quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Alguém pode me explicar por quê?

Serei curto e grosso. José Sarney já foi ou ainda ocupa os cargos de:

Resumindo foram 10 anos como Deputado Federal, 5 como Governador do Maranhão, 15 anos como Senador pelo Maranhão, mais 5 anos como Presidente da república, 4 anos como Presidente do Senado Federal e já 11 anos como Senador pelo Amapá.

Se ele chegar aos 85 anos (em 2015, quando termina o mandato como Senador do Amapá) serão 60 anos de poder e passagem por cargos eletivos, inclusive pelo maior posto possível de ser alcançado no âmbito do Executivo, o de Chefe da Nação, Presidente da República.

E então a pergunta que não quer calar: Diante desses atuais 50 anos, tendo o poder até de controlar o país nas mãos, porque o Maranhão não se tornou uma potência de crescimento. Por que é hoje um dos Estados mais pobres da Federação?

Tem explicação? Alguém pode me explicar?

14 comentários:

Unknown disse...

Também estou atrás dessa resposta. Alguém aí do "grupo" para nos dar uma explicação plausíve???

Anônimo disse...

POdes Crêr!

SAfadeza da pior...
Parabéns pelo blog, canal de veiculação de nossas insatisfações, indignações, denuncias...

Keep your PUNK attitude !

Vaniafrazão disse...

Existe uma razão simples, o conhecimento leva a questionamentos, o desenvolvimento social e econômico acaba com os atrelamentos politicos, por quais razões Sarney gostaria de fazer isso? Ele simplesmente tem como livro de cabeceira "O principe de Maquiavel"
Grande abraço, Rick

Anônimo disse...

parabéns ricardo santos e obrfigado por nos brindar com este blog sempre voltado para fatos verdadeiros e comprometido sempre na defesa do maranhão e sem medo da raposa felpuda que ainda hoje se julga temido por todos. continue firme em sua trincheira de luta, pois soldados para acompanha-lo nesta guerra não faltarão

Anônimo disse...

mais uma vez você foi de uma felicidade extrema ao comemntar sobre as seis décadas de sarney sempre entranhado no poder preocupado só com seu próprio nariz usando e abusando do maranhão para amealhar poder e fortuna sem se importar com seu desenvolvimento, com sua pobreza.
e mesmo no crepúsculo de sua vida sarney ainda encontra coragem para sair em defesa de renam calheiros, protagonizante do maior escândalo político que esse país teve conhecimento, indo contra a vontade de uma nação inteira. esse é zé sarney que só se importa em estar no poder não interessando para isso os métodos usados.

Anônimo disse...

Ricardo
Sua instigante pergunta impõe-me curiosamente à lembrança uma categoria da espécie animal que precisa destruir ou devorar para viver: a dos PREDADORES.
Este original e aparentemente ilógico “fenômeno” que você aborda com tanta propriedade, remete-me, através da maravilhosa arte da literatura, ao escritor angolano Pepetela - prêmio Camões de 1997 - em seu mais recente livro denominado “Predadores”, onde é retratado “o grupo social personificado por Vladimiro Caposso, alguém que muda o seu passado e até o seu nome para escalar os degraus da política e das finanças, a fim de conseguir benefícios próprios e para a família... Tem uma influência enorme porque domina o aparelho de Estado"...
Na ficção cientÍfica os Predadores, são uma espécie apresentada nos filmes, conhecidos principalmente por seu dispositivo de CAMUFLAGEM, o que lhes permite ficar quase totalmente invisível quando lhes convém, para executar suas tétricas funções.
Em zoologia “Predação é o hábito alimentar de muitos animais, que procuram ativamente as suas presas, que são outros animais mais frágeis, os perseguem e capturam.
Na Psicanálise Freud explorou o conceito de que existe um conflito dentro das pessoas. O conflito seria de um instinto animal, não aceito pela sociedade, causando então uma resistência da pessoa ao mesmo. Esta reprime o instinto para o inconsciente e procura substituí-lo por outros métodos de compensação. E em sua teoria, Freud identifica vários métodos de compensação.
As mentes lúcidas, sãs, humanistas, quando desfrutam do Poder, buscam cercar-se de um povo que desfrute de bem estar social e progresso, pois assim se sentem felizes, recompensadas. Pensam no COLETIVO e a História está cheia de exemplos.
Desgraçadamente em nossa terra ocorreu o contrário, REGREDIMOS, e as dolorosas cifras de baixíssimo IDH e a vergonhosa miséria reinante são irretorquíveis.
Não tenho a pretensão de responder à complexa e angustiante questão colocada por você, mas espero que os itens apontados contribuam para a reflexão sobre a PERGUNTA que jamais calará nos espíritos esclarecidas e orientadas por valores cristãos, incomodados com o espetáculo triste de atraso em que mergulhamos durante tantas décadas.
Atenciosamente a leitora
Magdala Domingues Costa

Anônimo disse...

