Delegado afastado da Operação Satiagraha diz que colegas não querem se envolver mais em investigações de figuras influentes com medo de retaliação
(Rodolfo Torres e Eduardo Militão)
Alçado à condição de símbolo da luta contra a corrupção no Brasil após ser afastado do comando da Operação Satiagraha, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz afirma que atualmente seus colegas de corporação evitam participar de missões com elevada carga de complexidade com receio de sofrer represálias.
"Não querem mexer com peixe graúdo. Definitivamente, não", admite Protógenes. "Hoje paira um estado de letargia, um estado de desconfiança no seio da classe da Polícia Federal", revela o delegado em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
Coordenada por Protógenes, a Satiagraha investigou um bilionário esquema de crimes financeiros. Entre os presos na operação, que foram soltos por determinação judicial, estão o banqueiro Daniel Dantas, dono do Grupo Opportunity, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
"Já ouvi vários relatos de colegas dentro da Polícia Federal, falando que hoje eles estão apenas na condição de servidor público federal, de quererem cumprir apenas o horário preestabelecido para desenvolver sua atividade, sem se envolver em nenhum ato complexo que venha a causar algum prejuízo profissional para si próprio e para sua família, a exemplo do que ocorreu comigo", afirmou o delegado, que teve seu próprio apartamento vasculhado por policiais após ser afastado do comando da Satiagraha.
Para ele, a operação policial provocou uma "crise institucional no país". "O que se discutia há alguns meses era restringir a atividade policial, a atividade do Ministério Público e até mesmo da magistratura."
Bloqueio
Sem entrar em detalhes, o delegado afastado afirma que "bilhões ainda serão bloqueados" devido às investigações da operação policial. "Certamente o Brasil vai se sentir recompensado, e a sociedade brasileira também, com o bloqueio de muitos recursos, de muitos bilhões, e a devolução dessas riquezas que saíram do nosso país."
De acordo com Protógenes, a população brasileira não aceitou a versão produzida pela grande imprensa segundo a qual ele teria pedido para sair da operação policial após a realização das prisões. "O cidadão brasileiro já sabe o que é certo e o que é errado no Brasil. Então, por mais que a grande mídia tentasse reverter o processo, desqualificar o trabalho da Polícia Federal, a população não aceitou", afirmou. "A opinião pública se rebelou", emendou.
"Hoje a mídia está retratando todo o sentimento popular e toda a produção de conhecimento, toda a produção investigativa, toda a produção do Judiciário em relação à condenação do banqueiro Daniel Dantas", complementou, em referência ao fato de o banqueiro ter sido condenado em primeira instância por corrupção ativa por tentativa de suborno a um delegado federal.
Futuro
Quanto ao seu futuro, o delegado diz ainda acreditar que voltará à Diretoria de Inteligência da Polícia Federal e reitera que não é candidato, nem se filiará a nenhum partido político. "Eu não tenho o perfil do político. Eu tenho o perfil de servidor público. Acho que contribuo mais para a sociedade investigando do que como parlamentar do Congresso Nacional." "Sou especializado em crimes financeiros e na área de inteligência estratégica, que é a minha formação", complementa.
Protógenes esteve no Congresso, na última quarta-feira (10), para receber a Medalha do Mérito Legislativo, concedida pelas lideranças partidárias a personalidades que se destacaram na defesa de alguma causa ao longo do ano.
Alçado à condição de símbolo da luta contra a corrupção no Brasil após ser afastado do comando da Operação Satiagraha, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz afirma que atualmente seus colegas de corporação evitam participar de missões com elevada carga de complexidade com receio de sofrer represálias.
"Não querem mexer com peixe graúdo. Definitivamente, não", admite Protógenes. "Hoje paira um estado de letargia, um estado de desconfiança no seio da classe da Polícia Federal", revela o delegado em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
Coordenada por Protógenes, a Satiagraha investigou um bilionário esquema de crimes financeiros. Entre os presos na operação, que foram soltos por determinação judicial, estão o banqueiro Daniel Dantas, dono do Grupo Opportunity, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
"Já ouvi vários relatos de colegas dentro da Polícia Federal, falando que hoje eles estão apenas na condição de servidor público federal, de quererem cumprir apenas o horário preestabelecido para desenvolver sua atividade, sem se envolver em nenhum ato complexo que venha a causar algum prejuízo profissional para si próprio e para sua família, a exemplo do que ocorreu comigo", afirmou o delegado, que teve seu próprio apartamento vasculhado por policiais após ser afastado do comando da Satiagraha.
Para ele, a operação policial provocou uma "crise institucional no país". "O que se discutia há alguns meses era restringir a atividade policial, a atividade do Ministério Público e até mesmo da magistratura."
