regime que prendeu Lula, em 1979, se tornaria anos depois um de seus principais aliados.
Ingenuidade minha. A um antigo amigo meu, Sarney e seus pares nunca enganaram.
Na época da Guerra Fria, esse amigo costumava alertar a nós, os mais jovens, para que não nos iludíssemos com a classe política brasileira.
Dizia que, se os comunistas tomassem o poder no Brasil, Moscou receberia um telegrama no dia seguinte escrito assim:
“Vencemos. Aguardamos instruções. Assinado: José Sarney, Antonio Carlos Magalhães, Delfim Netto, Paulo Maluf etc”. José Luiz Teixeira jornalista.
Veja clicando aqui:
O texto acima, é de um jornalista de São Paulo, e retrata todo o sentimento de repulsa que os brasileiros têm pelos políticos que se perpetuam na vida publica, praticando as piores imoralidades.
Ainda que culpados, sempre conseguem escapar dos rigores das leis, que os mesmos, usam para perseguir, cassar os seus opositores. Assim, observa-se que a sede pelo poder, serve para se fortalecerem e também, para enriquecer suas famílias, pratica conhecida pela maioria dos políticos, que são os verdadeiros responsáveis pela pobreza e atraso do Brasil.
Certa vez recebi um e-mail com teor ofensivo, e também ameaçador, iguais aos que foram enviados para o jornalista Augusto Nunes, quando fez uma reportagem sobre as mortes das crianças do Maranhão. Na reportagem da Revista Veja, um comentário agressivo dizendo ser do Secretário Ricardo Murad, falava assim:
“Publique se for homem e jornalista..”, não vou falar sobre o teor do comentário, pois está numa linguagem muito baixa” mas todos poderão acompanhar clicando aqui:
Acredito que a pessoa que me ameaçou, que, aliás, nessa mesma época fui demitido da empresa Oi/Telemar, deve ter feito isso, apenas porque é um fã do Sarney, e pensava que eu estava sendo injusto com seu admirado mestre.
Várias vezes fui confundido pelos fãs do Sarney, como aquele que “odiava” o político amapo-brasile-maranhense (que nasceu no Maranhão, é votado no Amapá e tem residência fixa em Brasília). Sempre respondi a todos que não tenho ódio, ou raiva, muito menos admiração pelo político que é o único culpado pelo atraso do Maranhão.
Enquanto escrevo essas poucas linhas, o meu twitter, e e-mils que recebo de todos os lados, contendo várias informações, ou melhor, no dizer dos fãs do Sarney: várias acusações que pesam contra o idolatrado político.
Mas, se o Sarney saiu do Maranhão após deixar a presidência do Brasil, e deixou de residir no Maranhão, o lugar pelo qual ascendeu à vida política, e se fixou nos poderes federais, deve ter sido por algum motivo muito forte, teria caido seu ibope, após 5 anos de mandato, seria porque nada faz pela terra que diz morrer de paixão, que agoniza na pior miséria, enquanto sua família está muito bem? Ah, os bens de sua familia, estão muito bem… Os fãs do Sarney dizem que morro de inveja, mas quem não invejaria?
Todos sabem que em Brasília ele sempre deu as ordens; de lá, Sarney controlou os passos da política Maranhense, colocou e tirou governadores, prefeitos, deputados, etc… Para finalizar; esse é ano eleitoral, esperamos que a imprensa de todo o país, esteja de olhos abertos para as baixarias que serão feitas aqui.
Alguém duvida? Depois da cassação do governador que após 40 anos, conseguiu vencer o Sarney pelos votos dos maranhenses, a filha do Sarney para assumir, como segunda colocada, ou melhor perdedora; invalidou os votos da população, por isso, não fiquem surpresos com nada.
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