É SIMPLES MEU CARO RICARDO,ESSA SARNEYZADA SÓ PENSA EM BENEFICIO PRÓPIO E NO PODER,SE ELES SE IMPORTASSEM COM O ESTADO DO MA QUE FOSSE 10% DO SEU PODER POLÍTICO NO BRASIL,JÁ ESTARIAMOS SATISFEITOS.
MAS A SARNEYZADA PREFERE QUE O POVO DO MA SEJA MISERAVÉL E SUBMISSO A ELES,PRA QUE ELES SEMPRE TENHAM TODO TEMPO UM POVO PARA MANOBRAR,MAS ACREDITO QUE PELO MENOS AQUI NO MA AS FORÇAS DO SARNEYZISMO ESTÃO ENFRAQUECENDO DEPOIS DA VITÓRIA DE JACKSON LAGO EM CIMA DA SENADORA GAZETEIRA ROSEANA MURAD.
ESPERO QUE UM DIA QUANDO MINHA FILHA DISSER QUE MORA NO MA,NÃO IRÃO MAS FALAR DESSA MALDIÇÃO QUE FOI O SARNEY NA HISTÓRIA DO NOSSO ESTADO.

Anônimo disse...

Os inocentes propósitos midiáticos de José Sarney
Edson Spenthof

“Nunca exercemos o poder de maneira pessoal”, responde José Sarney à pergunta de CartaCapital sobre a possibilidade de uma oligarquia maranhense liderada por ele. “Somos gente simples. Tenho 14 irmãos; tinha, porque hoje são 11. Vivemos lá, casamos no Maranhão, os meus filhos estão lá, os filhos deles estão lá. Gente de classe média. A única participação em empresas é relativa à atividade política: jornal, rádio e televisão” (os destaques são meus).
“Mas isso não faz a diferença?”, insiste a revista, interessada em demonstrar o poderio dos Sarney no Maranhão – a entrevista publicada às páginas 40 e 41 da edição 369, de 23 de novembro de 2005, é uma continuação da matéria “Reinado sob ameaça”, que se estende pelas 10 páginas anteriores. “Isso não é ter grupo econômico. Temos uma pequena televisão, uma das menores, talvez, da rede Globo. E por motivos políticos. Se não fôssemos políticos não teríamos necessidade de ter meios de comunicação” (novamente, os grifos se fizeram necessários).
Fosse teórico da comunicação, o todo-poderoso senador que, além deste e de outros, ostenta os títulos de ex-presidente da mesma República e imortal da Academia Brasileira de Letras, teria nos dado uma dor de cabeça a mais com suas explicações. Teríamos de gastar muita tinta, saliva, papel e outras energias renováveis e não-renováveis para pedir à sociedade, principalmente aos estudantes de comunicação, que esqueçam tudo o que já foi dito sobre a finalidade da mídia. Ou, então, o que é bem mais provável, nos veríamos obrigados a implorar que não acreditem nesse teórico, pois sua teoria poderia estar baseada na defesa de interesses individuais e não nos mais altos princípios filosóficos e científicos.
Sejamos justos: fins econômicos a serem alcançados com a mídia não estão confessados na entrevista de Sarney; apenas o legítimo direito de uma família de “classe média”, como a dele, obter meios de comunicação para ingressar e se manter na profissão de político. Então, os meios de comunicação são mesmo só meios, feitos sob medida para o ingresso e a manutenção nessa atividade. Deve ser por dois honrosos objetivos: ter uma profissão como outra qualquer (a de político), viver dignamente do salário de classe média que ela proporciona, e ainda, de quebra, dedicar-se a nobres objetivos sociais. Valer-se desses meios e da política para o enriquecimento, o poder e a vaidade pessoal, nem pensar!
Sarney deu azar! Tentou explicar o inexplicável de um lado e caiu no impublicável de outro. Isso também acontece com gente de classe média e sem poder como ele. C’est la vie!"
Meu caro amigo Ricardo, não resta dúvidas de que Sarney usa o seu império de comunicação para se manter vivo na profissão de político.
Político de carreira!!

Anônimo disse...

Parabéns Ricardo, vc realmente nos surpreende a cada postagem. Sua seriedade sem demagogia ou gabolice nos permite uma leitura de qualidade. É informação de quem, realmente, entende que o Maranhão que os maranheneses querem, repito, os maranhenses, é de vida digna e livre de quem o sangra todos essas dácadas.

Anônimo disse...

Ele só ocupa cargo ainda pq o pacto dele com o diabo ainda não acabou!!!!mas deixa q tá já já acabando!!!