Bloqueio
Sem entrar em detalhes, o delegado afastado afirma que "bilhões ainda serão bloqueados" devido às investigações da operação policial. "Certamente o Brasil vai se sentir recompensado, e a sociedade brasileira também, com o bloqueio de muitos recursos, de muitos bilhões, e a devolução dessas riquezas que saíram do nosso país."
De acordo com Protógenes, a população brasileira não aceitou a versão produzida pela grande imprensa segundo a qual ele teria pedido para sair da operação policial após a realização das prisões. "O cidadão brasileiro já sabe o que é certo e o que é errado no Brasil. Então, por mais que a grande mídia tentasse reverter o processo, desqualificar o trabalho da Polícia Federal, a população não aceitou", afirmou. "A opinião pública se rebelou", emendou.
"Hoje a mídia está retratando todo o sentimento popular e toda a produção de conhecimento, toda a produção investigativa, toda a produção do Judiciário em relação à condenação do banqueiro Daniel Dantas", complementou, em referência ao fato de o banqueiro ter sido condenado em primeira instância por corrupção ativa por tentativa de suborno a um delegado federal.
Futuro
Quanto ao seu futuro, o delegado diz ainda acreditar que voltará à Diretoria de Inteligência da Polícia Federal e reitera que não é candidato, nem se filiará a nenhum partido político. "Eu não tenho o perfil do político. Eu tenho o perfil de servidor público. Acho que contribuo mais para a sociedade investigando do que como parlamentar do Congresso Nacional." "Sou especializado em crimes financeiros e na área de inteligência estratégica, que é a minha formação", complementa.
Protógenes esteve no Congresso, na última quarta-feira (10), para receber a Medalha do Mérito Legislativo, concedida pelas lideranças partidárias a personalidades que se destacaram na defesa de alguma causa ao longo do ano.
A indicação partiu da deputada Luciana Genro (RS), líder do Psol, partido que tem mantido estreita relação com o delegado.
7 comentários:
Fica dificil trabalhar contra os verdadeiros ladroes nesse país, o Maranhão empobreceu e nada aconteceu até hj com o coroné.
Fica dificil trabalhar contra os verdadeiros ladroes nesse país, o Maranhão empobreceu e nada aconteceu até hj com o coroné.
Se o delegado Protógenes tivesse conduzido a Op. Satiagraha c/ mais competência, obedecendo a legislação, o Daniel Dantas e outros envolvidos estariam hoje atrás das grades, entretanto, o delegado Protógenes conduziu a investigação cometendo mais crimes que o investigado, produziu um relatório final inconsistente, cheio de falhas e contaminado ideologicamente pelo discurso esquerdopata PTralha. O resultado produzido foi pífio. Grande mesmo foi o marketing pessoal do delegado.
É um verdadeiro absurdo o delegado Protógenes receber uma medalha do mérito (tamanha distinção somente poderia vir do Psol, a cria dos PTralhas). O tal Protógenes deveria ser condenado a devolver aos cofres públicos, os recurso que foram gastos na Op. Satiagraha. Graças a sua incompetência e aos crimes cometidos na investigação, Daniel Dantas e Cia. estão em plena liberdade. Se os 'especialistas' da PF estiverem no mesmo nível do Protógenes, a canalhada pode deitar e rolar, ainda tem dois anos de festa.
O MST É TUDO PAGO POR JACKSON, RICARDO MURAD VIU TUDO E MANDOU SEUS PAPAGAIOS ENSAIADOS FALAREM COMO FOI. FOI ASSIM, JACKSON LAGO FOI PRA BRASILIA COM DUAS MALAS CHEIAS DE DINHEIRO UMA MANDOU PARA CUBA E OUTRA DIVIDIU CO HUGO CHAVES E O DONO DA MST, PARA CUSTEAR AS AÇOES DO MST EM TODO BRASIL. O DETALHE ´´E QUE JACKS SEMPRE FINANCIOU O MST, ATÉ UM ATENTADO ELE FINACIOU CONTRA A VIDA DE GW BUSH, ELE ME FALOU TUDO ISSO DEPOIS DE UMAS DOSES DE WHISKY NUMA PARTIDA DE BARALHO COM ROSENGANA QUE ESTAVA TRANTORNADA PEDINDO TODA HORA PRO PAPI SEU PRESENTINHO DE NATAL: JACKS NA CADEIA.. AÍ RICARDO MURAD TOMOU UNS ÁCIDOS E FOI DURMIR SEM A CARA TREMER...
E o Fefê, e a operação boi-barrica? Por que a imprensa televisiva não dá uma nota sobre os fatos envolvendo esse anjo de candura que detesta dinheiro? E as falcatruas de Rosengana junto com o Todo-poderoso marido? Cadê o camburão? Cadê a justiça?
Ricardo, infelizmente para nós, pobre povo, estamos reféns daquela em quem devíamos confiar, a Justiça,com seus juízes corruptos (alguma exceção)fazendo sentenças para quem tem poder ou podem pagar.Justiça neste País, só a de DEUS.
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