
Não é propriedade particular de José Sarney (leia aqui como Sarney se apropriou do Convento). Nunca imaginou o Padre Antonio Vieira, quando fundou o Convento em 1645, que 364 anos depois este patrimônio deixaria de ser da Igreja ou do povo maranhense para ser o mausoléu de um velho oligarca maranhense ou barraco de festa junina organizada por Roseana.
É no Convento das Mercês que a senadora Roseana Saney, com os recursos federais da Caixa Econômica e apoio financeiro da Companhia Vale do Rio Doce, organiza uma espécie de São João fora de época - o Vale Festejar, onde convida atores globais e políticos para cortejar.
Numa contraposição a esse escândalo com o dinheiro público, em 2006 estudantes da UFMA, o ex-deputado Haroldo Saboia, o escritor e jornalista Emílio Azevedo (autor do livro "O Caso do Convento das Mercês) e o editor deste blogue (Franklin Douglas) propuseram a organização do VALE PROTESTAR.
O Vale Protestar cresceu, tomou pernas próprias e se consolidou como principal articulador do movimento "Xô, Rosengana", que envolve estudantes e juventude da capital.Com o ato, os movimentos sociais buscaram evidenciar como, apropriando-se de bens públicos, a velha oligarquia vai se tornando uma das famílias mais ricas do Pais.
No Maranhão da oligarquia Sarney é assim, eles não enriquecem pelo trabalho, mas pela espoliação dos bens do povo!(*) mausoléu S.M, um túmulo sumptuoso de Mausolo, rei da Caria, em Halicarnasso, que é considerado uma das sete maravilhas do mundo; por ext. monumento funerário grande e rico.
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Um comentário:
Ô Ricardo. Quer dizer então, que eu posso passar no Cartório e transferir a casa mal assombrado do zé sarney para o meu nome, que pode? Como é que eles roubaram um prédio, um patrimônio público, e ficar por isso mesmo? A Justiça, no meu caso de transferir a casa do zé sarney me puniriam e era até preso? No caso do Convento das Mercês, essa mesma Justiça, acha legal? São mesmo Abutres de Toga.
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