Anônimo disse...

aspone

caro ricardo. estou aqui novamente para detonar os blogs miranteanos.

o marcos deca finalmente admitiu, no comentario de hoje, que houve estardalhaco e superexposicao na operacao navalha. confira vc mesmo. (ele admite ao afirmar que a PF ira mudar seu modo de atuacao, logo...)

o decio mostra uma foto de ontem, do diretor da alcoa, e o ministro walfrido mares da guia, anunciando realizacoes para o MA. entretanto, na casa de fernando sarney.
quanta vergonha.
alguem avisa pro dono da Alcoa, para da proxima vez que ele vir anunciar algo no MA, para fazer isto em praca publica, e nao na casa de um do cla sarney. afinal, o MA nao tem mais dono. alias, o maranhao agora e do povo.

Anônimo disse...

OLHA AI POR ONDE ANDA A NOSSA "ILUSTRE" SENADORA, FAZENDO FESTA PARA OS CORRUPTOS.


"Cassadores falam; defensores votam", diz renanzista antes do resultado final
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

"Os cassadores falam; os defensores votam." A frase, proferida já no final da sessão de seis horas que absolveu Renan Calheiros por um de seus principais aliados, Gilvam Borges (PMDB-AP), traduz o clima do que ocorreu a portas fechadas no plenário do Senado. Constrangimento, tensão, bate-boca e provocações mútuas.
A tônica dos discursos de Renan e de sua tropa de choque foram os ataques à imprensa. O primeiro a usar desse argumento foi Almeida Lima (PMDB-SE), que chamou a mídia de "abjeta, impudica e desqualificada". "Qual o Senado que desejamos? Livre e autônomo ou uma imprensa que pretenda nos substituir? A imprensa com interesses escusos", discursou Almeida Lima.
Os 13 deputados que obtiveram liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) para acompanhar a sessão foram alvo de hostilidade, ironias e desconfiança. Sentados na tribuna de honra, o grupo atendia a seus telefones celulares. Eram repórteres ligando.
Os peemedebistas Gilvam Borges e Wellington Salgado (MG) passaram a sessão caminhando pelo plenário e cochichando. Salgado, notabilizado pela defesa de Renan no Conselho de Ética, chegou a se irritar com o discurso de Marisa Serrano (PSDB-MS) pela cassação: "Não consigo mais ouvir! Só mentira!". Ele e Valdir Raupp (PMDB-RO) protestaram contra o pedido dos tucanos para que fossem usados os microfones durante os discursos.
Sem microfones ligados, havia dificuldade em acompanhar os discursos, muitos dos quais foram ignorados. Jefferson Peres (PDT-AM) abandonou a sessão por cerca de uma hora para ir almoçar bacalhau e refrigerante light.
O pepista Francisco Dornelles (RJ) calou o plenário ao dizer que questões fiscais, "que poderiam atingir qualquer senador", não são suficientes para configurar quebra de decoro. Apenas cinco renanzistas discursaram: além de Dornelles, Almeida Lima (PMDB-SE), João Tenório (PSDB-AL), Sibá Machado (PT-AC) e Ideli Salvatti (PT-SC) -os dois últimos discretamente.
Grande parte da tropa de choque de Renan, confiante na vitória, optou pelo silêncio. Valdir Raupp (PMDB-RO), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Salgado e José Sarney (PMDB-AP) ficaram mudos.
Aloizio Mercadante (PT-SP), que se absteve na votação, inscreveu-se para falar após o fim do prazo e não teve permissão para usar o microfone. Em comparação, 15 senadores pediram a cassação.
Renan só se alterou quando foi acusado de "burrice" por Demóstenes Torres (DEM-GO). "Não admito falta de respeito", retrucou o presidente do Senado. Torres desculpou-se e mudou o termo para "pouca inteligência". Ao receber o veredicto, às 17h17, Renan levantou-se e sorriu. Logo uma fila de cumprimentos se formou. A líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA), não conteve algumas lágrimas. Ela foi a anfitriã da comemoração renanzista à noite.
(VERA MAGALHÃES, FÁBIO ZANINI E SILVIO NAVARRO).

Anônimo disse...

Meu caro Ricardo, o Professor foi buscar no fundo do baú um trecho dessa matéria OS PROPÓSITOS MIDIÁTICOS DE JOSÉ SARNEY. É uma matéria sempre atual. "fins econômicos a serem alcançados com a mídia não estão confessados na entrevista de Sarney; apenas o legítimo direito de uma família de “classe média”, como a dele, obter meios de comunicação para ingressar e se manter na profissão de político" É isso msmo. Sarney usa o seu império de comunicação para não perder o seu "emprego".
Parabéns!!!

Mano B. Rock disse...

Simples, na cabeça de um oligarca não há espaço para nada mais que poder, dinheiro, ganância imensurável, desprezo pela vida dos menos favorecidos!