quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A explicação estaria no caso Renan

Ontem pela manhã, o comentarista político da Rede Globo, Alexandre Garcia arriscou que Renan Calheiros seria absolvido. E denunciou: Sarney tem trabalhado muito por isso. Clic e Veja.

Pronto, tá neste vídeo a resposta para os 50 anos de ascendência política e simultaneamente a decadência de um Maranhão pobre.

Sarney trabalha por poder, status e beneficiamento dos amigos, aliados e parentes. È comprometido apenas com o seu.
Pode-se afirmar que diante das diversas acusações que pesam sobre ele, hoje o Brasil inteiro deseja a cassação de Renan. E onde está Sarney? Do outro lado, claro.
Entre as graves denúncias estão:
- Pagamento de despesas pessoais com dinheiro de lobista
- Intervenção no INSS e na Receita Federal em favor da Schincariol em retribuição à empresa por ter adquirido a preço de R$ 27 milhões uma das empresas de sua família que estava falida
- Negócios com rádio e empresas laranjas
- Recebimento de propina do Banco BGM: Veja mais
A própria Globo exibiu imagens que comprovaram serem fantasmas empresas que Renan afirmou que compraram gado de sua fazenda. Renan afirmava que tinha renda capaz de bancar a pensão de sua filha fora do casamento oriunda da venda de gado. Porém, as imagens mostram que as empresas nem existiam.

E fora tudo isso, Renan usou o gabinete para, perdoem a palavra, "transar" e ainda fora do casamento.

Isso tudo não é quebra de decoro!! Uma vergonha!

E quem quer sua absolvição? Como disse o próprio Alexandre Garcia, Sarney! Independente do resultado da votação, ele queria a absolvição.

8 comentários:

Anônimo disse...

Não conheço Sarney, nem maranhense eu sou, mas gostaria de deixar uma pergunta:
_ Você perde a credibilidade quando cita a Globo como fonte de referência.

Anônimo disse...

sarney e roseana foram os maiores articuladores da absolvição de renam calheiros, personagem principal do maior escândalo político que esse país já viu. uma vergonha, e são os mesmos sarney e roseana que querem a todo custo tomar o cargo do governador jackson lago. só muito óleo de peroba na cara dessa gente!!!

Anônimo disse...

Tem um detalhe nesse "apoio" de
Sarney e Rosengana ao "amigo" Renan. O representante do Amapá mais uma vez usou suas armas. Ligou para os colegas para fazer ameaças e ainda soltou um jornalzinho no calor da votação antecipando o resultado da novela Renan. É ou não o mesmo esquema que ele usa nas eleições?
O que tinha de jornalzinho difamando o Jackson nas eleições espalhado nesse maranhão. E as ameaças? umas por telefone e outras pessoalmente. Ele deixou a marca dele até em Brasília, fonte dos ratos da política. E o Renan satisfeito foi comemorar o resultado na casa da Rosengana. Xô politiqueiros!

Anônimo disse...

ESSES E TANTOS RENANS DA VIDA É QUE SÃO OS AMIGOS DESSA SARNEYZADA IMUNDA E FÉTIDA,E NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO VELHO CAFEITEIRA OUTRO QUE SE SUJOU NA LAMA PODRE DA SARNEYZADA.

Anônimo disse...

como diria o boris casoy É UMA VERGONHA e como sempre o sr. josé sarney e sua promogênita são figuruas de proa de todas as trapalhadas e maracutaias armadas para beneficiar políticos corruptos como o prevaricador renam calheiros. ainda bem que o maranhão se livrou dessas figuras nefastas. saravá!!!!!

Anônimo disse...

Sob o título SENADO PROVA QUE INSTITUIÇÕES TAMBÉM SE SUICIDAM, encontramos esta brilhante matéria no blog de Josias de Souza:
O nome da crise não é mais Renan Calheiros. O caos agora se chama Senado da República. Ao absolver um presidente indefensável, os senadores comprovaram a existência de um par de axiomas indubitáveis: 1) só há duas formas de fazer política, as ruins e as muito piores; 2) a exemplo dos indivíduos, também as instituições pretensamente republicanas podem cometer suicídio.

Dias antes da votação secreta, o líder tucano Arthur Virgílio dissera que, no escurinho do plenário, longe dos holofotes e das câmeras da TV Senado, a sessão sigilosa em que Renan Calheiros seria julgado se transformaria numa espécie de “terapia de grupo”.

De fato, o Senado converteu-se nesta quarta-feira num imenso centro terapêutico. Deveria tratar a demência de seu presidente. Mas, ao dar alta a Renan, 40 senadores deitaram, eles próprios, no divã. Pior: convidaram toda a sociedade a compartilhar de sua esquizofrenia, num sacrifício coletivo das evidências.

O Brasil foi intimado a fingir-se de louco. O Senado pede ao país que esqueça as notas frias, os bois voadores, os frigoríficos de fancaria, o lucro agropecuário fictício, os pagamentos feitos com dinheiro vindo sabe-se lá de onde, o empréstimo não declarado à Receita, a rádio e o jornal adquiridos em moeda sonante e por meio de laranjas... Nada disso existiu, eis o que informa o Senado. Tudo não passou de uma alucinação coletiva.

Restou demonstrado que os políticos brasileiros não se sentem pessoas públicas. Eles pedem à nação que pare de atrapalhar suas vidas privadas. Recomendam ao eleitor que aceite, compulsoriamente, a tese de que o presidente do Senado é um homem bom. Aconselham aos jornalistas que deixem de fazer perguntas incômodas –O que o senador comeu hoje? Ou, por outra: Quem ele comeu ontem?

O país deve aceitar, babando na camisa, a existência de um patrimonialismo docemente arcaico, alegremente eterno. Ficou estabelecido que, no universo psicanalítico do Senado, é o privado que rege o público. E os senadores não devem nada a ninguém. Muito menos explicações.

Diante de um Renan que bate na barriga e diz “Brasília é a minha Murici”, não resta ao cidadão em dia com o fisco senão ouvir, respirar fundo, e seguir em frente, fingindo uma patológica normalidade. Seja maluco, caro leitor. E não encha mais o saco.

Ao optar pelo impasse, ao dar sobrevida à crise, o Senado virou as costas para a sensatez, fez uma opção pela delinqüência, deu as mãos à desmoralização. Há muito não se via um ataque tão frontal à democracia. A política vai se consolidando como um parafuso espanado. Roda a esmo, incapaz de dar solução às suas próprias crises. Que não reclamem depois das loucas divagações berzoínicas, do desvario de um Brasil sem Senado. Os senadores suicidaram o Senado.

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Anônimo disse...

O POVO MARANHENSE ESTÁ ENOJADO COM MAIS ESSA TRAMA ARQUITETADA PELOS SENADORES SARNEY E SUA FILHA ROSEANA PARA SALVAR A PELE DE ALGUÉM COM UM PASSADO E PRESENTE TÃO PARECIDO COM O DELES.

Anônimo disse...

Para compor a lista. Informação publicada na coluna Bastidores do Imparcial de 13.09.2007
Trocas no TJ
A jornalista Helena Barbosa assumiu a Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça no lugar do jornalista Felix Alberto Lima, que estava no cargo desde a gestão de Milson Coutinho. Helena é mulher do também jornalista Rômulo Barbosa, diretor de jornalismo da TV Mirante. Madalena Serejo teria passado uma vassourada nos cargos de direção do órgão, como, aliás, tem sido regra naquele poder toda vez que há troca de presidente.