domingo, 20 de janeiro de 2013

A cara do ladrão…



Não existe nada melhor do que abrir o jornal e ler um bom editorial. Na manhã desse domingo(20), ao abrir o Jornal Folha de São Paulo (versão on line) me deparei com uma matéria curiosa, onde um ex-prefeito de São Paulo foi obrigado pela justiça internacional a devolver o dinheiro que foi roubado do Brasil.
Absurdo? Não, nos países desenvolvidos a justiça funciona diferente do Brasil, ela condena os verdadeiros culpados…
Se a moda pega? Imaginem quanto dinheiro do Brasil (Maranhão, São Luís) teria que ser devolvido?
Mas voltemos a São Paulo, ao “caso Maluf”.
O intrigante nesse assunto abordado pela Folha, é que depois de muito tempo, após ser liberado por todos dos juízes e das leis brasileiras, alguém de outra nação viu que algo estava errado e, enfim, condenou Maluf. Que vergonha para os brasileiros.
Após o ocorrido, muitos leitores escreveram para o jornal; gente que se sentiu lesada, traída e roubada, numa demonstração de patriotismo (que se importa e luta pelo seu país) mostrou a cara, escrevendo para o jornal, dando sua opinião sobre o assunto.
No artigo da Folha foi destacado o verdadeiro papel da justiça daquele país, que, diferentemente do Brasil, onde os ladrões parecem contar com a cobertura da justiça… Nos outros países, existem políticos sujos, claro, pois, a corrupção existe no mundo inteiro, mas o que os juízes brasileiros, na sua grande maioria estão fazendo?
Será que no Brasil a instituição “JUSTIÇA” ficará comprometida por encobrir escândalos? Até quando este importante PODER, que tem a finalidade de mostra a cara dos verdadeiros ladrões, vai escondê-los?
Maluf terá de devolver R$ 57,9 milhões à Prefeitura de São Paulo
Por Mário César Carvalho de SP
A corte de Jersey chegou ao valor final que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) terá de devolver à Prefeitura de São Paulo por causa de desvios de recursos entre 1997 e 1998 –US$ 28,3 milhões, o correspondente a R$ 57,9 milhões quando se corrige o valor pelo dólar comercial.
A sentença com o valor foi divulgada nesta sexta-feira em Jersey, uma ilha no canal da Mancha, ao lado da Inglaterra. À época em que a Corte de Jersey condenou Maluf, em 16 de novembro do ano passado, os juízes divulgaram apenas o valor original dos recursos desviados: US$ 10,5 milhões.
A corte estabeleceu que esse valor foi desviado em fevereiro de 1998 e corrigiu o montante para a data da condenação (16 de novembro de 2012). Foi aplicada a taxa de juros do Tesouro dos EUA mais 1%.
Maluf também foi condenado a pagar os custos da prefeitura com o processo. Há estimativas de que esse valor possa chegar a R$ 9 milhões, mas a prefeitura ainda não tem um cálculo oficial de quanto foi gasto na contratação de advogados britânicos desde fevereiro de 2005.
Maluf foi condenado a devolver porque a corte de Jersey conclui que ele e seu filho Flávio Maluf controlavam duas empresas offshores que receberam os US$ 10,5 milhões: a Durant International e a Kildare Financial.
Maluf nega ser o controlador dessas empresas. A Justiça de Jersey tem no processo documentos assinados pelo ex-prefeito.
O valor, segundo a justiça de Jersey, foi desviado durante a construção da avenida Àguas Espraiadas (depois rebatizada de Roberto Marinho) entre 1997 e 1998, quando Celso Pitta, indicado por Maluf, estava na prefeitura.
A corte frisou na sentença que o desvio foi arquitetado quando Maluf estava na prefeitura, entre 1993 e 1996. Continue lendo clicando aqui:

Nenhum comentário: