
Quem escreve é dependente. Absolutamente dependente!
Somos dependentes de nossa ideologia, de nossas crenças, de nossa formação moral e intelectual, de nossos sentimentos (amores, ódios, ressentimentos), dos patrocinadores (quem tem), do nosso caráter (bom ou mau), enfim... Penso que a palavra "independência" na boca de quem escreve, é mera retórica.
Falo nisso porque o Jornal Extra "teorizou" sobre independência, ao falar do nosso humilde blog. Não tenho a oportunidade de ler diariamente este jornal. Mas, nas vezes que li o Extra, percebi que se trata de um jornal irreverente e às vezes até engraçado (quando não descamba para a grosseria).
Sobre essa história de independência dita pelo Extra, percebo que no caso de muitos jornais que circulam ou tentam circular hoje em São Luís, o dono bota "a curica no ar" e fica a espera de "um sacalão" (um gesto que movimente o jornal).
Um gesto que pode ser de Zeca Pinheiro(leia-se governo do Estado), de Andréa Viana(leia-se Prefeitura), de Jorge Vieira(leia-se Assembléia Legislativa), de Félix Alberto(leia-se Tribunal de Justiça) ou de Fernando (o filho do Coroné). A curica (ou o jornal como queiram) pende de acordo com a intensidade e o tamanho do gesto. Não quero generalizar, mas alguns me dão essa impressão.
De minha parte, eu só quero ver o mar pegar fogo para comer peixe-frito. Também não tô muito a fim de saber quem pintou o céu de azul (se foi Sarney ou o nosso atual governador) só quero o resto da tinta, que poderá até servir para pichar nas ruas de São Luís: XÔ MENTIRA!
Somos dependentes de nossa ideologia, de nossas crenças, de nossa formação moral e intelectual, de nossos sentimentos (amores, ódios, ressentimentos), dos patrocinadores (quem tem), do nosso caráter (bom ou mau), enfim... Penso que a palavra "independência" na boca de quem escreve, é mera retórica.
Falo nisso porque o Jornal Extra "teorizou" sobre independência, ao falar do nosso humilde blog. Não tenho a oportunidade de ler diariamente este jornal. Mas, nas vezes que li o Extra, percebi que se trata de um jornal irreverente e às vezes até engraçado (quando não descamba para a grosseria).
Sobre essa história de independência dita pelo Extra, percebo que no caso de muitos jornais que circulam ou tentam circular hoje em São Luís, o dono bota "a curica no ar" e fica a espera de "um sacalão" (um gesto que movimente o jornal).
Um gesto que pode ser de Zeca Pinheiro(leia-se governo do Estado), de Andréa Viana(leia-se Prefeitura), de Jorge Vieira(leia-se Assembléia Legislativa), de Félix Alberto(leia-se Tribunal de Justiça) ou de Fernando (o filho do Coroné). A curica (ou o jornal como queiram) pende de acordo com a intensidade e o tamanho do gesto. Não quero generalizar, mas alguns me dão essa impressão.
De minha parte, eu só quero ver o mar pegar fogo para comer peixe-frito. Também não tô muito a fim de saber quem pintou o céu de azul (se foi Sarney ou o nosso atual governador) só quero o resto da tinta, que poderá até servir para pichar nas ruas de São Luís: XÔ MENTIRA!
4 comentários:
Sr. Ricardo Santos
Louvo a criação deste blog maranhense porque é um meio independente de expressão em nossa terra, onde as telecomunicações são dominadas por um poderoso sistema “auto-doado” e, naturalmente, tendencioso, o que dificulta a formação do que se convencionou denominar consciência crítica. O poderio econômico impõe-se; opor-se é quase impossível, é luta desigual.
Sou apolítica e avessa a ideologias por motivos de foro íntimo, mas minha idealização sobre um país desenvolvido e socialmente justo, apóia-se na certeza de que tal objetivo só poderá ser alcançado através da base sólida da EDUCAÇÃO, entendendo-se o vocábulo em sua mais ampla acepção.
Graças à maravilha da internet consegui acessar os jornais maranhenses on line, e através da leitura dos mesmos passei a me inteirar melhor sobre os fatos. Desenvolvi, conseqüentemente, um juízo mais exato a respeito do panorama político, social e econômico de nossa terra.
Sou apenas uma “internauta” anônima, que resolveu manifestar-se da maneira a seu alcance, guiada pela sensibilidade.
O maranhense que ocupou a presidência da República, por obra e graça do acaso, nada acrescentou para propiciar o progresso do Estado. Depois “aterrissou” no Amapá, e de lá ainda imagina tanger a “tropa”, sem ao menos possuir domicílio eleitoral em “sua terra sua paixão”.
Parece-me absurdo, surrealista mesmo. Outrossim, constata-se que crescemos “para trás e para baixo”. Como explicar tanto atraso, miséria, incúria com a educação básica, saúde, o baixíssimo índice de IDH, endemias e outros indicadores lamentáveis? E pior, o mais anacrônico de todos os disparates, em pleno século XXI vislumbrar a existência de “faraós”, “sátrapas”, “donos”, como se queira definir.
Capitanias hereditárias, suseranias, cultos personalistas, perdem-se nas brumas do passado, pertencem à História. Vivemos o alvorecer do século XXI onde “ativos” atrasados não possuem vez em um mundo globalizado e competitivo.
E apesar de dolorosos contrastes sociais, o Brasil tem peso no cenário mundial: fabrica e exporta aviões, possui uma das empresas petrolíferas mais conceituadas do mundo, um parque industrial e comercial respeitáveis, a pecuária brasileira emergiu do século XVIII para liderar o mercado mundial (fonte: revista “Veja”) enquanto o Maranhão imergiu em todos os aspectos.
A nossa pífia representação senatorial pode ser conferida facilmente. Quais foram os projetos importantes apresentados pela trinca que nos representa, digamos, nas últimas décadas? Alguém consegue citar? Destacam-se como?
Guardados os limites da ética, a única vertente capaz de fazer retroceder este quadro perverso é o uso responsável da PALAVRA. Os que navegam na internet são mentalmente independentes, optam sem vínculos a qualquer orientação que não a de seus conceitos morais.
Acesso blogs e portais que me pareçam interessantes e, despretensiosamente, costumo manifestar-me. Move-me o objetivo de contribuir para a difusão de valores éticos, aparentemente em desuso.
Aplaudo uma vez mais a iniciativa que somará esforços aos que sinceramente pugnam por um futuro mais digno, promissor e urgente para nosso Maranhão.
Cordialmente a conterrânea
Magdala Costa
Conterranea Magdala, eu que agradeço sua expressiva participação, apareça sempre, as portas estão abertas.
RICARDO, PELO VISTO CV COCLOCOU O DEDO NA FERIDA ABERTA DESSE PESSOAL.
CASO CONTRÁRIO O JORNAL EXTRA, QUE NÃO FEDE NEM CHEIRA NO JORNALISMO MARANHENSE NÃO ESTARIA TÃO PREOCUPADA EM QUESTIONAR SE ESTE BLOG É OU NÃO INDEPENDENTE.
VC CERTAMENTE É DEPENDENTE SOMENTE DE SUAS IDÉIS, CONVICÇÕES E IDEOLOGIA, AO CONTRÁRIO DE ALGUNS QUE DEPENDEM EXCLUSIVAMENTE DAS MIGALHAS DO PODER PÚBLICO.
ainda tem o sacalão de Ricardo Murad. Helena Heluy e Washington Luis Macaxeira
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