segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

SARNEY GANHOU

NA CASA DO RENAN?

Desde que anunciou sua candidatura, não se tinha dúvidas, Sarney nunca entraria nessa, sem ter a certeza da eleição. A própria postura da bancada sarneysista em não se pronunciar já seria um prenúncio de que as águas andavam calmas, sem ser necessário agitar nenhuma tempestade. Mas, e a comemoração, vai ser na casa do Renan?


NOVOS TEMPOS

Mas esta eleição veio comprovar, o que pro maranhense já é evidente: o desgaste da imagem de Sarney. Em todos os discursos favoráveis ao candidato do PT-MA , Tião Viana, Sarney era claramente ou nas entrelinhas exposto como o contrário de dignidade, moralização da Casa Legislativa, austeridade, transparência e que por tal, não seria merecedor da presidência do Senado Federal. Assim publicamente declararam, os senadores Artur Virgílio(PSDB), Osmar Dias(PDT), Tasso Jeiressati(psdb), Aloízio Mercadante(PT) e Jarbas Vasconcelos(PT). E confirmado nos 32 votos contrários a sua posse na presidência do Senado.


PÉSSIMO ARGUMENTO

A bancada de oposição em seus discursos inflamados pecou no uso excessivo de um termo: mudança. Repetidamente reforçaram que Sarney não poderia ser sinônimo de mudança. O discurso de Sarney arrasou com o argumento: Não me chamem de velho, retrógrodo, não me chamem de velho incapaz de mudanças, de práticas modernas. Certamente, não por ser velho, que Sarney não poria práticas novas em funcionamento, mas por estar associado ao atraso, à corrupção, à pobreza da terra em que nasceu. Queria que perguntassem, por que ele voltar ao Senado se o estado onde nasceu é tão mal representado, chegando a ser um dos mais pobres do Brasil. O que então o dignifica para ser presidente do Senado? Por saber conversar, saber se camuflar e ter livre acesso a todos os partidos.


IMAGEM DESGATADA ATÉ PARA AMIGO

Até o amigo Tasso Jeiressati(PSDB) passou por cima de seus valores pessoais e da amizade que o une a Sarney, para dizer que ele não é o mais adequado para o cargo como decidiu o seu partido. Mesmo sendo amigo, admitiu: "O Senado passou por momentos sendo menosprezado e até em determinados momentos sendo ridicularizado e não teremos condições de recuperar nossa credibilidade, se nós não começarmos por limparmos e organizarmos a nossa casa que está internamente apodrecida em suas entranhas, não é admissível retardar as reformas nessa casa e desta forma nós chegamos a conclusão que pelas circunstâncias e pelas histórias que compõem as duas candidaturas, que Tião Viana é o melhor candidato.


ENTREVISTA

Antes de começar a sessão do Senado Federal, a TV Senado entrevistou o jornalista e colunista do Jornal Correio Braziliense, Luiz Carlos Azedo. Perguntado sobre Sarney, o jornalistas foi taxativo: Sarney é ardiloso. "Sarney é ardiloso, uma raposa que dá o bote na hora certa e que não foge de briga. Ele tem uma gana de poder enorme e na idade que ele tem entrar numa disputa, ele é, sobretudo, um profissional da política".

10 comentários:

Anônimo disse...

Rapaz



aumentando.

Amauri Faray, estudante de Ciências Sociais (UFMA)

Anônimo disse...

