quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

SUCESSO DA PARALISAÇÃO DO TCE

A paralisação do TCE foi um sucesso. Cerca de 200 funcionários efetivos estiveram realmente presentes. Momento marcante foi quando todos deram as mãos no meio da avenida, numa tentativa de abraçar o TCE e cantaram o Hino Nacional.

As faixas gritavam “Abaixo o Nepotismo”, Xô Funcionário Fantasma”. Todos estavam vestidos de preto e na camisa bem grande: EU TRABALHO”!!!!

Nos próximos dias mais fotos.

15 comentários:

Anônimo disse...

Apesar da absolvição de Renan Calhorda, a sociedade brasileira não joga a toalha. Prova disso foi a brilhante ação cívica promovida pelos fncionários honestos do TCE nesta histórica quarta-feira de dezembro. O ato enobrece o povo maranhense e mostra que a minoria de bandidos age isolada e contra a maioria da sociedade que sustenta com seu sagrado suor a máquina pública. Publiquem mais fotos, ecoem por todos os cantos da ilha o sentimento de revolta daqueles que só querem moralizar( de verdade !) o serviço público.
Xô Picaretas ! Xô Contracheque Fantasma ! Por um TCE livre, isento e soberano a serviço da sociedade trabalhadora.

Anônimo disse...

Louvável essa atitude dos servidores do TCE, já estava na hora de acordarem para esses absurdos cometidos por esses pseudo-conselheiros, que após não obterem mais êxito em suas também pseudo-carreiras políticas vão se pendurar nas mamatas do TCE e ainda levam toda a família e amigos na babagem. é uma vergonha! força servidores!!! na próxima mobilização, se quem não é servidor puder participar estarei junto com vocês! NÃO EXISTE CONQUISTAS SEM LUTAS!

Anônimo disse...

Decio Saraminda, espião predileto do ex-Dono do MA, está metido numa caixa de marimbondos de fogo pois sua exoneração do cargo fantasma que ocupa no TCE já está no prelo graças a pressão dos (e)leitores maranhenses.
A mobilização de hoje merece o Nobel, o Pulitzer, o Jabuti.
Viva as escritas do povo !Sempre certas pela linhas tortas dos podres poderes.

Anônimo disse...

Rindo às nossas custas
Na casa de Sarney, tropa de choque ri do "pobre relator"

Eugênia Lopes e Rosa Costa em O Estado de São Paulo

Renan comemora salvação do mandato ao lado do ex-presidente, um dos articuladores da estratégia

Depois da absolvição, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi direto para a casa do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) no Lago Sul - considerada o centro do poder do PMDB em Brasília. Ali, Renan foi recepcionado por meia dúzia de peemedebistas. Em setembro, quando foi absolvido no caso Mônica Veloso, a comemoração foi na casa da filha de Sarney, a líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA).

Sonoras gargalhadas eram ouvidas do lado de fora da casa. Renan, segundo um dos comensais, mais de uma vez se referiu ao senador Jefferson Péres (PDT-AM), que pediu sua cassação no Conselho de Ética, com a expressão “pobre relator”. O senador alagoano passou boa parte da comemoração ao telefone, agradecendo os votos que garantiram sua salvação.

Experiente em processos e renúncias, o ex-presidente do Senado e hoje deputado Jáder Barbalho (PA) marcou presença na festa. Pouco depois, juntaram-se aos convivas o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), e Roseana.

Cotado para assumir a vaga de ministro de Minas e Energia na cota do PMDB, Edison Lobão (MA), bateu ponto na casa do padrinho Sarney e do aliado Renan. Integrante da cota do parlamentar alagoano na administração federal, o ex-senador Sérgio Machado (CE), hoje no comando da Transpetro, chegou por volta de 23 horas.

Publicado ou Escrito por Chico Bruno

Anônimo disse...

Candidato a prefeito de São Paulo, em 1985, Jânio Quadros enfrentou Fernando Henrique Cardoso, que tinha o apoio do presidente (José Sarney), do governador (Franco Montoro) e do prefeito (Mario Covas), o engajamento de artistas da Globo e tanta confiança que até posou na cadeira do prefeito. O Ibope previu a vitória de FHC e Jânio chamou as pesquisas de "desonestas". O dono do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, disse que não o processaria por considerá-lo "um doente". Jânio ironizou:
- Ele deve ser melhor médico do que pesquisador.
Jânio venceu e desinfetou a cadeira usada por FHC.


Cláudio Humberto com Teresa Barros e Tiago de Vasconcelos

Anônimo disse...

Estamos irrestritamente solidários com esses funcionários do TCE/MA que não se conformam com a falta de moralização do órgão e tampouco com a permanência de funcionários fantasmas. Não é justo que quem realmente trabalha ganhe péssimos salários e quem não trabalha tem todos os benefícios e os salários mais altos. Vamos manter firme essa bandeira de luta.
Parabéns, amigos trabalhadores.

Anônimo disse...

Eu também trabalho.

O trabalho dignifica.

E quem não trabalha ?

Anônimo disse...

O JORNALISTA RICARDO NOBLAT, POSTOU ESTA PÉROLA EM SEU BLOG. ELE NOS MOSTRA EXATAMENTE QUEM É E COMO AGE ZÉ SARNEY, UM HOMEM, CUJO O PODER É SEU OXIGÊNIO.



