"É a encarnação do mal.
Pulsa-lhe o peito Ermo de amor,
deserto de piedade...
Tem o olhar de uma deusa e o alivio aspeito
Das cruentas guerreiras de outra idade.
O lábio ao ríctus do sarcasmo afeito
Crispa-se-lhe num riso de maldade,
Quando, talvez, as pompas, com despeito,
Recorda da perdida majestade.
E assim, com o sieo ansioso, o porte erguido,
Corada a face, a ruiva cabeleira
Sobre as ampas espáduas derramada,
Faltam-lhe apenas a sangrenta espada
Inda rubra da guerra derradeira,
E o capacete de metal polido..."
Deve ser a inspiração de um poeta que na época deve ter-se indignado com algum velho Monarca que fazia do seu feudo surgir uma filha guerreira.
Nada parecido com o nosso Maranhão.
(Enviada por Frederich Marx S. Costa, bacharel em Direito, Viana MA)
(Enviada por Frederich Marx S. Costa, bacharel em Direito, Viana MA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário