sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

DEU NA COLUNA RADAR DE "VEJA"

As férias do Edinho 1

Edison Lobão Filho, o Edinho, tem um apego todo especial ao período de férias. Deve ser por isso que, embora esteja todo enredado em revelações que misturam laranjas, assinaturas falsas e fraudes variadas, está impassível nos EUA de férias. Está em jogo a sua honorabilidade, o seu cargo de senador (ele é, como se sabe, suplente do pai) e nem assim Edinho considerou voltar ao Brasil com urgência para cuidar dos seus rolos.


As férias do Edinho 2
Se assumir, vai dar um senador e tanto.
GOVERNO, A Eletrobrás de Lobão
Edison Lobão ainda não definiu o nome do futuro presidente da Eletrobrás. Mas tirou da reta Astrogildo Quental, também afilhado político de José Sarney e até agora um dos mais cotados para o cargo. Quental, porém, não ficará na mão. Será o diretor-financeiro da estatal.

Superfaturamento, peculato e etc.
Mas quem é mesmo Quental? Um breve currículo para não encher a paciência do leitor: ex-secretário de Infra-Estrutura do Maranhão nos anos 90, Quental é acusado de peculato numa ação civil pública que tramita na Justiça Federal. O processo é movido pela Procuradoria-Geral do Estado. Do que se acusa Quental? De superfaturar uma obra e desviar recursos públicos.

O lugar do Cardeal
Lobão comunicou ontem a Dilma Rousseff que Valter Cardeal - homem de confiança da ministra e hoje presidente interino da Eletrobras - volta ao cargo de diretor de Engenharia, já ocupado por ele anteriormente.

6 comentários:

Anônimo disse...

BOMBA! BOMBA! BOMBA!

A CASA CAIU !!!!

POLÍCIA FEDERAL VAI INTIMAR FERNANDO SARNEY, PARA QUE ELE PRESTE ESCLARECIMENTOS SOBRE A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA MIRANTE E DA FAMÍLIA SARNEY AS VESPERAS DAS ELEIÇÕES DE 2006.

18/01/2008 - 20h21
Filho de Sarney terá de explicar movimentações financeiras
Agência JB

O empresário Fernando Sarney, filho do senador e ex-presidente da República José Sarney, vai ser intimado pela Polícia Federal para explicar "movimentações financeiras atípicas" apontadas pelo Conselho de Acompanhamento de Atividades Financeiras (COAF) em outubro de 2006, às vésperas do segundo turno das eleições do ano passado no Maranhão.

Fernando Sarney teve os sigilos fiscal, telefônico e bancários quebrados pela 1ª Vara Criminal Justiça Federal de São Luiz e é o principal alvo de um inquérito centralizado em Brasília, na Divisão de Repressão a Crimes Financeiros (DFIN) para apurar movimentações financeiras suspeitas e suposto abuso de poder econômico em campanha eleitoral. No ano passado, além de seu pai, que venceu uma acirrada disputa no Amapá, também concorreram sua irmã, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e seu irmão, Zequinha Sarney (PV-MA).

LEIA MAIS
As investigações foram abertas depois que o COAF detectou, no dia 24 de outubro de 2006, saques e depósitos equivalentes a R$ 3,5 milhões, envolvendo pessoas e empresas ligadas aos negócios do empresário em São Luiz do Maranhão, entre elas a Gráfica Escolar e TV Mirante, que pertence à família Sarney.

Os alertas à polícia e a Receita Federal foram dados em função dos valores movimentados. A Receita chegou a pedir, sem sucesso, em setembro do ano passado, todos os documentos contábeis da empresa de comunicação. Acabou alertando os advogados da família Sarney que, temendo que o empresário pudesse estar sendo monitorado por grampo telefônico da Polícia Federal, conseguiram acesso a todas as peças do inquérito.

A permissão foi dada no final do ano passado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). "Não há grampo telefônico", disse hoje o advogado Carlos de Almeida Sampaio, o Kakay que, a pedido de colegas que trabalham para a família Sarney, teve acesso aos autos, no final do ano passado.

O inquérito tem sete volumes e, aparentemente, estava no início. Nele só há extratos de contas telefônicas apontando os números para os quais Fernando Sarney telefonou ou quem ligou para seus aparelhos; os extratos bancários sobre as movimentações do empresário ocorridas no período e os dados fiscais referentes ao exercício 2006/2007 das empresas que teriam sacado ou recebido depósitos, entre elas a TV Mirante, retransmissora da Rede Globo no Maranhão. No total são sete volumes, com mais de mil páginas.

Antes que o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ, concedesse a liminar permitindo acesso aos autos, em 19 de dezembro do ano passado, os advogados de Fernando Sarney já haviam ingressado com o mesmo recurso na Justiça Federal de São Luiz do Maranhão e no Tribunal Federal da 1ª Região, que negaram os pedidos.

A Polícia Federal acha que a tática dos advogados atrapalhou as investigações e acabou com o segredo. Fernando Sarney conseguiu afastar pelo menos duas ameaças que pairavam sobre sua cabeça: um eventual pedido de grampo telefônico que devassasse suas atividades e a probabilidade de ele se transformar em alvo número um de uma provável operação de impacto que a polícia viesse a organizar caso confirmasse as suspeitas.

Oficialmente, a Polícia Federal não fala sobre o assunto, mas nos bastidores, fontes do órgão dizem que abriu-se um precedente que conspira contra a sua política de repressão cerrada à corrupção: o fim do sigilo nas grandes operações.

A partir de agora o inquérito prossegue, Fernando Sarney continuará sendo o alvo principal e terá de se explicar. Mas está livre das surpresas e pode ingressar com outros recursos preventivos.

O Ministério Público Federal, que acompanha as investigações, tentou impedir a quebra do segredo e o vazamento de informações, mas não conseguiu evitar a liminar. O mérito só será julgado no retorno das férias forenses, no início de fevereiro, pelo relator do caso, o ministro Paulo Galotti.

Anônimo disse...

19/1/2008 02:21:00

DEM quer saída de Lobão Filho

Para presidente do partido desfiliação de suplente acusado de sonegação é o ‘melhor caminho’


BRASÍLIA - O DEM vai decidir em fevereiro se expulsa o suplente de senador Edison Lobão Filho (MA), que deve assumir na próxima semana vaga do pai, Edison Lobão (PMDB), indicado para tomar posse como ministro de Minas e Energia segunda-feira. No entanto, o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), já adiantou, ontem, que a rápida desfiliação é “o melhor caminho para os dois lados”.

O filho do novo ministro é acusado de ter usado ‘laranja’ na compra de uma empresa e de ser sócio oculto de uma distribuidora de bebidas suspeita de comandar rede de sonegação de impostos no Maranhão, dando prejuízo de R$ 42 milhões aos cofres públicos desde 2000.

“Ele terá todo o direito de se defender. Mas nós seremos rápidos na decisão”, afirmou Maia. Segundo ele, Lobão Filho se comprometeu a encaminhar sua defesa ao partido na semana que vem. O suplente de senador alega inocência e se diz vítima de perseguição política.

O presidente do DEM acredita que, além das denúncias de sonegação, a ligação familiar com o novo ministro de Minas e Energia comprometerá o exercício do mandato de Lobão Filho. “Ele só será senador porque se elegeu graças aos votos recebidos pelo pai. Que independência terá? Acreditar que ele votará contra o governo do pai é acreditar em conto de fadas”, avaliou.

De acordo com o novo ministro de Minas e Energia, seu filho assumirá a vaga no Senado e em seguida pedirá licença para prestar esclarecimentos. Pelo Regimento Interno do Senado, Lobão Filho tem 120 dias para assumir a vaga de suplente. Ele está de férias nos Estados Unidos, mas pretende retornar ao Brasil no começo da próxima semana.

Lobão Filho também é réu em processo criminal que apura o funcionamento de uma emissora de TV clandestina no município de São Mateus do Maranhão, localizado a 194 quilômetros da capital, São Luís, em 1999.

Homem de confiança de Dilma será nomeado

Ontem, três dias antes de tomar posse, Lobão confirmou a indicação de Márcio Pereira Zimmermann para ser secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia. O novo ministro informou que ainda não definiu outros nomes da sua equipe. “Minha prioridade inicial era escolher o secretário- executivo”, explicou Lobão. Ele já havia dito que o presidente Lula lhe deu carta branca para escolher a equipe e que pretende concluir as nomeações em um mês.

A indicação de Zimmermann revela um alinhamento de Edison Lobão com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O futuro secretário, de perfil técnico, é homem de confiança da ministra desde a época em que ela ocupava o Ministério de Minas e Energia.


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Anônimo disse...

DEU NO JB

FERNANDO SARNEY ESCAPOU DE SER O ALVO PRINCIPAL DE UMA MEGA OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL, QUE AGORA VAI INTIMÁ-LO A DEPOR.


Polícia Federal quer ouvir Fernando Sarney
Vasconcelo Quadros Brasília


O empresário Fernando Sarney, filho do senador e ex-presidente da República, José Sarney, vai ser intimado pela Polícia Federal para explicar "movimentações financeiras atípicas" apontadas pelo Conselho de Acompanhamento de Atividades Financeiras (COAF) em outubro de 2006, às vésperas do segundo turno das eleições do ano passado no Maranhão. Fernando Sarney teve os sigilos fiscal, telefônico e bancários quebrados pela 1ª Vara Criminal Justiça Federal de São Luiz e é o principal alvo de um inquérito centralizado em Brasília, na Divisão de Repressão a Crimes Financeiros (DFIN) para apurar movimentações financeiras suspeitas e suposto abuso de poder econômica em campanha eleitoral. No ano passado, além de seu pai, também concorreram sua irmã, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) e o irmão, Zequinha Sarney (PV-MA).


As investigações foram abertas depois que o COAF detectou, no dia 24 de outubro de 2006, saques e depósitos equivalentes a R$ 3,5 milhões, envolvendo pessoas e empresas ligadas aos negócios do empresário, entre elas a Gráfica Escolar e TV Mirante. Os alertas à polícia e a Receita Federal foram dados em função dos valores movimentados. A Receita chegou a pedir, sem sucesso, todos os documentos contábeis da empresa de comunicação. Acabou alertando os advogados da família que, temendo que o empresário pudesse estar sendo monitorado por grampo telefônico da PF, conseguiram acesso a todas as peças do inquérito. A permissão foi dada no final do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

- Não há grampo telefônico -, disse ontem o advogado Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que, a pedido de colegas que trabalham para a família Sarney, teve acesso aos autos, no final do ano passado. Neles só há extratos de contas telefônicas apontando os números para os quais Fernando telefonou ou quem ligou para seus aparelhos; os extratos bancários; e, os dados fiscais referentes ao exercício 2006/2007 das empresas que teriam sacado ou recebido depósitos, entre elas, a TV Mirante, retransmissora da Rede Globo no Maranhão.

Antes que o ministro do STJ, Napoleão Nunes Maia Filho concedesse a liminar permitindo acesso aos autos, em 19 de dezembro do ano passado, os advogados de Fernando Sarney já haviam ingressado com o mesmo recurso na Justiça Federal de São Luiz do Maranhão e no Tribunal Federal da 1ª Região, que negaram os pedidos. A Polícia Federal acha que a tática dos advogados atrapalhou as investigações e acabou com o segredo. Fernando Sarney conseguiu afastar pelo menos duas ameaças que pairavam sobre sua cabeça: um eventual pedido de grampo telefônico que devassasse suas atividades e a probabilidade de ele se transformar em alvo número um de uma provável operação de impacto que a polícia viesse a organizar caso confirmasse as suspeitas.


Oficialmente a Polícia Federal não fala sobre o assunto, mas, nos bastidores, fontes do órgão dizem que abriu-se um precedente que conspira contra a política do órgão de repressão cerrada à corrupção: o fim do sigilo nas grandes operações. A partir de agora o inquérito prossegue, Fernando Sarney continuará sendo o alvo principal e terá de se explicar. Mas está livre das surpresas e pode ingressar com outros recursos preventivos. O Ministério Público Federal, que acompanha as investigações, tentou impedir a quebra do segredo e o vazamento de informações, mas não conseguiu evitar a liminar. O mérito só será julgado no retorno das férias forenses, no início de fevereiro, pelo relator do caso, o ministro Paulo Galotti.

http://jbonline.terra.com.br/editorias/pais/papel/2008/01/19/pais20080119001.html

Anônimo disse...

NOVAS DENÚNCIAS COMPLICAM AINDA MAS A VIDA DE EDINHO


Deu em O Globo e em O Estado de S. Paulo

Novas denúncias atingem Lobão, o filho

Novos fatos sobre o intrincado esquema de funcionamento das empresas da família Lobão, no Maranhão, explicitam as contradições de Edison Lobão Filho (DEM), que deverá assumir a vaga do pai no Senado. A posse do senador Edison Lobão (PMDB) como ministro de Minas e Energia é segunda-feira. Agora, são procurações falsas que reforçam a suspeita de que Lobão Filho ainda tem o controle das distribuidoras de bebidas que respondem a processo por sonegação de R$ 42 milhões, das quais diz que se desligou em 1998.

Três anos e meio depois de Lobão Filho ter deixado oficialmente a sociedade na Bemar Distribuidora de Bebidas, seu tio, Neuton Barjona Lobão Filho, continuava atuando na firma, beneficiado por procurações outorgadas por Maria Lúcia Martins e por José Luiz Ferreira Gomes. Maria Lúcia é uma empregada doméstica que teve sua assinatura falsificada tanto para se tornar sócia da distribuidora quanto para passar a procuração. O Ministério Público do Maranhão acredita que Ferreira Gomes é um laranja que gere e administra a empresa com Marco Antonio Pires Costa e Marco Aurélio Pires Costa, amigos de Lobão Filho.

As procurações, como atesta laudo da Receita Federal de agosto de 2006, são falsas, o que pode complicar ainda mais a defesa de Edinho, como é conhecido o filho do futuro ministro. Ele disse, por meio de sua assessoria, desconhecer o fato. Leia mais em O Globo

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), defendeu ontem a saída de Edison Lobão Filho (MA) do partido o mais rápido possível. Para Rodrigo, a permanência de Edinho no DEM é insustentável, mesmo com sua desistência de assumir uma cadeira no Senado com a nomeação de seu pai, senador Edison Lobão (PMDB-MA), para o Ministério de Minas e Energia.


http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=novas_denuncias_atingem_lobao_filho&cod_Post=87366&a=111

Anônimo disse...

ISTOÉ DETONA FERNANDO SARNEY E EDINHO LOBÃO!

Brasil


Um Sarney na mira da PF
Filho do ex-presidente pode ser indiciado por lavagem de dinheiro, crime tributário e contra a ordem financeira na eleição de 2006

SÉRGIO PARDELLAS

Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDBAP) e operador financeiro da família Sarney no Maranhão, pode ser indiciado por lavagem de dinheiro, crime tributário e contra a ordem financeira. Desde 2006, é investigado pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Federal por movimentações financeiras suspeitas às vésperas do segundo turno da eleição daquele ano. No pleito, sua irmã Roseana perdeu a disputa ao governo do Maranhão para Jackson Lago (PDT) e nas contas controladas por Fernando Sarney foi identificada uma movimentação que totalizaria R$ 3,5 milhões. Segundo o inquérito do MP, Fernando também teria criado uma factoring destinada às transações da família Sarney, a São Luís Factoring e Fomento Mercantil Ltda. Com movimentação anual de R$ 100 milhões, a São Luís, de acordo com a investigação, seria o elo com o Sistema Mirante de Comunicação, rede de emissoras de rádio, televisão e jornal de propriedade dos Sarney. A factoring está registrada no nome da mulher de Fernando, Teresa Murad Sarney, que também é alvo do inquérito. Para chegar aos vultosos valores, o Ministério Público contou com a ajuda da Polícia Federal, em Brasília. À PF coube autorizar as quebras de sigilo fiscal, bancário e telefônico dos investigados.
A PF entrou no caso que envolve Fernando Sarney alertada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. As altas somas que circularam pelas contas da família Sarney intrigaram o Coaf. Em 23 de outubro, o empresário Eduardo de Carvalho Lago, casado com a irmã de Teresa Murad, depositou R$ 2 milhões na conta da Gráfica Escolar, da família Sarney. No dia seguinte, o dinheiro retornou à conta de Lago. Depois, foi para a de Fernando. Seu primeiro saque foi de R$ 1,2 milhão, em 25 de outubro. Outros R$ 800 mil foram retirados no dia 26. De acordo com o MP, entre 27 de setembro e 27 de outubro, mais R$ 1 milhão teria sido sacado das contas da TV Mirante. Os saques, na agência 2192 do Bradesco, onde Fernando Sarney possui conta, eram todos feitos em espécie. O dinheiro foi retirado por funcionários da emissora. Como as transações foram feitas no período eleitoral, os procuradores suspeitam que os saques possam guardar relação com o financiamento da campanha de Roseana. Fernando Sarney trabalhou na campanha como tesoureiro informal. Procurado por ISTOÉ, o advogado de Fernando Sarney, Paulo Baeta, não foi localizado.