O que Sarney é

Vestido preto no armário, sofá branco na sala de estar e José Sarney no poder têm algo em comum: funcionam.

Que não se espere deles nenhuma surpresa. No mais das vezes seu desempenho é mediano. Mas como seria difícil imaginar o mundo sem eles...

É por isso que Sarney pode se dar ao luxo de repetir que não é candidato à sucessão de Renan Calheiros na presidência do Senado. Porque pertence à categoria das coisas básicas.

O PMDB tem meia dúzia de aspirantes à vaga de Renan. Por ora, um deles continua sendo mais aspirante do que os outros - Garibaldi Alves (RN).

O excesso de aspirantes significa que o partido não tem um candidato natural. À sua época, Renan foi um candidato natural.

Por favor não confundam candidato natural com vestido preto ou sofá branco.

Qualquer mudança na conjuntura altera a condição de naturalidade de um candidato. Vestido preto e sofá branco independem da conjuntura. Estão acima e a salvo dela. São ítens atemporais.

Sarney tornou-se atemporal depois de quase seis décadas de política. Foi deputado federal pela primeira vez no remotíssimo ano de 1955. Desde então nunca mais esteve fora do poder. Pode ter estado em desacordo com ele, mas excluído dele, jamais.

Presidentes da República foram depostos (Getúlio Vargas, João Goulart e Fernando Collor). O caráter do regime político mudou mais de uma vez (presidencialista, parlamentarista no início dos anos 60 e novamente presidencialista).

A democracia naufragou em 1964 e cedeu lugar a uma ditadura militar que durou 21 anos. De início branda, quase envergonhada, ela tirou a máscara e se assumiu como tal em dezembro de 1968. Parte dos anos 70 foi a mais sombria da história política recente do país.

O fracasso do modelo econômico bancado pelos generais deixou a ditadura exangue. Começou então a abertura política lenta e gradual.

A democracia acabou por se restabelecer com a eleição indireta para presidente da República de Tancredo Neves, avô de Aécio Neves, atual governador de Minas Gerais.

O vestido preto, o sofá branco e Sarney atravessaram incólumes todos esses turbulentos anos.

De presidente do partido que apoiava a ditadura, Sarney se fez vice de Tancredo, o primeiro civil que sucedeu a cinco generais presidentes. Com a morte de Tancredo, substituiu-o em definitivo.

Por mais de 15 anos, Lula quis ver Sarney pelas costas - de preferência aposentado e cuidando dos netos no Maranhão. De 2002 para cá não abre mão de tê-lo ao seu lado.

Foi Sarney que mudou? Não. Foi Lula que aprendeu a cantar "Metamorfose Ambulante", de Raul Seixas.

Sarney é e será o que sempre foi - assim como o vestido preto e o sofá branco.

Não é candidato a presidente do Senado porque simplesmente não precisa ser. O Senado, se quiser, que se candidate a tê-lo como presidente.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_Post=83020&a=111

Anônimo disse...

e o décio sá, que sempre fala de deus e o mundo, que tudo sabe, que chama todo mundo de ladrão. por que não vem a público se defender dessa denúncia verdadeira de que ele vive pendurado no tce, exercendo cargo de chefia sem ser concursado e mesmo assim não aparece para trabalhar????

Anônimo disse...

tem que denunciar mesmo esse décio+sa+fado que além de empregar seus parentes na assembléia legislativa vive no tce recebendo salários sem trabalhar e ainda tem acesso à informações privilegiadas e as usa para arrancar dinheiro de prefeitos fazendo chantagem.

Anônimo disse...

o mais grave é que nenhum conselheiro aparece para negar denúncia feita pelos funcionários efetivos que os acusa de transformar o órgão em cabide familiar de empregos, e ainda conseguem acomodar gente da espécie desse décio sá, que vive a comer na cocheira dos sarney.

Anônimo disse...

é isso aí galera!!! bota mesmo esse peruca de sola pra fora daí, basta essa coisa escandalosa que foi batizar o prédio com o nome da patroa dele.

Anônimo disse...

É muito bom ouvir que servidores públicos estão brigando por algo que não seja somente salário. Ganhar bem é bom, mas o que adianta se futuramente vc não poderá usufruir essa riqueza. A marginalidade cresce à medida que recursos públicos são desviados. Na próxima esquina vc pode ser a próxima vítima.
Estão todos de parabéns!!! São dignos de seus salários.Desejo que todas as categorias se espelhem nesse exemplo, percam o medo e enfrentem a realidade, antes que seja tarde demais. Lembrem do desastre do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Anônimo disse...

Todos os conselheiros, que não são concursados (são indicados pela Assembleia Legislativa e pelos Governadores - Que mamata! não precisam estudar!) - têm parentes encastelados em seus gabinetes. Ser nomeado para um cargo desses é um presente dos "deuses". Só tem uma solução: alterar a Constituição Federal e acabar com essa pouca vergonha!!

Anônimo disse...

Rapaz! Larga do pé do Décio. Não sei qual é a sua sinecura, mas aposto uma mega Sena que tu tens inveja...