quinta-feira, 18 de junho de 2009

As denúncias contra Sarney - Nassif

Confesso um profundo desânimo de escrever sobre os empregos dos familiares do presidente do Senado José Sarney.

Há três anos escrevi longamente sobre a venda da Cemar - Centrais Elétricas do Maranhão - para fundos de investimentos aliados a Fernando Sarney. A empresa estava sendo recuperada, por uma intervenção da ANEEL. O GP adquiriu o fundo simplesmente conseguindo que a Eletrobras renegociasse o passivo em boas condições.

Um escândalo maiúsculo, sem a menor repercussão porque não havia interesse, naquele momento, em instrumentalizar a denúncia.
Meses atrás, quando estourou o caso Gautama, era evidente a ligação da empreiteira com a família Sarney. A mídia em geral atacou o governador Jackson Lago. Eu o defendi.
Não saiu uma linha sobre Sarney. Depois, quando Sarney foi eleito presidente do Senado, desencavaram o tema por uma questão de conveniência política.
Quando começou o processo de cassação do Lago, fiz nova defesa aqui - ao lado de outros blogs independentes.
O esquema Sarney em São Luiz espalhou que estava sendo financiado pelas verbas da Secretaria de Comunicação do Jackson Lago. Quando Roseana assumiu, escancarou as verbas e um valor imenso tinha sido aplicado, mas nos grandes veículos, visando reduzir as críticas. Não houve retificação das insinuações lançadas.

Tenho um largo histórico de conflitos com o esquema Sarney. Na verdade, desde o Plano Cruzado, quando o consultor geral Saulo Ramos, um grande espertalhão, editou um segundo decreto do Cruzado para permitir a sobrevida da indústria das liquidações extrajudiciais e das concordatas - das quais ele, como advogado, sempre fora grande beneficiário.

Acompanhei as estripulias do Edemar Cid Ferreira, protegido de Sarney, assim como as concessões distribuídas a Mathias Machline, Abril, Objetivo. Graças a Sarney ganhei um Prêmio Esso em 1987, denunciando-o, e fui rifado pela Folha pouco tempo depois e por razões bem sólidas, que garantiram a Sarney a gratidão do jornal e espaço vitalício como seu colunista.

Por tudo isso, considero Sarney o maior representante do que de mais atrasado existe na política nacional. Mas considero esse jogo de denúncias seletivas uma ampla manipulação. Usa-se a denúncia como ferramenta política apenas, jamais como instrumento de aprimoramento político.(Luiz Nassif)
Veja mais aqui:

4 comentários:

Unknown disse...

A coluna do Luiz Nassif exprime com perfeição as patifarias do grupo Sarney, e esse é apenas um breviário das maracutaias cometidas ao longo das décadas por esse grupo oligárquico.

Anônimo disse...

Ivan exerceu cargo de assistente parlamentar, ganhando R$ 4,8 mil

De Leandro Cólon e Rosa Costa:

Um irmão do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi exonerado, por meio de ato secreto, de um cargo de confiança da Casa. A demissão do escritor e advogado Ivan Sarney (PMDB) saiu só agora no sistema interno do Senado, mas com data de 30 de abril de 2007. Ele se soma a outros seis parentes de Sarney que estão ou passaram discretamente pela folha de pagamento do Senado nos últimos anos, além de dois afilhados políticos.

Vereador de São Luís entre 1992 e 2004, Ivan, de 64 anos, foi acomodado no dia 5 de maio de 2005 na Segunda Secretaria do Senado, então ocupada pelo senador João Alberto (PMDB-MA), hoje vice-governador do Maranhão.

Na época da nomeação, Ivan era suplente de vereador na capital maranhense. Sua nomeação no Senado foi pública, misturada a outros 26 atos, em um mesmo boletim.

No dia 1º de fevereiro de 2007, ele foi transferido para o gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA).

A exoneração secreta está em um boletim, revelado apenas agora, com dois atos: um anulando a mudança para o gabinete de Cafeteira e o outro informando a saída do irmão do presidente do Senado do quadro de funcionários. Leia mais em: Em sigilo, Senado demitiu irmão do seu presidente

BLOG DO NOBLAT

Anônimo disse...

JOSÉ SIMÃO

Ueba! A Gisele ganha por passo!

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E jogaram gás paralisante na Gisele? Ela tá sempre linda, fazendo o V da vitória!
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BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Começou o São Paulo Fashion Bicha. São Paulo Fashion Gripe: modelos lindas, mas todas com cara de gripadas! A Maratona da Moda! 800 desfiles. Eu vou em 400! Adoro moda. Só que roupa não foi feita pra usar. Foi feita pra tirar. ROUPA É PRA TIRAR!
E o tema desse ano é: Ano da França no Brasil. Então a gente só vai fazer cocô Chanel! Ano da Franga! Reparou que todo francês tem cara de frango? E francês adora ficar pelado, fumando e discutindo. Vocês já viram filme francês? Um monte de gente pelada discutindo! E eu já contribuí pro Ano da França no Brasil: já fiz xixi na Torre Eiffel. Eu já fiz xixi na Torre Eiffel. Pra ver se enferrujava!
E todo ano quem arrasa mesmo é a Gisele! Que não tem bundchen, tem peitchen! E eu tenho inveja da Gisele. Só porque ela não precisa encolher a barriga na hora de transar! E desfilou na mesma grife do Jesus da Madonna. Esse Jesus tá mais famoso que o original! Rarará! E jogaram gás paralisante na Gisele? Ela tá sempre linda, com aquele sorriso de mussarela e fazendo o V da vitória!
Mas como disse um amigo meu: eu queria a Gisele mesmo paralisada! E ela não contém glúteo. Só peito! Ministério da Moda adverte: Gisele Bündchen não contém glúteo! E a Gisele ganha por passo! Cada passo que ela dá, fica mais rica ainda! Se eu fosse ela, encurtava os passos pra ganhar mais ainda. Rarará!
E a penúltima do Sarney! Um dos assessores dele saiu de licença alegando LER. Lesão por esforço repetitivo. Também, ele digitou mais de mil atos secretos. E o Sarney mudou o nome pra Naosey!
E daqui a pouco vão descobrir que até o cachorro do Sarney tem cargo no Senado. Ele é como parte da família. Ele já é parte da família. Rarará! É mole? É mole mas sobe! OU como diz aquele outro: é mole mas trisca pra ver o que acontece! Antitucanês Reloaded, a Missão.
Continuo com a minha heroica e mesopotâmica campanha "Morte ao Tucanês". Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em Natal tem um forró chamado Coice da Burra. Uau! Parece Dias Gomes! Mais direto impossível. Viva o antitucanês! Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. O Orélio do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Rodapé": companheiro que tinha carro mas agora roda a pé. O lulês é mais fácil que o ingrêis. Nóis sofre, mas nóis goza! Hoje, só amanhã!

Anônimo disse...

Prezado blogueiro, preciso da sua contribuição editorial, estou num momento de intensa revolta como cidadão, sou paulistano, acabei de fazer uma viagem ao Maranhão, e a conclusão é que tenho o dever de botar a boca no trombone, espernear, berrar, não podemos permitir que o clã dos Sarney simplesmente tome conta do nosso país, por favor, nos dê uma luz, qual bandeira nós mortais da classe média (baixa) podemos empunhar para barrar tudo isto que está acontecendo em Brasilia?????

EZIQUIEL