A cada dia o cerco se fecha contra o senador Sarney, a cada dia menos apoio ele tem. Tudo indica que a frigideira está esquentando em Brasília, até o presidente Lula, já demonstra que não sairá em seu socorro. Há quem aposte, que a queda do presidente do senado, se dê até o final do recesso dos senadores em Brasília.
Enquanto isso, Sarney permanece isolado em sua Ilha particular, frágil como um castelo de areia preste a desmoronar-se. As horas passam, e mais escândalos aparecem de todos os lados, a cada hora, menos aliados tem.
O velho cacique já não parece mais aquele poderoso conciliador, sempre oportunista, era ele quem dava as cartas, é bem verdade que sempre cobrava caro pelos serviços prestados por cada governo que passou, por cada governo que “ajudou”, durante sua permanecia no poder. As faturas sempre bem pagas caiam nos caixas dos ministérios (Transportes e Minas e Energia), as manobras e articulações bem sucedidas, que desfizeram várias CPIs, não poucas acabaram em pizzas, vários escândalos mal apurados, e que foram empurrados para debaixo dos tapetes, dos peixes graúdos dessa nação.
Tudo em nome da “governabilidade” dos governos que sustentou, com seus malabarismos, e toda a sua influencia que amealhou nos poderes. Mas, será que agora, depois de tanto escandalos, o Mranhão terá paz? As apostas correm soltas, será agora, ou esperaremos fritar mais, até o inicio das sessões do senado? Bom apetit!
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