Prezado Ricardo, gosto muito de leu o seu blog, mas, em relação ao comentário do Sr. Luiz Carlos do Correio Braziliense, sobre o Sarney ser "um profissional da política", fiquei me questionando! O que é ser um profissional da política? É ser um representante de apenas 10% da população abastada deste país? É ser um político que para estar em posição oportuna de se beneficiar do dinheiro público é capaz de fazer qualquer tipo de negociata, por piores que elas sejam para a população brasileira? É ser um político que na época da “ditadura militar”, era líder da Arena (partido de sustentação do governo)? O que é realmente ser um profissional da política? Política, segundo o dicionário Aurélio não é um sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos? Afinal de contas, ser um político profissional significar lutar pelo interesse privado ou pelo interesse da maioria da população? Para mim, o Sarney na presidência do Senado é o que poderia existir de pior para moralizar uma casa que há tempo (incluindo-se também, além dos senadores, diretores, chefes e funcionários), já se encontra completamente apodrecida de vícios, corrupção, desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, compras de decisões judiciais, etc.. etc.. O Sarney assume pela terceira vez o mandato de presidente do Senado. Será que não existem outros senadores competentes? O Diretor-Geral do Senado há quase vinte anos permanece no cargo, sendo mais forte em tomada de decisões do que muitos senadores. O Senado Federal tem uma verba pública anual de 2,7 bilhões de reais, centenas de contratos, inclusive com empresas de fachada. Não tem muito tempo que a polícia federal através da operação mão-de-obra desvendou um verdadeiro escândalo de desvio de dinheiro público em licitações negociadas antecipadamente. São vários os escândalos no Senado Federal. Todos eles são abafados, principalmente na nossa chamada grande mídia que ironicamente é comandada por não mais do que cinco famílias. O nosso judiciário fica de bico fechado, a nossa polícia federal virou cabide de cargo político e a nossa democracia anda de mal a pior. Afinal de contas, o Congresso defende mesmo os interesses da nossa população ou defende os interesses dos empresários que financiou a sua campanha política? Será que nos temos realmente um sistema representativo do interesse público. Será que não seria o momento adequado para se pensar num sistema político participativo, onde o povo fosse consultado nas decisões importantes para o país e para a sua população? O nosso Brasil é um país rico. Por que é que deixamos que o interesse externo, através de uma política de rapina, através de um sistema econômico baseado no lucro fácil, no investimento financeiro, subtraia ardilosamente as nossas riquezas? Será que nos brasileiros não tomaremos nem uma atitude em relação aos traidores da nação? Será que a nossa grande mídia, principalmente o rádio e a televisão dominada por um oligopólio, por um grupo de empresários que só pensam em ganhar dinheiro, detentores de concessões públicas realmente conseguem reprimir qualquer tipo de iniciativa por parte da população organizada para defender os interesses públicos? Será que o Zé Ramalho está certo quando fala em vida de gado? Ser um profissional político no Brasil significa ser um político que luta com unhas e dentes para transformar as instituições públicas em instituições que beneficiam o interesse privado, o interesse de um grupo de pessoas ou um partido? Será que as nossas instituições que deveriam representar o interesse público estão realmente defendendo o interesse público ou o interesse privado? Realmente, Sr. Renato, já não consigo mais entender o que seja um profissional da política. Se ser um profissional da política é ser um político que só pensa no seu nariz, só pensa no seu interesse particular, que está pouco se lixando para o interesse do país ou da nação, que desvia dinheiro público para se locupletar, acredito que o Senador Sarney seja realmente um profissional da política. Tenho pena de mim e do povo brasileiro, pois o Senado Federal não podia ter feito pior escolha para um presidente de uma Casa que representa o símbolo da democracia, embora saiba eu que democracia é uma coisa que o brasileiro, desde a sua colonização, ainda não teve o prazer de participar, porque até a nossa independência foi gritada por um português e não por um brasileiro.

Anônimo disse...