SEMELHANÇAS Como Fernando Sarney, Edison Lobão Jr., o Edinho, se tornou empresário, disputa a herança política de José Sarney e está sendo acusado de irregularidades
Fernando Sarney guarda semelhanças com outro filho de político maranhense, Edison Lobão Filho. Essas semelhanças vão muito além do fato de serem filhos de políticos influentes no Maranhão. Apesar de levarem a marca da política no sangue, ambos nunca ocuparam cargo eletivo. Preferiram enveredar por outra área, a empresarial. Hábeis na arte da negociação, Edinho, filho do senador e futuro ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), e Fernando prosperaram e se tornaram empresários de sucesso. Coincidência ou não, escolheram o mesmo ramo. O da comunicação, embora não seja o único em que eles circulam e fecham negócios altamente lucrativos. Os dois também acalentam o mesmo sonho: o de serem herdeiros políticos do chamado clã Sarney. Por isso, rivalizam nos bastidores. Não bastasse a trajetória, os gostos semelhantes e a ligação quase umbilical, agora, em meio a uma queda-de-braço no governo pelo controle do setor energético, os maranhenses são companheiros de infortúnio. Como Fernando, Edinho está sob a alça de mira da Polícia Federal e do Ministério Público.
Edinho está sendo acusado, em investigação da Polícia Federal, de transferir sua participação na distribuidora de bebidas maranhense Bemar a uma empregada doméstica, Maria Lúcia Martins, sem o conhecimento dela. A intenção seria a de usá-la como laranja para esconder dívidas. O DEM, partido de Edinho, já cobrou explicações. Suplente do futuro ministro Edison Lobão, Edinho corre o risco de não assumir a vaga deixada pelo pai. "Meu filho é absolutamente inocente, e deve assumir. Mas deve se licenciar, se for conveniente", disse o pai, Lobão, depois de ter seu nome confirmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Ministério de Minas e Energia. "Ele já disse que pretende se defender fora do Senado. Tem 60 dias para assumir e estamos avaliando essa hipótese", acrescentou. A doméstica recebe R$ 380 de salário e trabalha para Marco Antonio Costa, amigo de Lobão Filho e seu sócio na Bemar. Em meio à disputa pelo controle do setor energético, tanto Edison Lobão quanto Sarney têm atribuído as acusações a setores do governo interessados em enfraquecê-los politicamente. Por ora, o bombardeio a que estão submetidos Edinho e Fernando Sarney não foi capaz de atingir o patrono da família. Mas, no governo, há quem aposte que a dupla pode provocar um curto-circuito irremediável nas Minas e Energia de Sarney.

Anônimo disse...

DESESPERO TOTAL !!!!

SARNEY DESESPERADO E EM PÂNICO COM MEDO VER O FILHO FERNANDO PRESO PELA PF E AINDA TER SUAS EMPRESAS VIRADAS DE CABEÇA PARA BAIXO PELAS INVESTIGAÇÕES, DE SEREM DIVULGADAS AS CONVERSAS DE fERNANDO COM SILAS RONDEAU E COM DOLEIROS, PEDE EMOCIONADO, SOCORRO A LULA!


Da coluna HOLOFOTE de VEJA:

Sarney pede ajuda a Lula

Nas últimas duas semanas o senador José Sarney solicitou duas conversas privadas ao presidente Lula. Nelas externou sua preocupação com o filho FERNANDO SARNEY, cujos telefones foram grampeados pela Polícia Federal. Muito emcionado, Sarney se disse apreensivo com os constrangimentos que podem resultar da investigação da PF, como a expedição de um mandado de busca. Teme ainda a divulgação de conversas telefônicas que Fernando teve com Silas Rondeau, ex Mnistro das Minas e Energia.