quarta-feira, 24 de junho de 2009

O VELHO MENTIROSO OU O MENTIROSO VELHO?

O velho e o mentiroso têm digitais. Chama-se Sarney. Um moço pobre ao entrar na política. Não herdou nem era dono de empresas ou rendas. Foi repórter policial no começo da carreira e depois diretor no Tribunal de Justiça. Fez fortuna nos (e com os) cargos eletivos. À semelhança dos ditadores africanos, tornou-se dono de um vasto e desconhecido império.

Tantos são os testas-de-ferro e familiares que operam as empresas da família no Maranhão e no país afora, muitas conhecidas, outras quase invisíveis, além de propriedades e contas secretas no exterior.
Tudo nele é falsificado. O bigode e a rala cabeleira “pretos”. Também a sua insincera cordialidade pessoal e decantada tolerância política. Mas nada lhe soa tão falso do que a suposta paixão ao Maranhão e amor à democracia.

Nós, deste torrão sem sorte, nos últimos cinqüenta anos conhecemos o peso nefasto dessa paixão (ou obsessão despótica?) e de suas perversas manifestações contra os nossos interesses. A nação brasileira também é ciente desse estranho amor às instituições republicanas e democráticas. Quem não sabe que ele no auge da ditadura presidiu a ARENA, o maior partido do ocidente e vassalo do regime militar? Ou que ele tenha sido o presidente do Senado pelas mãos dos ditadores?

Quem não sabe que hoje ele fez do Presidente Lula um refém, e que transformou a instituição secular do Senado numa latrina putrefata? Ou que domina uma vasta rede de influência capaz de manipular os tribunais superiores a ponto de usurpar um governo eleito pelo povo para entregar de presente para a sua filha amada?

Agora surgiram as digitais do Velho Mentiroso. É que, de um lado, ele precisava subtrair do Estado Brasileiro o direito de punir o seu primogênito, enroscado numa investigação da polícia federal, e, de outro, entregar via tapetão da Justiça Eleitoral o governo estadual a sua queridinha. Para atingir tal fim, a mentira corporificada quedou ante a ambição de mais um cargo público: o de presidente do Senado (ou “senado” em minúsculo? Afinal ele não disse que os seus erros são culpa da instituição?).

Resultado: a sua rede de proteção, que obstruiu a verdade em sua plenitude – ao longo de décadas – envergonhou-se. A farsa de uma vida toda veio abaixo com os escândalos... Uma parte do iceberg está à mostra e a podridão é insuportável. Quem vencerá: a dignidade ou a imoral patranha? Agora é possível dizer: o REI TÁ NÚ! Que essa nudez seja eterna, pelo bem do Brasil e do Maranhão!
Maranhenses, vamos para às ruas exigir a retirada do velho coronel do Senado!!!

Celso Brandão
Cantor/Produtor Cultural/ Publicitário

Um comentário:

mtheus marinheiro, candidato a pastor disse...

no caso desse velho sarney as duas frases cabem perfeitamente