Prezado Ricardo, é sempre um prazer ler o seu blog. Mas, em relação ao comentário do Sr. Luiz Carlos do Correio Braziliense, sobre o Sarney ser "um profissional da política", fiquei me questionando! O que é ser um profissional da política? É ser um representante de apenas 10% da população abastada deste país? É ser um político que para estar em posição oportuna de se beneficiar do dinheiro público é capaz de fazer qualquer tipo de negociata, por piores que elas sejam para a população brasileira? É ser um político que na época da “ditadura militar”, era líder da Arena (partido de sustentação do governo)? O que é realmente ser um profissional da política? Política, segundo o dicionário Aurélio não é um sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos? Afinal de contas, ser um político profissional significar lutar pelo interesse privado ou pelo interesse da maioria da população? Para mim, o Sarney na presidência do Senado é o que poderia existir de pior para moralizar uma casa que há tempo (incluindo-se também, além dos senadores, diretores, chefes e funcionários), já se encontra completamente apodrecida de vícios, corrupção, desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, compras de decisões judiciais, etc.. etc.. O Sarney assume pela terceira vez o mandato de presidente do Senado. Será que não existem outros senadores competentes? O Diretor-Geral do Senado há quase vinte anos permanece no cargo, sendo mais forte em tomada de decisões do que muitos senadores. O Senado Federal tem uma verba pública anual de 2,7 bilhões de reais, centenas de contratos, inclusive com empresas de fachada. Não tem muito tempo que a polícia federal através da operação mão-de-obra desvendou um verdadeiro escândalo de desvio de dinheiro público em licitações negociadas antecipadamente. São vários os escândalos no Senado Federal. Todos eles são abafados, principalmente na nossa chamada grande mídia que ironicamente é comandada por não mais do que cinco famílias. O nosso judiciário fica de bico fechado, a nossa polícia federal virou cabide de cargo político e a nossa democracia anda de mal a pior. Afinal de contas, o Congresso defende mesmo os interesses da nossa população ou defende os interesses dos empresários que financiou a sua campanha política? Será que nos temos realmente um sistema representativo do interesse público. Será que não seria o momento adequado para se pensar num sistema político participativo, onde o povo fosse consultado nas decisões importantes para o país e para a sua população? O nosso Brasil é um país rico. Por que é que deixamos que o interesse externo, através de uma política de rapina, através de um sistema econômico baseado no lucro fácil, no investimento financeiro, subtraia ardilosamente as nossas riquezas? Será que nos brasileiros não tomaremos nem uma atitude em relação aos traidores da nação? Será que a nossa grande mídia, principalmente o rádio e a televisão dominada por um oligopólio, por um grupo de empresários que só pensam em ganhar dinheiro, detentores de concessões públicas realmente conseguem reprimir qualquer tipo de iniciativa por parte da população organizada para defender os interesses públicos? Será que o Zé Ramalho está certo quando fala em vida de gado? Ser um profissional político no Brasil significa ser um político que luta com unhas e dentes para transformar as instituições públicas em instituições que beneficiam o interesse privado, o interesse de um grupo de pessoas ou um partido? Será que as nossas instituições que deveriam representar o interesse público estão realmente defendendo o interesse público ou o interesse privado? Realmente, Sr. Renato, já não consigo mais entender o que seja um profissional da política. Se ser um profissional da política é ser um político que só pensa no seu nariz, só pensa no seu interesse particular, que está pouco se lixando para o interesse do país ou da nação, que desvia dinheiro público para se locupletar, acredito que o Senador Sarney seja realmente um profissional da política. Tenho pena de mim e do povo brasileiro, pois o Senado Federal não podia ter feito pior escolha para um presidente de uma Casa que representa o símbolo da democracia, embora saiba eu que democracia é uma coisa que o brasileiro, desde a sua colonização, ainda não teve o prazer de participar, porque até a nossa independência foi gritada por um português e não por um brasileiro. Robin Hood

Ricardo Santos disse...

Obrigado pela precisao de seu comentario.

Anônimo disse...

AO lado de Sarney estão Renan Calheiros, Fernando Collor, Gim Argelo, Almeda Lima etc. etc. Que turma , hein ?

Anônimo disse...

Ei companheiro, cadê meu comentário, doeu, né? Tudo bem fica então só a parte final: Sarney homem forte, político invejado por todos e exemplo de coragem. E quem falou isso não foram os aliados dele, foram os adversários. Acho que a sua TV estava ligada em outro planeta. Aqui no Brasil só deu Sarney. Com essa vocês vão acordar de ressaca amanhã. E vem mais por ai. CASSAÇÃO JÁ.

Amauri Faray (estudante Ciências Sociais UFMA) orgulho de ser maranhense.

Ricardo Santos disse...

"Amauri" vc está se comportando igual/pior que aqueles capachos de Ricardo Murad que vivem mandando "recados" ameaçadores, nao sou companheiro de quem me insulta. Outra vc tem certeza que é aluno de ciencias sociais?

Anônimo disse...

RICARDO,ESSE TAL DE AMAURY DEVE SER MAIS UM ALIENADO, "PUXA" DA SARNEYZADA,QUE DEVE ESTÁ NA PIOR POR TER PERDIDO SEU EMPREGUINHO PUBLICO,E ESTÁ DOIDO PRA CORUPTA DA ROSEANA SARNEY VOLTAR PRA ELE CONTINUAR MAMANDO.
EU COMO NÃO PRECISO DE GOVERNO NENHUM,POIS SOU FORMADO EM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA E PRIVADA E TRABALHO EM UMA EMPRESA PRIVADA DE GRANDE PORTE NO BRASIL,FICO BEM A VONTADE PRA FALAR QUE O MARANHÃO NÃO MEREÇE TER ESSA SENADORAZINHA INCAPAZ NOS COMANDOS DO NOSSO ESTADO,E QUE SE DEUS E A POPULAÇÃO DO MARANHÃO QUISEREM NUNCA MAIS ESSA SARNEYZADA VOLTARÁ.

Anônimo disse...

Rapaz




você, só resta mesmo isso.

Com prazer, Amauri Faray, orgulho de ser maranhense.

Ricardo Santos disse...

"Amauri" aqui vc será censurado, não adianta. Tenta o outro, lá vc pode, desde que dê seu numero de indetindade e telefone, CPF... Lá vc poderá esculhambar à vontade.